De onde veio a ideia da cota racial em concursos? De acordo com a - TopicsExpress



          

De onde veio a ideia da cota racial em concursos? De acordo com a ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros, o projeto de lei enviado ao Congresso foi baseado em um estudo do governo que analisou o perfil das pessoas que ingressaram no serviço público nos últimos 10 anos. Segundo a titular da Igualdade Racial, em 2004, 22% dos funcionários públicos eram negros. Já em 2013, o índice atingiu cerca de 30% do quadro funcional. Ela espera a participação chegue a representar o mínimo de 50%. COTA EM CONCURSO PÚBLICO - SOU CONTRA. Conforme texto acima 30% dos funcionários públicos são negros, o que me faz concluir que os negros que quiseram e se esforçaram em passar nos concursos públicos conseguiram seu intento. Assim, vejo como eleitoreira a proposta da Presidenta Dilma em pretender que 20% das vagas para os concursos públicos sejam preenchidos obrigatóriamente por negros. Tal proposta deixa implícito que estes irmãos brasileiros não têm a competência necessária para passar em concursos pelos seus próprios méritos. Se é verdade que a população negra está no nível mais pobre da população penso ser correta a política de cotas sociais nas Universidades. Por esta medida damos condições a população mais pobre (maioria negra e brancos) de melhorarem o quesito educação/cultura, possibilitando que mediante seus esforços galguem posições de destaque nos vários setores da sociedade, seja na atividade privada como na pública. Aliás, todo o empenho do governo deveria estar voltado à educação de base de forma a dar o devido preparo aos nossos jovens da periferia de enfrentar a dura tarefa de ganhar o pão de cada dia. Mas isso não é feito. A escola pública está abandonada e nossos professores recebem parcos salários. Criamos assim o ambiente propício para que a classe mais abastada pagando escolas particulares nos primeiros anos de estudos tenham seus filhos habilitados para as melhores Universidades e melhores empregos. É criado assim um circulo vicioso no qual fica difícil haver a progressão social. E isso interessa à classe política e aos coronéis do nordeste na medida que favorece o jogo do dar migalhas à população. O povo pobre passa a admitir sua inferioridade e como seres inferiores aceita as migalhas como a bolsa família e agora as cotas em concursos públicos. De migalha em migalha os velhos coronéis do nordeste e os novos do sul/sudeste mantém o poder passado de pai para filho e destes, para os netos. Os que os negros e os brancos pobres têm direito e é dever o Estado proporcionar é uma educação de base de primeira qualidade. Uma educação que não cuide apenas do ensino da matemática e da gramática, mas que cuide acima de tudo da formação de verdadeiros cidadãos. Dimas Moreira da Silva, filho de um mulato das Alagoas.
Posted on: Sat, 09 Nov 2013 20:04:54 +0000

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