Desde a década de 1990, as doenças cerebrovasculares, - TopicsExpress



          

Desde a década de 1990, as doenças cerebrovasculares, especialmente os acidentes vasculares cerebrais (AVCs), são a principal causa de mortes no Brasil. Cerca de 84% dos AVCs correspondem ao tipo isquêmico. Ele ocorre quando uma artéria cerebral entope, reduzindo ou interrompendo o fluxo sanguíneo e, consequentemente, a oxigenação do cérebro. Essa falta de oxigênio resulta na perda repentina de funções neurológicas. Os AVCs são responsáveis por quase 100 mil mortes e por milhares de pessoas incapacitadas todos os anos no País. Geralmente, a obstrução da artéria cerebral ocorre em pessoas com mais de 40 anos e é causada por um coágulo, ou trombo, isto é, uma massa sólida de componentes sanguíneos, que se forma dentro de um vaso. Em certas circunstâncias, o coágulo pode ser dissolvido com o uso de um medicamento trombolítico. O Alteplase é o único autorizado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para o tratamento do AVC isquêmico. Em São Paulo, o Alteplase é utilizado desde 2008 em cinco hospitais da rede pública municipal. “O medicamento reduz o número e a gravidade de sequelas em 60% dos casos”, afirma o Dr. Domingos Costa Hernandez Junior, coordenador do Sistema Municipal de Atenção às Urgências e Emergências de São Paulo. O tratamento exige a aplicação de duas ampolas, cada uma ao custo de R$ 1.700. Além de reduzir as sequelas, esse medicamento também ajuda a diminuir o número de mortes, pois muitos óbitos acontecem por problemas que se instalam em decorrência da fragilidade do organismo após o acidente. “Muitas pessoas sobrevivem ao AVC, mas acabam morrendo depois por complicações como pneumonia e trombose venosa”, explica a Dra. Sheila Martins, neurologista coordenadora da Unidade Vascular do HC de Porto Alegre
Posted on: Sat, 27 Jul 2013 00:13:53 +0000

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