E A MANADA SE DEU MAL Compartilhamos um texto que consideramos - TopicsExpress



          

E A MANADA SE DEU MAL Compartilhamos um texto que consideramos bastante sensato e claro sobre o cenário economico nacional e mundial, cuja visão compartilhamos em elevado grau, mostrando ainda o que os vieses e bias irracionais movem o mercado economico. Assim, na Mint, procuramos ter uma estratégia que sobrevive bem as crises e anda bem nas altas. Mas o mais importante é saber que ex-ante a estratégia protege na crise. Andar na margem...quietude e contrarian... Comprar um grupo de empresas lucrativas, boas pagadoras de dividendos e adequadamente endividadas que estão baratas por métricas de dados correntes e não de projeção ou insight macro ou setorial. Os resultados foram ótimos para uns velhinhos que fazem isso há mais de 50 anos nos EUA, foram ótimos nos estudos acadêmicos feitos nos últimos 30 anos, foram ótimos no back test que fizemos nos últimos 14 anos e e está sendo ótimo no fundo há 50 meses.. E, nosso fundo está se comportando muito em linha com estas evidencias. -------------- LUIZ CARLOS MENDONÇA DE BARROS E a manada se deu mal Especuladores foram ainda mais longe e criaram, na sua imaginação, uma crise no mundo emergente A decisão do Fed em manter inalterado o ritmo de compras de títulos de crédito no mercado apanhou a grande maioria dos analistas de surpresa. As perdas financeiras que essa decisão trouxe a investidores e especuladores espalhados pelo mundo todo --inclusive aqui no Brasil-- foram enormes. Talvez seja este o último movimento de manada associado à crise financeira que se seguiu ao desmonte do castelo de cartas do chamado "subprime". Ele será uma referência importante quando for escrita a resenha destes cinco anos de crise mundial que vivemos. Espero que os prejuízos que ficarão por muito tempo na memória de muitos --mas muitos mesmo-- tenham sido fortes o suficiente para marcar o início de um período em que a racionalidade econômica volte a comandar os processos de investimentos pelo mundo afora. O leitor da Folha sabe que sempre tive uma posição mais otimista para a economia mundial nos próximos anos. Dizia eu que o capitalismo --ou as economias de mercado, como ele é chamado hoje-- é um sistema econômico voltado para o crescimento. As crises conjunturais que ocorrem quando oferta e demanda se desequilibram ao longo dos anos de bonança --como é caso brasileiro dos últimos anos-- não passam de momentos de rearranjo. Para que o crescimento volte a comandar as economias basta que a gestão macroeconômica seja adequada e siga princípios bastante conhecidos. Mas a crise destes últimos anos teve uma dinâmica diferente. Por isso, a terapia usada com sucesso teve que ser construída --peça por peça-- no decorrer de um período mais longo. Mas a economia americana, foco inicial e o mais importante elo do desajuste ao nível mundial que ocorreu, há algum tempo já vinha dando sinais claros de recuperação. Por isso, esperava-se que o Fed iniciasse um processo de normalização de sua política monetária, com a redução gradual dos incentivos heterodoxos que assustam tantos analistas. Em julho passado esta mensagem foi passada de forma clara pelo Copom americano. Mas junto dessa decisão veio um compromisso detalhado e claro com a velocidade lenta com que isto aconteceria para não atrapalhar a recuperação em andamento. Principalmente pelo forte ajuste fiscal em curso. Mas o chamado mercado preferiu entrar em uma corrida maluca, antecipando a alta dos juros em todo o mundo com uma correção abrupta e totalmente em desalinho com o compromisso do Fed. Os especuladores e os consultores de investimento foram ainda mais longe e criaram, na sua imaginação, uma crise financeira no mundo emergente. O passo seguinte foi a queda vertiginosa dos preços das ações nos países emergentes mais importantes e uma desvalorização em cascata de suas moedas. O Brasil sofreu mais do que todos em razão do mau humor existente com a política econômica do governo Dilma e da elevada liquidez de nossos mercados. Ouvi de muitos atores importantes aqui no Brasil e no exterior que o índice Ibovespa chegaria aos 40 mil pontos e o real poderia passar da cotação de R$ 2,70 por dólar. Estava de volta, com novas tintas, o mesmo movimento de manada que em 2012 decretou o fim da zona do euro e uma nova crise financeira global. A decisão do Fed de anteontem apanhou esse processo especulativo em pleno voo. O índice Ibovespa chegou próximo aos 56 mil pontos, 40% acima dos 40 mil vaticinados em agosto pelos mais radicais membros da manada. O real, que segundo estes mesmos radicais poderia chegar a valer R$ 2,70 por dólar, voltou ao nível mais racional de R$ 2,20 por dólar. E os juros DI acomodaram-se em níveis mais adequados. Daqui para frente espero que dias mais racionais permitam a construção de um cenário mais construtivo para a economia mundial, com a expansão americana se consolidando e levando a Europa para seu destino de região econômica de crescimento reduzido, mas mesmo assim de crescimento. Não consigo ser pessimista com a China e neste cenário a economia brasileira, que vive um ciclo muito próprio, vai caminhar de forma lenta para as eleições do ano próximo.
Posted on: Fri, 20 Sep 2013 15:58:13 +0000

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