Decupei uma parte da fala do Coronel Robson Rodrigues da Silva, chefe do Estado-Maior Administrativo da Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro. 13:42 "O que eu acho que é extremamente positivo,no momento aqui, é que podemos identificar pessoas de boa vontade. Façamos nossas catarses... Eu peço desculpa em nome da corporação, qualquer ato,qualquer desvio, além de aqueles que... todos estão sendo apurados... A Polícia Militar, não, não se fecha, à ação de fiscalização do Ministério Público, muito pelo contrário, presta todas as informações, ao Órgão que têm que fiscalizar seu policial, Mas eu peço desculpa, antecipadamente, por qualquer ato, que minha Corporação produziu, e causou... ...algum desconforto... Nós estamos lutando, não é tão fácil, assim. E ...da mesma... forma que muitas pessoas aqui me conhecem, sabem, que eu estou aberto, também, a Corporação estará aberta, para receber qualquer denúncia, qualquer ato, que se, por ventura, for constatado, desvios... dos nossos, dos ideais que estamos construindo agora. Uma outra coisa, que eu gostaria de ressalvar, é, que nosso... Tem sido... Um momento muito... muito difícil de... A princípio uma compreensão, melhor, de pelo, pelo histórico das manifestações, aqui do Rio de Janeiro, o Batalhão de Choque, ele era acionado, e foi acionado, um número muito grande de vezes, logo... Na transição democrática, no periodo pós ditadura. Estou falando num momento democrático, o Batalhão de Choque. Ele... Eu era aspirante desse Batalhão, nessa época, e nós eramos acionados, constantemente, mas, em acionamentos, pontuais, eram numerosos, mas pontuais por (não entendi 1.) A partir daqui nos desenvolvemos, uma, uma doutrina, de identificar alguma liderança, e poder num primeiro momento, se possível, dialogar. Estava nas nossas... (não entendi2) o BOPE,notas de discussão? E foi lá que talvez, eu tenha aprendido que, a primeira ação policial, o primeiro uso da força, é o dialogo. E isso (gargalhadas) Eu gostaria de um pouquinho de respeito... (etc...) (Esporro do Marcelo Chalreo) Então nessa forma nós tínhamos um protocolo completamente inadequado, para... esse procedimento, dessas manifestações. Com o passar dos anos e a diminuição, dessas manifestações, Não havia mais a necessidade de, pelo que nós analizavamos, de nos mantermos, um efetivo, de um batalhão, acumulando, como força de controle de multidões. Então o Batalhão de Choque, ele foi adaptado para complementar um policiamento ordinário das outras unidades,visando a diminuição,dos indicadores de criminalidade e atuando, nas ocupações, no pré UPP. As unidades locais, elas, na época, naquele momento, elas tinham, o que chamávamos, força de choque, que precediam, que conduziam as manifestações, encaminhavam para locais já predeterminados, somente com uma atuação mais contundente, é que o Batalhão de Choque era acionado, entretanto, essas forças de Choque também foram desativadas, em virtude dos cenários que mudaram. De repente, se percebeu, e é isso que está sendo discutido lá, é que fez falta um adestramento, melhor..." Não vi a entrevista da MIDIANINJA com o DUDU. Mas agradeço pessoalmente a cobertura da Audiência Pública. Aceito as desculpas, Coronel, Mas discordo do senhor. O Batalhão de Choque está muito bem adestrado para atacar e prender, violentamente, manifestantes, principalmente no escuro e sozinhos, covardemente. Há uma estratégia de criminalização dos manifestantes, enquanto há uma tolerância, ABSURDA COM DEPREDADORES, VÂNDALOS, P2 ou o que quer que seja.
Posted on: Sat, 20 Jul 2013 20:51:09 +0000
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