E verdade que lucas se converteu quando eutico foi ressucitado por - TopicsExpress



          

E verdade que lucas se converteu quando eutico foi ressucitado por paulo? Lucas não classifica a si mesmo de testemunha ocular dos eventos na vida de Cristo, registrados no seu Evangelho. (Lu 1:2) Portanto, parece que ele se tornou crente algum tempo depois de Pentecostes de 33 EC. No livro de Atos, Lucas é mencionado de modo indireto pelo uso dos pronomes “nós” e “nos”, e por verbos na primeira pessoa do plural. (At 16:10-17; 20:5–21:18; 27:1–28:16) Ele estava com Paulo em Trôade, na segunda viagem missionária do apóstolo, e acompanhou-o dali a Filipos, onde talvez tenha permanecido até o retorno de Paulo na sua terceira viagem missionária. Lucas acompanhou Paulo à Judéia, no fim desta viagem missionária (At 21:7, 8, 15), e, enquanto o apóstolo estava por uns dois anos encarcerado em Cesaréia, Lucas provavelmente escreveu seu Evangelho ali (c. 56-58 EC). Acompanhou Paulo na sua viagem a Roma, para este ser julgado ali. (At 27:1; 28:16) Visto que o livro de Atos abrange eventos a partir de 33 EC até o fim dos dois anos de encarceramento de Paulo em Roma, mas não registra o resultado do apelo de Paulo a César, é provável que Lucas tenha completado ali o livro de Atos por volta de 61 EC. Lucas juntou-se a Paulo em enviar cumprimentos aos cristãos em Colossos, quando Paulo lhes escreveu de Roma (c. 60-61 EC), e o apóstolo o identificou como “o médico amado”. (Col 4:14) Escrevendo de Roma a Filêmon (c. 60-61 EC), Paulo incluiu cumprimentos de Lucas, chamando-o de um dos seus “colaboradores”. (Flm 24) Que Lucas continuou com Paulo e estava com ele pouco antes do martírio do apóstolo é evidente da observação de Paulo: “Apenas Lucas está comigo.” — 2Ti 4:11. Alguns sustentam que Lucas era gentio, baseando-se principalmente em Colossenses 4:11, 14. Visto que Paulo mencionou primeiro os “circuncisos” (Col 4:11) e depois mencionou Lucas (Col 4:14), inferem que Lucas não era da circuncisão e assim não era judeu. Mas, isto de modo algum é conclusivo. Romanos 3:1, 2, declara que Deus incumbiu os judeus das suas proclamações sagradas. Lucas é um dos incumbidos dessas proclamações inspiradas. As Escrituras tampouco fornecem base para se identificar Lucas com o Lúcio mencionado em Atos 13:1, nem com o ‘parente’ de Paulo, do mesmo nome, mencionado em Romanos 16:21. Lucas não foi, como é óbvio, testemunha ocular de todos os eventos que registra no seu Evangelho, visto que não era um dos 12 e provavelmente só tornou-se crente depois da morte de Jesus. Todavia, estava mui intimamente associado a Paulo no campo missionário. (2 Tim. 4:11; Filêm. 24) Portanto, como seria de esperar, a sua escrita evidencia influência de Paulo, conforme pode ser visto mediante a comparação dos relatos dos dois sobre a Refeição Noturna do Senhor, em Lucas 22:19, 20 e 1 Coríntios 11:23-25. Qual fonte adicional de consulta, Lucas podia recorrer ao Evangelho de Mateus. Ao ‘pesquisar todas as coisas com exatidão’, ele podia entrevistar pessoalmente muitas testemunhas oculares dos eventos da vida de Jesus, tais como os discípulos que ainda viviam e possivelmente a mãe de Jesus, Maria. Podemos ter certeza de que ele esgotaria todos os meios para reunir pormenores fidedignos. Torna-se claro pelo exame dos quatro Evangelhos que os escritores não repetem simplesmente a narrativa um do outro, tampouco escrevem só para fornecer diversas testemunhas deste vitalíssimo registro bíblico. O relato de Lucas tem uma maneira muito peculiar de tratar o