Deu certo. Eles venceram. Não existe nesta casa Material Humano - TopicsExpress



          

Deu certo. Eles venceram. Não existe nesta casa Material Humano pra mudança, pra (re)evolução. Somos escravos selecionados lá no passado. A história é cíclica. Entretanto, sempre foi dominada por poucas pessoas. As detentoras do conhecimento, da “sciencia”. O restante sempre foi escravo. “E os escravos servirão!”. Hoje está frase faz um sentido horrendo a mim. Entendo perfeitamente que a servidão é voluntária, e que existe resistência. Mas a resistência não é completa, pois sempre seremos influenciados pela ideologia dominante – e também pelas ideologias não dominantes. Ou seja, por várias ideologias. E temos o vício feio de adequar a ideologia que melhor nos servem, e transforma-las em verdade absolutas, em dogmas ou doutrinas. Por mais que encontremos com a racionalidade: com a razão óbvia e nítida em nossa fronte. Mesmo assim, não temos controle sobre os aspectos macro daquilo que entendesse por inconsciente. Inconscientemente temos outro mania preguiçosa, inventamos o inconsciente para justificar ou esconder o que nossa consciência não quer confrontar, entender. Aquilo que queremos que permaneça no escuro, oculto. O inconsciente é perfeitamente consciente. Agora tem que ter coragem e querer compreender. Como nossa espécie escolhe sempre o caminho mais fácil, logo, é melhor deixar o inconsciente quietinho em seu canto. É seguimos sofrendo com as consequências de nossos delitos e esconderijos. Os traumas vão se acumulando, geração a geração. É com a dinâmica agora, portanto por hora, liquida do tempo, os traumas afloram com maior facilidade. Criam raízes, galhos, florescem e frutificam, e nos dominam por completo. Este é o desafio para sair deste estado de escravos voluntários e avançar rumo o desenvolvimento da liberdade do Verbo. No entanto, como dito anteriormente é muito mais fácil ficar no estádio cômodo. Sossegado. Quieto. Parado. Reprimido por aquela “velha opinião formada sobre tudo”. A forma de domínio já foi através de diversas técnicas. Na cíclica história o método caminha até que não sustente mais suas divindades. Suas esquizofrenias e contradições. Por que o universo é contraditório. Estamos sempre na luta entre o bom e o ruim. Neste diálogo dialético entre a ocitocina e a adrenalina. Na química filosófica resultante de nossa imaginação. É foi esse o novo método de controle inovador. “Admirável mundo novo”. Xuxu é nosso conteúdo, é tudo que nos contém. Xuxu parece ter gosto: mas não tem. Parece ter cheiro: mas não tem. Parece água: mas não é. É ainda tem o poder de baixar a pressão. Ou seja, permite que nossa relapsa indignação nos deixe calminhos, calminhos. Sim amigos, estou falando dos métodos de controle modernos. A manipulação dos sentimentos. A implantação das opiniões de massas. São os tempos das grandes massas. Tempos dos estádios de futebol, dos grandes eventos, das grandes aglomerações humanas. Tudo que é “bom”, logo é de tamanho gigantesco, megalomaníaco. Nesse ponto, a cultura nos permite decifrar o enigma da esfinge. Afinal, como diria Raul Seixas: “A Arte é o espelho social de uma época”. Avaliar os fenômenos culturas nos permite vislumbrar a dimensão potencial em que a uniformização da cultura, a padronização dos pensamentos. No modelo proposto, haverá elementos dispersos e diversos (como sempre ouve na história). Entretanto a grande massa, a média mediana comum permanecerá pensando dentro dos limites da camisa de força imposta ao que é Certo ou Errado: a dita e (re)dita “moral”. A ética da estética não é construída da base para o topo da pirâmide. Ao contrário, o topo da pirâmide pensante (os detentores da “sciencia”) lançam diversas de suas opiniões, de acordo com seus interesses, obviamente. Estas opiniões são arremessadas estilo chiclete: vai que cola!? No outro lado do campo ideológico estão as pessoas que ficaram pra fora da média. Aquelas que conseguem em partes escapulir das contradições e verdades absolutas impostas pelo sistema. Mas é uma cabo-de-guerra desigual. Não é necessário observar atento para perceber que as sementes lançadas por aqueles que detém o controle