Dica de hoje, 27/7 (dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho e dia do Motociclista): a dica de hoje ainda não retomará o pronome relativo ou qualquer outra matéria substantiva de nossa língua portuguesa…é que, admito, minha inspiração daqui do hospital fica a desejar e sei que vocês entenderão. Há as demandas naturais da Yasmin – razão de tudo isso –, as constantes entradas, no meu quarto, de enfermeiras para administrar remédios e injeções e coletar meus sinais vitais, bem como de profissionais de diversas áreas para me fornecer instruções a respeito, por exemplo, da importância da amamentação, para não mencionar as visitas do obstetra, do pediatra, do anestesista, todos com uma bateria de perguntas para preencher seus respectivos formulários, os telefonemas dos meus queridos parentes aí no Brasil, ah!, ainda há os cursos mandatórios de que tenho de participar (sim, no mundo desenvolvido, eles nos obrigam a assistir a curtas aulas a respeito das consequências da violência contra bebês ou dos aspectos da segurança do bebê, fazendo você assinar declaração de que está ciente dos temas abordados nas aulas), além, é claro, da primeira caminhada, que foi hoje (26/7), 24h após a cirurgia (quem já fez cesária captou perfeitamente a dimensão da dor a que me refiro)… ufa, sei que concordarão comigo que não haveria espaço na minha cabeça para dar continuidade ao CUJO, hahaha!!!! Cai a noite do dia 26/7 e finalmente tudo se acalma e penso o tema de nossa dica do dia 27, para agendar na Fanpage a sua publicação. Confesso que é um momento do dia desafiante neste meu contexto e que, POR ISSO MESMO, momento de que mais adoro. Nada melhor do que dividir com vocês o que estou pensando, em vez de inventar este ou aquele tema, tentando tirar leite de pedra… Neste momento de clamaria do cair da noite, com a Yasmin deitada no meu colo, dormindo, meus outros filhos já em casa, dentes escovados e prontos para dormir, com vários colegas de trabalho , incluindo o meu chefe, já tendo me enviado belas mensagens pela chegada da Yasmin, tudo absolutamente sob controle, eu estava pensando na importância da família em nossa vida. O que me leva a pensar, mais especificamente, em outro tema que deve ocupar a mente do(a) candidato(a) ao Concurso de Admissão à Carreira Diplomática (CACD), em especial da candidatA, mas não a ela retrito, … ******** … na conciliação da família com a carreira diplomática, à luz da realidade de se viver periodicamete no extrior. ******** Não sei se é uma preocupação sua, afinal, o momento é de focar no CACD – assim você pensa. Você deve pensar: esta batalha do CACD é tão difícil que, se um dia eu passar, todo o resto se ajustará naturalmente, claro, eu consegui o mais difícil, o resto necessariamente se ajustará, minha família enenderá. Ao mesmo tempo, lá no seu inconsciente, você, que luta arduamente para, em muito breve, dar início à carreira diplomática, está, sim, preocupado(a) com o mestrado da esposa/noiva/namorada/rolo, com a carreira do marido/noivo/namorado/rolo naquela empresa sensacional, com o(a) filho(a) (pré) adolescente que não troca o círculo de amigos por nada neste mundo ou aquele(a) o(a) namorado(a), por quem está apaixonado(a) e jurando amor eterno até o final dos tempos. Até mesmo o(a) candidato ainda solteiríssimo, na busca de sua alma gêmea, necessariamente pensa no tema. Há aqui vários aspectos a se pensar, tais como: 1. filhos menores de 12 ou 13 anos - a vida escolar; 2. filhos maiores de 14 anos - a vida escolar e o círculo de convivência desses filhos; 3. o(a) parceiro(a) e a carreira dele(a); 4. last but not least, as suas tarefas como diplomata e integrante de uma família, mesmo o diplomata que ainda viva sozinho, sem relacionamento sério. Como conciliar esses aspectos de família com sua futura carreira diplomática? Penso ser um tema interessante. Passava pela minha cabeça quando eu me preparava para o CACD, mas sempre adiava pensar nele a fundo. Encontrei fórmulas para equilibrar tudo, mas nem todo mundo consegue. Há muita negociação em jogo no ambiente familiar. Falarei mais a detalhadamente acerca de cada um quem sabe na dica de amanhã. Aliás, mais que interessante, este tema é IMPORTANTE. É importante porque penso assim: a ideia de riqueza não pode estar restrita a apenas uma área na vida. Muitos associam riqueza a apenas dinheiro. Para mim, há oito riquezas que devemos nutrir simultaneamente. A falta de uma gera impactos na outra. Aprendi isso com um desses coaches de autoajuda, por pior que falem do campo de autoajuda, mas a verdade é que Robin Sharma há muitos anos, antes mesmo do concurso CACD, ajuda-me a ser como sou. Vem dando certo! E como! São elas: Riqueza #1: paz interior ********* Mentalidade positiva, elevada autoestima, paz interna e conexão espiritual forte. CLAREZA a respeito de seus valores e sentido aguçado e CLARO sobre quais são suas metas de longo prazo e suas minimetas de curto prazo. Em que estágio de seu estudo preparatório você quer estar em 27 de julho de 2014? Como você quer estar profissionalmente em 27 de julho de 2018, daqui a exatos cinco anos? ********** Riqueza #2: saúde física ********* Sua saúde é sua riqueza. Qual é o ponto de chegar a um lugar grande em sua carreira ou passar no concurso do seu sonho se você ficou doente para conseguir o feito? Ser o melhor empresário do mundo, mas na enfermaria do hospital? Ser a pessoa mais rica do mundo, mas no cemitério? Grandes líderes estão em ótima saúde. ********** Riqueza #3: família ********* Quando sua vida familiar está feliz, você vai ter um melhor desempenho nas demais áreas de sua vida. Ninguém chega ao final de sua vida lamentando por ter feito da família sua prioridade. Vale a pena investir em negociações com seus amados entes familiares para seu projeto de passar no concurso dos sonhos. Brigar e cortar laços, você não passará na prova e terá a família quebrada – aqueles a quem você mais ama. Só derrota.Trazer sua família para seu projeto, priorizando-a, é parte centra do projeto de aprovação ********** Riqueza #4: carreira ********* Realizando seu potencial mais elevado, atingindo o seu melhor em sua carreira é extremamente importante. Chegar a grandeza em sua profissão traz um sentimento de satisfação por um trabalho bem feito. Ele ajuda você a deixar a sua marca. Ir além. Fazer tarefas pelas quais você não é pago. Ser genial em seu trabalho é bom para a sua autoestima. Ser tão bom no que faz que você deixe seus companheiros de equipe encantados. Este ponto dialoga diretamente com o ponto a que me referi a respeito de como conciliar a vida familiar com sua futura carreira diplomática, fazendo ambos os ambientes um ambiente maravilhoso. ********** Riqueza #5: dinheiro ********* Sim, o dinheiro é importante. Demagogia dizer que não é. Não é a coisa mais importante na vida, mas é muito importante, torna a vida mais fácil e melhor de se viver. O dinheiro permite que você viva em uma casa agradável, tirar belas férias e proporcionar bem para aqueles que você ama. Robin Sharma cita Yvon Chouinard, fundador da Patagonia, que disse: "Quanto mais dinheiro eu faço, mais eu posso dar de presente." Cada um saberá quanto é o volume de dinheiro de que precisa para ficar satisfeito. Eu, Claudia, digo que certamente não precisará ser milhões para criar uma vida harmônica a sua volta. ********** Riqueza #6: qualidade de sua rede de convívio ********* Você é reflexo daquele com quem investe seu tempo. Se você cercar-se de pessoas brilhantes, positivas, será excepcional, mas se conviver com pessoas reclamonas, para baixo, que só vê derrota em tudo, isso afetará você e dificultará sua jornada rumo à aprovação. Azedará seu ambiente, só trará negatividade. As situações desafiantes são seu combustível e sua oportunidade para evoluir; mas escolher estar ao lado de pessimistas só lhe fará mal. Tente, com seu exemplo, modificá-las, ajudando-as, ou afaste-se. ********** Riqueza #7: investir em alguma atividade desafiante ********* Ter um desafio, um objetivo que demandará muito de você, é fundamental para estimular nossa criatividade e conhecer nosso verdadeiro potencial. Aqui vocês são mestres! Estão tentando passar no concurso do seu sonho, mas poderia ser qualquer ourto objetivo desafiante. Todos nós temos um gênio adormecido dentro de nós, apenas aguardando para ser estimulado. Nada como um desafio para puxarmos de nós mesmo a força e as estratégias necessárias para tanto e alcançar a meta. O sentimento da superação por nossos próprios esforços é indescritível. Seja a meta final da realização do sonho, seja a minimeta traçada periodicamente ao longo do processo. ********** Riqueza #8: deixar sua marca, fazer algo, ainda que possa parecer pequeno, mas algo que fez do mundo um pouco melhor só por causa que você existiu. É o seu legado. ********* Talvez o desejo mais profundo do coração humano é viver para algo maior que si mesmo. Cada um de nós anseia por ser significativo, seja na vida de alguém, seja na de algum grupo, seja em alguma causa. A ideia aqui é fazer a diferença. É termos a consciência de que o mundo é melhor hoje porque alguém existiu, alguém fez a diferença, por menor que tenha sido essa diferença. Por que não nós? Talvez, no meu inconsciente, aí esteja a minha inspiração para criar o Dicas da Diplomata. Robin Sharma cita Richard Bach, que escreveu certa vez: “Here is the test to find whether your mission on Earth is finished: If you’re alive, it isn’t.” Às vezes eu leio obituários, uma dica do Sharma. Ao lê-los você analisa quem foi aquela pessoa que não mais terá a chance de fazer alguma diferença no mundo. Ao ler o obituário, podemos ver se aquele indivíduo que se vai fez a diferença seja em que ambiente for, até mesmo em seu círculo familiar. Parafraseando Victor Hugo, a mente se enriquece com aquilo que recebe; o coração, com aquilo que dá. E aquilo em que nos doamos é o nosso legado, é pelo que seremos lembrados, em especial pelos que nos amam. ********** Ufa! Pensando melhor, ao contrário que afirmei no início, como o nascimento de um anjinho nos inspira! Bom sábado a todos e até a próxima dica! -- Claudia Assaf dicas-da-diplomata.br
Posted on: Sat, 27 Jul 2013 11:24:18 +0000
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