Depois da 2ª Guerra Mundial, quando o mundo tomou conhecimento - TopicsExpress



          

Depois da 2ª Guerra Mundial, quando o mundo tomou conhecimento dos horrores do holocausto e dos campos de concentração, o termo “eugenia” foi totalmente desacreditado. Margaret Sanger não demorou a se distanciar da eugenia e passou a enfatizar o controle de natalidade como se fosse uma questão feminista. Hoje não se fala mais em eugenia. Infelizmente, porém, a filosofia por trás da eugenia ainda permanece. De modo geral, pode-se dizer que os argumentos originários a favor da eugenia tornaram-se os mesmos argumentos a favor do controle de natalidade, do aborto, da eutanásia e até da clonagem. Chesterton entendeu a situação. E isso em 1910, quando começou a escrever o referido livro, publicado apenas em 1922. Como em muitas outras ocasiões, Chesterton viu exatamente o que nós vemos, com a diferença de que o viu muito antes dos acontecimentos. A eugenia, assim como o aborto, fundamenta os seus benefícios em privar toda uma classe de seres humanos de sua humanidade. No caso da eugenia, eram os “inadaptados”, o que em geral queria dizer: os pobres, os fracos ou, simplesmente, os membros de determinada etnia que tinham filhos demais. No caso do aborto, alguém se beneficiaria da eliminação do mais fraco e indefeso dos seres humanos: o nascituro. Como diz Chesterton, com precisão assustadora: “Cuidam da vida dele com o objetivo de tirá-la”.
Posted on: Fri, 02 Aug 2013 20:50:31 +0000

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