De O Globo: Um tombo de R$ 213 bi desde a capitalização Estatal - TopicsExpress



          

De O Globo: Um tombo de R$ 213 bi desde a capitalização Estatal vale agora R$ 240,9 bi, menos do que há três anos, segundo estudo da Economatica BRUNO VILLAS BÔAS (EMAIL) RIO — Três anos após realizar a celebrada capitalização de R$ 120,2 bilhões no mercado financeiro, com apoio do governo e participação de investidores privados, a Petrobras vale atualmente R$ 240,9 milhões na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), quase 50% a menos do que em outubro de 2010 (R$ 453,8 bilhões), quando concluiu a maior oferta da história mundial. Os dados foram levantados pela consultoria Economatica, a pedido do GLOBO, com base em números deflacionados. Com a perda de R$ 213 bilhões em valores de mercado no período, a companhia, que chegou a ser a terceira maior petroleira do mundo de capital aberto, ocupa hoje a décima posição do ranking. Os prejuízos ficam para os investidores e o próprio governo, que compraram ações da empresa na oferta. Coube à Petrobras, outra perda, a do posto de maior empresa brasileira para a fabricante de bebidas Ambev, que vale R$ 274,5 bilhões na Bolsa. — A Petrobras vale hoje menos do que ela valia, mesmo antes da capitalização. É como se a oferta tivesse sido jogada fora. Essa tendência de queda do valor de mercado começou em 2012, e pode ter relações com as interferências do governo na gestão da empresa — avalia Einar Rivero, economista da Economatica. Henrique Florentino, analista da Um Investimentos, destaca que uma série de fatores explica a perda de valor de mercado (que é a multiplicação dos preços das ações da empresa pelo total de papéis em circulação) da empresa. Ele cita a defasagem do preço dos combustíveis, o aumento de participação societária do governo, a obrigatoriedade de a estatal ter participação de pelo menos 30% nos projetos do pré-sal e os custos crescentes de empreendimentos na área de refino: — Se você pensar no que é melhor para o país, algumas das atitudes do governo podem ter sido benéficas para a população. Para os acionistas, entretanto, não foram positivas. É o caso do conteúdo nacional dos projetos. A regra exigida (de ter uma participação mínima da indústria local nos projetos de petróleo) é menos eficiente para a empresa, já que os projetos atrasam e ficam mais caros. Mas é melhor para a geração de empregos.
Posted on: Sun, 06 Oct 2013 03:26:18 +0000

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