Depois de ter sido insultado mais uma vez nas redes sociais, - TopicsExpress



          

Depois de ter sido insultado mais uma vez nas redes sociais, Vítor Cunha, do blogue Blasfemias, fez um Guia do animal social de caixa de comentários, com o qual concordo a 99%. Guia do animal social de caixa de comentários Isto não é um debate, é um texto. Se está a ler isto e considera o autor primário, você é estranho; se não lê o autor e o considera primário, você tem dons que deve aproveitar, como a Maya. O autor pode debater consigo. O autor não tem que debater consigo. O autor pode ter um erro formal no raciocínio – não é insultando a sua mãe que o perceberá. O autor pode estar errado – você também. O autor pode estar certo – e você não. Você pode assumir coisas sobre o autor baseadas no seu preconceito. Guarde-as para si. Você pode ler intenções do autor apesar de não estarem no texto. Guarde-as para si. Você pode achar que comentar num jornal, num blogue, no Facebook ou no Hi5 faz de si uma pessoa interessante, que até dá tareia aos autores; no entanto, talvez nunca tenha percebido exactamente o porquê dessas redes sociais e zonas de comentário serem tão populares. Comentários de “não é assim que se faz” só têm interesse se seguidos da descrição de como se faz. Criticar autores por falarem de diversos assuntos é um exemplo de você a falar de diversos assuntos. Acusar autores de quererem um lugar no governo/na autarquia/no rancho folclórico/na cabeceira da mesa/etc. pode ser interpretado como você simpatizar com a ideia de querer um lugar num outro governo/outra autarquia/outro rancho folclórico/no lugar central da mesa/etc. Cortesia e educação, tal como no mundo não-digital, pode originar maravilhas. Lembre-se, o autor pode sempre remover o seu comentário num blogue, no Facebook, etc., etc. Você é o convidado, porte-se como tal. Por fim, não assuma que o autor vai ler o seu comentário. Isso é só parvo.
Posted on: Wed, 20 Nov 2013 19:44:51 +0000

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