assunto. Ao todo, 59 por cento do seu evangelho é ímpar. Ele registra pelo menos seis milagres específicos e mais do que o dobro desse número de ilustrações que não são mencionados nos outros Evangelhos, devotando um terço de seu Evangelho à narrativa e dois terços à palavra oral; seu Evangelho é o mais longo dos quatro. Mateus escreveu primariamente para os judeus, e Marcos para os leitores não-judeus, em especial os romanos. O Evangelho de Lucas foi dirigido ao “excelentíssimo Teófilo” e, por intermédio dele, a outras pessoas, tanto judeus como não-judeus. (Luc. 1:3, 4) Ao dar a seu relato um atrativo universal, remonta a genealogia de Jesus até “Adão, filho de Deus”, e não só até Abraão, como faz Mateus ao escrever especialmente para os judeus. Ele menciona, particularmente, as palavras proféticas de Simeão que Jesus seria o meio de “remover das nações o véu”, e diz que “toda a carne verá o meio salvador de Deus”. — 3:38; 2:29-32; 3:6.Pelo próprio Livro dos Atos dos Apóstolos se fica sabendo que Lucas era inicialmente Discípulo de São Pedro. Mais tarde, passou a acompanhar São Paulo em suas viagens missionárias. Quando São Lucas escreve seu segundo livro, ele diz que o está fazendo após meticulosa investigação... Em minhas mãos um livro "Médico de Homens e de Almas", de Taylor Caldwell que retrata toda a trajetória de São Lucas. Mais informações não posso te prestar, pois faz um bom tempo que o li. Espero ter ajudado. Felicidades.Evangelista cristão de formação grega nascido em Antióquia, na Síria, autor do terceiro dos evangelhos sinóticos e dos Atos dos Apóstolos, seus textos são os de maior expressão literária do Novo Testamento. Por seu estilo literário, acredita-se que pertencia a uma família culta e abastada e, de acordo com a tradição, exercia a profissão de médico e tinha talento para a pintura. Converteu-se ao cristianismo e tornou-se discípulo e amigo de Paulo de Tarso, porém segundo seu próprio relato, não chegou a conhecer pessoalmente Jesus Cristo, pois ainda era muito criança quando o Messias foi crucificado. Paulo o chamava de colaborador e de médico amado e segundo o testemunho dos Atos dos Apóstolos e das Cartas de São Paulo, que constituem os únicos dados biográficos autênticos, acompanhou o apóstolo em sua segunda viagem missionária de Trôade a Filipos, onde permaneceu por seis anos seguintes. Depois novamente acompanhou Paulo, desta vez numa viagem de Filipos a Jerusalém (57-58). Também esteve presente na prisão do apóstolo em Cesaréia e o acompanhou até Roma. Com a execução do apóstolo e seu mestre (67), deixou Roma e, de acordo com a tradição cristã, enquanto escrevia seu Evangelho, teria pregado em Acaia, na Beócia e também na Bitínia, onde teria morrido (70). Porém existem várias versões sobre o local e como morreu. Uma versão registra que foi martirizado em Patras e, segundo outras, em Roma, ou ainda em Tebas. Comprometido com a verdade histórica, registrou em seu evangelho o que ouvira diretamente dos apóstolos e discípulos que testemunharam a vida de Jesus. Uma tradição bizantina mais tardia, no século VI, quase com certeza apócrifa, considera que ele também se dedicava à pintura e chegou a lhe atribuir alguns retratos de Maria, mãe de Jesus. O exame do vocabulário de seu Evangelho levou a crítica moderna a confirmar a antiga tradição de que era um médico e excelente escritor, preocupado em manter-se fiel aos fatos históricos e, politicamente, com as injustíças sociais
Posted on: Tue, 18 Jun 2013 23:55:11 +0000

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