Duas escolas públicas. Dois hospitais. Mesmas verbas. Resultados diametralmente opostos. Em uma escola, professores assíduos, dedicados, material e uniformes prontamente distribuídos, alunos motivados, famílias participantes. Na outra escola, no entanto, faltas constantes de alunos e professores, famílias ausentes, desmotivação e problemas endêmicos de comportamento. Em um hospital, agilidade no agendamento e atendimento, equipe médica e paramédica completa, equipamentos bem conservados. No outro hospital, porém, vários plantões sem médico ou com médicos "estepe", falta constante de material, índices elevados de infecção hospitalar. Essas diferenças acontecem, ninguém pode negar. Com o aporte das mesmas verbas. O papel dos gestores no resultado final é definitivo. Gestores (diretor, coordenador, chefes...) descompromissados, desmotivados, incompetentes e/ou desonestos comprometem os resultados de toda a instituição. Nesses casos, o fiel da balança não é o dinheiro: é a competência, é a dedicação, é a honestidade, é a coragem. Depende das pessoas. Pessoas que vêem malfeitos e se calam, pessoas que fazem "vistas grossas" aos "dedos de silicone", que não zelam pelo patrimônio das instituições, que não se comprometem, que não se empenham no cumprimento do trabalho para o qual foram contratados... O Estado (nosso representante) precisa ser mais eficiente na avaliação e cobrança de resultados. Deve facilitar, promover e incentivar a permanência dos que realmente querem trabalhar e colaborar na agilidade do desligamento dos demais, garantindo instituições de qualidade para toda a população.
Posted on: Tue, 09 Jul 2013 02:50:09 +0000
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