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Dica de hoje, 22/9 (dia do Técnico Agropecuário, dia da Banana e dia Mundial sem Carro): a dica de hoje encerra uma fase do projeto Dicas das da Diplomata (DdD), que fará uma pausa. Pausa para reforma. Se essa é a notícia ruim, a notícia boa é que não se trata de um adeus, e, sim, de um até breve. O projeto DdD – materializado na consultoria gratuita em redação, como explicado no meu site dicas-da-diplomata.br bem como esta Fan Page – nasceu com meta clara: dividir conhecimento. Especificamente, focava em objetivo e público-alvo precisos: mostrar para os que tentam o Concurso de Admissão à Carreira Diplomática (CACD), em especial para os que não têm acesso aos cursos presenciais preparatórios, seja por que motivo for, financeiro ou de localidade, o que funcionou na minha experiência preparatória para aquele concurso. O que me inspirou para criar o DdD? Depois da aprovação, encantados com nossa nova fase de vida e ocupados para dar nosso melhor dentro dos novos desafios que se apresentam no Itamaraty, o período preparatório transforma-se em uma página virada de nossa vida. É momento de seguir adiante, movido por boa dose de superação – um sentimento que só quem passa pelo processo árduo de alcance de uma meta onírica consegue sentir. É indescritível a sensação quando lemos o resultado final do concurso de nossa aprovação. Até hoje, escrevendo essas linhas, meus olhos se enchem de água só de lembrar. É realmente indescritível, anos e anos de luta materializados naqueles poucos segundos que temos a notícia de nosso nome na lista dos aprovados no resultado final, quando as lágrimas de felicidade escorrem do seu rosto e você fala para si mesmo(a): C-O-N-S-E-G-U-I !!! Até hoje, só de lembrar desse momento agora escrevendo este parágrafo ja fico emocionada. Só quem está vivendo o preparatório para o CACD alcança por inteiro o que descrevo. Uma vez aprovado e caída a ficha na nossa cabeça, é hora de viramos a página, afinal novos desafios surgem para aprendermos tudo da carreira com os mais experientes a nossa volta. Aprender, na vida real, que nada do que a imprensa fala a respeito do diplomata se verifica. “Punhos de renda” transformam-se em “mão na massa”, vida mansa no exterior e condições salariais estratosféricas transformam-se em muito trabalho e salário de sobrevivência, com base no custo de vida em cada capital. Não precisa ser muito intelgente para saber que não podemos comparar valores absolutos, afinal mil dólares em Luanda e mil dólares no Brasil são valores totalmente distintos. Enquanto, no Brasil, mil dólares podem representar um valor per cápita familiar alto, em Luanda mal dá para chamar o encanador para consertar uma goteira do chuveiro quebrado! Mas a mídia mainstream não quer saber, alugar um apartamento então nem se fala. A mídia insiste apenas em ver o valor absoluto das práticas (pesquise o valor do aluguel de um quarto e sala em Luanda, Nova York ou Tóquio, por exemplo, para entender o que digo). Não fosse pelo amor ao nosso ofício, poderíamos dizer, sem medo de errar, que a carruagem vira abóbora se comparamos o que é propagado pela mídia ao que de fato acontece para opracionalizar a Política Externa do Estado, levada a cabo pelo MRE, que detém o menor orçamento da Esplanada. Voltando à minha inspiração para criar o DdD... Ciente de que esse contingente de candidatos cresce a cada ano, em vez de virar a página do capítulo de minha vida como candidata ao CACD, pensei fórmulas sobre como contribuir para ajudar, de forma voluntária, aos interessados em receber alguma orinetação com base tão somente na minha experiência como candidata e os ensinamentos que recebi dos professores que tive. É conhecimento obtido a um preço alto, que me organizei financeiramente à época para pagar e que está, hoje, guardado desperdiçado na minha mente, no sentido de que já foi usado para um determinado fim – a prova do CACD. Lembro-me bem que sentia falta de saber com alguém que já fosse da carreira algo mais sobre a profissão e sobre o próprio concurso, mas não