dos meios de comunicação estarão sempre à frente das ideologia menores. Ou seja, resumo da opera: a ideologia dos indignados serve apenas para apagar o fogo dos interesses da ideologia dominante. É, devido a preguiça humana, muita coisa cola. Muita verdade absoluta é capturada pelo chip coletivo. Transformando a contradição apenas em mera indignação: contraditório? Esta é a faceta do Gigante que acordou. Não se esqueçam que Davi venceu o gigante utilizando uma arma frágil: uma Funda. Ou seja, não é o tamanho a força que define o vitorioso, mas sim aquele que apresenta as melhores condições físicas, mentais e técnicas. Nosso Xuxu gigante tem força física. A técnica da arte, em relação as estratégias nem de longe passa perto de seu conhecimento: afinal pensar pra que? Mentalmente andamos atordoados com a tragédia grega transmitida através da violência e o medo, genericamente generalizado nos telejornais, novelas, e demais veículos. As grandes batalhas são travadas no único universo real e factível: o mundo das Ideias. É o mundo das ideias que querem mudanças ficou no oba-oba esperando que internet resolva por si só todos os problemas da galáxia. Acontece que a internet é apenas uma ferramenta. Nada mais que isso. É contam também que visionários, os profetas são aqueles que tem a capacidade de capturar uma ferramenta e manipular de acordo com seus interesses. Mesmo que existam blogs que possibilitem expor algumas contradições: sob efeito apaga fogueira já supra citado. A fonte principal das ideias continuará nas mãos de quem controla o topo da pirâmide. Isso sem falar nos infiltrados, nos pelegos e demais anelídeos. No final da ópera, quem anteviu o contraste foi Tom Zé, ao lançar: “O tribunal do Facebuqui”. Hoje mesmo teve um fato que comprova toda essa teoria. Um caso de condenação sumária de um dos supostos líderes do movimento. Ou seja, além de impor (através de lançamentos dispersos) que a Ideia retrograda, arcaica que a boiada deve seguir. Muito além disso, não haverá nenhuma possibilidade de surgir uma nova Ideia ou “liderança”. Qualquer possibilidade de mudança será excomungado e deturpado em praça pública: quer dizer em telas feicibuquinianas. Eu bem que tentei ser um otimista. Tentei com todas as forças libertar o meu povo. Mas o nosso destino foi cravado lá atrás. Os Iaques nasceram pra ser livres. Nós não. Aqui permanecerá o sentido “lato senso” da escravidão. Estamos presos há um mundinho subdesenvolvido. Não subdesenvolvido nos meros conceitos simplistas: econômicos; ambientais; sociais (inclusive coloque no bojo a luta de classes), entre outros. Subdesenvolvido na essência, no conteúdo sem consistência. Xuxu é bem mais que uma geração: é um estado da Arte do Domínio, e dos dominadores. Eu de alegre, fui cai neste mundo justamente nestes tempos. Justamente no tempo em que a liberdade de tão livre tornou-se prisão. Enquanto a gente vai se degladiando. Mastigando e remoendo os boi-de-piranha. Há isso é importante, são tempos das grandes rinhas, das grandes lutas: do prazer no sangue, na vendeta. Na procura de um inimigo que possa servir de descarrego para toda a energia contida nas angustias e dramas diários. Chamam isso de Macacos Mimados Avassaladores. Ou seja, não existe para onde correr. Está tudo dominado. A massificação já é parte presente gravada e impregnada na memória do chip da coletividade. É sabendo disso tudo, me perguntaram outro dia: porque você não diz foda-se? Ai andei buscando a resposta em todos os cantos. Seria devido ao lírico perfume das mulheres e seus encantos encantamentos? Por este motivo não digo foda-se? Seria pela beleza na natureza pura das verdadeiras amizades? E caminhando e construindo. Martelando a mente cheguei enfim a conclusão. Nunca disse foda-se por que jamais havia pensando nesta hipótese. Grato ao amigo que me liberto de mais um carma: “os Escravos servirão”. Deu Certo no brasilis: bem vindos a servidão ad eternum. Eu digo: Fodam-se todos os Dominadores Manipuladores. Nas ruas está lutando bravamente a resistência míope. Mas há resistência: história sem fim!
Posted on: Mon, 24 Jun 2013 00:28:36 +0000

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