Dê a cara à tapas e não à máscaras; ou não. Adotemos de - TopicsExpress



          

Dê a cara à tapas e não à máscaras; ou não. Adotemos de maneira deliberada o papel do papalvo num dos atos desta intrigante construção que uns representam e outros admiram. A riqueza conceitual do pascácio é bem irrisória, embora muito atuante em toda composição. Algumas revoluções pelo mundo, em seu clímax, costumam depor Presidentes, empossar usurpadores, destituir Czares e até guilhotinam Reis; e lá esta o tanso que, de uma forma, ou outra, é militante em toda a peça. Por aqui, no Brasil, nossa sublevação esbarra em analises de parvos a respeito de declarações infelizes de brasileiros como eles, como todos nós. Relegamos os debates imprescindíveis para o amadurecimento de nosso país ao faz de conta. Esta – esperemos ansiosamente que se efetive – Revolução Tupiniquim é empolgante deveras. O enredo, com seus fascinantes desdobramentos, está dificultando o discernimento do tantã. O pacóvio está confundindo a relevância dos personagens e nos enturvando a trama; está trocando tudo. Suas necessidades se confundem às suas necedades. O lorpa, partícipe desta admirável composição – nada é perfeito, afinal - está sempre atento as asneiras de concidadãos e, com destreza, apodera-se daqueles discursos e torna-os seu monólogo; aliás, essa é a parte chata e inverossímil deste começo de ação. Enquanto isso, excelsos protestantes, arduamente, empenham-se na execução dos principais papéis deste promissor roteiro: exigir, sobretudo do Executivo e Legislativo, as postergadas melhorias na qualidade de vida em toda Sociedade Civil Brasileira. Torçamos pra que o monólogo do toleirão seja breve e não deturpe a obra. Estamos todos ávidos para o fim dessa composição de tolices e impacientes para o ato seguinte.
Posted on: Mon, 24 Jun 2013 05:06:15 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015