conhecia ninguém do Itamaraty. Essa foi a fonte da minha inspiração ao criar o DdD. Gosto do voluntariado. Quando morava no Rio de Janeiro, era ledora no Instituto Benjamin Constant e participava de projetos como livro falado, para gravar fitas lendo livros para os cegos usarem – muitos livros não existem em braile. A Fan Page, confesso, era a parte assessória do DdD. O principal eram – e continuam sendo - as consultorias de redacão gratuitas, que hoje contam com uma fila de espera de quase trinta candidatos, mas está andando! Ocorre que a Fan Page cresceu acima de qualquer expectativa. A modesta previsão de cem a duzentos seguidores somente hoje contam com mais de quatro mil – algo absolutamente fora de qualquer previsão realisata. Novas ideias surgiam ao longo do caminho, com base no carinho e na curiosidade de vocês, o que permitiu a mudança de formatos por diversas vezes, desde o compartilhamento de temas pessoais - como o nascimento de minha caçula – à produção do vídeo publicado ontem – criado com uma câmera na mão e uma ideia na cabeça. Passados cinco meses desde a criação desta Fan Page, é momento de saber parar a fim de renová-la, sem perder de vista o objetivo maior: dividir conhecimento. Eu preciso deste momento para arejar as ideias, o que permitirá renovar. Sei que entenderão. Esta primeira fase, na minha avaliação, cumpriu com louvor a transmissão da mensagem essencial que eu queria passar em relação ao processo de aprovação no CACD, e reafirmo aqui a essência de tudo que conversamos, o que você deverá ter para sempre guardado: *************************************** Nenhum objetivo grandioso, nenhum sucesso acontece da noite para o dia. Absolutamente nenhum. Por trás de QUALQUER sucesso, desde os primeiros passos independentes de uma criança de um ano de idade até a aprovação no CACD, incluindo também o brilho do Neymar no Barcelona, o fenômeno Apple, a obra de Madre Tereza de Calcutá, os Rolling Stones até hoje firmes e fortes, enfim, qualquer sucesso, tenha a mais absoluta certeza que, por trás de todos eles, houve esforço hercúleo, diário e por anos a fio, feito por essas pessoas que bem administram algo chamado TEMPO – elemento tratado no campo do sagrado pelos que alcançam suas metas. *************************************** Qualquer postagem desta Fan page gira precisamente em torno desta mensagem, dita por outras palavras. Nada mais. Entro agora no meu “Recesso criativo da Fan Page” para pensar no que poderei dividir com vocês na fase 2, provavelmente a iniciar-se em janeiro. E já estou com várias ideias! Para não mencionar livros, palestras etc. Devagar, cada coisa em seu momento, os recessos são fundmentais para arejar a mente e criar ideias. Isso também é válido para os estudos: considere alocar tempo para fazer outras atividades não necessariamente estudar, exatamente para melhorar o seu desempenho no estudo. A sinergia que criamos cooperando – como ensina a Teoria dos Jogos – é verdadeira também para o que fazemos aqui. Quantos comentários embaixo do meu post de internautas sugerindo livros, sites, obras que certamente ajudaram a outros internautas? Isso é importante! Dividam entre vocês conhecimento - a sinergia beneficiará a todos. Então aqui nos despedimos hoje, não com um adeus, mas com um até breve. Deixo um presente: um colega diplomata que, com o mesmo espírito, aceitou escrever para vocês, a meu pedido, um depoimento a respeito do período em que se preparou. Leiam com carinho, está publicado na página, e sempre tenham em mente que o que eu ou os meus colegas que já falaram aqui na Fan Page sobre as suas estratégias no CACD não necessariamente funcionará com você. Cada um estabelecerá sua própria estratégia, mas penso ser a troca de experiências elemento essencial nessa construção de estratégias. É isso! Obrigada pelo carinho que sempre me dedicaram, fiquem atentos para a fase II desta Fan Page. Bom domingo a todos e, claro, até a próxima dica! -- Claudia Assaf dicas-da-diplomata.br
Posted on: Sun, 22 Sep 2013 10:55:13 +0000

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