EXPOSIÇÃO DANTAS MOTTA, O POETA DAS GERAIS Caio Junqueira - TopicsExpress



          

EXPOSIÇÃO DANTAS MOTTA, O POETA DAS GERAIS Caio Junqueira Maciel O Centenário de Dantas Motta (1913-2013) não há de passar em branco. Além de uma página já publicada no jornal O Estado de Minas, em março, pelo escritor Carlos Herculano Lopes, e do número especial do Suplemento Literário do Minas Gerais, a sair em setembro, a cidade de Aiuruoca festejará o poeta numa exposição, sob a coordenação da Comissão Curadora da Exposição: Marco Antônio dos Santos, Gilberto Furriel, Kariny Oliveira, Marlon Arantes, Dinair Cardoso Braga, Laila Junqueira Arantes, Noêmia Trindade, Glória Saléh. A Exposição é uma iniciativa da Secretaria de Educação e Cultura, com o patrocínio da OAB de Aiuruoca, Obit Telecon, Hospital Dr. Júlio Sanderson e Câmara Municipal de Aiuruoca. O evento se dará no sábado, 17 de agosto de 2013, ás 20 h, no Museu Municipal Dr. Júlio Arantes Sanderson de Queiroz, na Rua Felipe Senador, 18, centro, em Aiuruoca. Nessa exposição, além dos livros do Poeta do País das Gerais, haverá cartas enviadas por escritores, como Carlos Drummond de Andrade, estudos sobre a poesia de Dantas Motta, fotos e áudio com discursos dessa figura gigantesca do Sul de Minas. Há muito anos que debruço sobre a obra do poeta, sempre garimpando tesouros inigualáveis dessa poesia a um só tempo lírica, bíblica, telúrica, social e surreal. Embora paire uma certa neblina como se o nome de Dantas Motta estivesse oculto em olvido, sempre me deparo com jovens que se confessam admiradores dessa arte, por certo complexa, mas sempre fecunda de inquietações, mistérios e generosa dádiva. Leitores comuns e escritores profissionais, de renome, como Luiz Ruffato, asseguram a permanência da poesia de Dantas Motta, ecoando a já célebre frase de Mário de Andrade a Sérgio Milliet: “Carece ler”. Não me estenderei falando dessa obra, que se inicia com Surupango, passa pela Planície dos Mortos, Anjo de Capote, Elegias do País das Gerais e as duas epístolas de Tiradentes, todas elas reunidas na edição das Elegias, de 1988, que tem o precioso prefácio de Carlos Drummond de Andrade e minha modesta nota biográfica, à guisa de introdução.
Posted on: Tue, 23 Jul 2013 16:17:32 +0000

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