Diz-me: por onde xtas? Por onde eventualmente tens passado? Pois, sinto-te na minha rua, nua e crua, mas em fim, não a vejo; versejo dúvidas no vento, com o pedaço da minha janela de aço decorando as minhas mãos; convenço-me sempre que és tu por perto, mas na verdade não sinto absolutamente aperto algum. Consegues sorrir bonito, no ar voluntário, diante dos palcos do seu cenário; pois, deixa-me ser a plateia dos seus comentários; morador das avenidas do seu corpo; unir-me em seus beijos e conhecer o luxo dos seus seios. Perdão! Não revogue os meus pedidos, pois venha cá sucumbir-me de belo desejos e incumbir-me de grandes sentimentos. Certas vezes oiço a eufonia da sua voz, mas na verdade não tem sido o suficiente, porque certamente, perdi o recipiente visível do seu olhar mirabolante, que me tem ditado todos ingredientes da receita triangular. Agora, não te apartais de mim, pois farei do fim, o começo das nossas espediçöes...
Posted on: Sun, 23 Jun 2013 05:41:54 +0000
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