EXAMINEMO-NOS CRITERIOSAMENTE A NÓS MESMOS “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si” I Coríntios 11:28,29 Uma das maiores dificuldades que temos, enquanto cristãos, é direcionar os nossos olhos para dentro de nós mesmos tentando entender os reais motivos que nos levam a agir como tantas vezes agimos. Esse não é um exercício tão simples como tantas vezes pensamos. Para tanto carecemos do mover de Deus em nosso favor de tal maneira que, iluminados pelo seu Espírito e sob a ação da sua Palavra, possamos verdadeiramente perceber o quanto nos distanciamos daquilo que Ele requer de nós. Comumente, e até mesmo com certa frequência, nos tornamos bons examinadores dos nossos semelhantes. Condená-los, ou mesmo censurá-los, pelos seus erros é uma atividade que não requer muito esforço. Tentamos driblar a nossa própria consciência nos valendo de certos mecanismos de defesa tais como a projeção, a racionalização ou mesmo a substituição para fugir das responsabilidades que competem a nós assumir pelas atitudes erradas que tomamos, pelas palavras inapropriadas que proferimos ou pelos juízos de valor que emitimos, que para nada mais servem a não ser para impedir que desfrutemos de uma vida autenticamente íntegra e alinhada com os valores do reino de Deus. É no contexto da instrução acerca da participação na Ceia do Senhor que o apóstolo Paulo determina aos cristãos da cidade de Corinto, que cada um, de per si, examine a si mesmo. Isto é, cada pessoa deveria considerar a sua própria vida. O desafio consiste em ser juiz de si mesmo, avaliando a sua própria conduta tendo como referência as determinações encontradas nas Escrituras Sagradas. É preciso lembrar que elas são a nossa única regra de fé e de prática. É examinando a nós mesmos que vamos perceber o quanto carecemos do favor divino no sentido de sermos contemplados com a sua graça e misericórdia. É examinando a nós mesmos que vamos reconhecer a maldade do nosso coração, a malignidade dos nossos pensamentos e a gravidade das nossas atitudes quando estas contrariam ou se chocam com a palavra de Deus. É somente examinando a nós mesmos que teremos a grande oportunidade de localizar de forma clara o nosso pecado e confessá-lo ao Senhor mudando, assim, o direcionamento da nossa caminhada. Examinar a si mesmo, portanto, é algo requerido pelo Deus Eterno a cada um de seus filhos para que os mesmos, admitindo os seus próprios pecados, voltem-se para ele que é rico em perdoar e tenham as suas vidas completamente restauradas. Antonio Fontes Martins de Sousa
Posted on: Sun, 08 Sep 2013 04:10:28 +0000
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