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Eficiência em programas e projetos O Programa Tecnológico para a Mitigação de Mudanças Climáticas (Proclima), coordenado pelo centro de pesquisas e desenvolvimento da Petrobras, o Cenpes, é outra iniciativa da Companhia que presta contribuição à causa da eficiência energética. “Nossos focos são quatro: seqüestro de carbono; eficiência energética; avaliação do desempenho ambiental de produtos da Petrobras ao longo de seu ciclo de vida no que se refere a emissões de gases de efeito estufa; e desenvolvimento de tecnologias e modelos para avaliação dos impactos das mudanças climáticas nos negócios da Companhia, das vulnerabilidades desses negócios e das necessidades de adaptação. No âmbito da eficiência energética, nosso principal objetivo é desenvolver tecnologias que possibilitem a avaliação e o controle, em tempo real, da qualidade da energia gerada e das perdas em todas as unidades da Petrobras. A princípio, o projeto contempla as usinas termelétricas da Companhia, sendo prevista a extensão às refinarias e plataformas. Atualmente, está em andamento um projetopiloto de definição de parâmetros para controle avançado da eficiência energética e monitoramento, análise e otimização do consumo de energia na Usina Termelétrica Governador Leonel Brizola, a ser concluído em dezembro de 2012”, explica a coordenadora do Proclima, Thaís Murce. O Programa de Conservação de Energia (PCE) é outro aliado na otimização da eficiência energética na Petrobras. Em 2006, por exemplo, propiciou a redução de 180 mil toneladas de emissões de gás carbônico equivalente e uma economia de 1,1 milhão de kWh de energia e de cerca de 2.500 barris de óleo equivalente por dia. No âmbito desse programa, 40 Comissões Internas de Conservação de Energia (Cices) dão suporte às áreas de negócio da Petrobras na busca por melhores índices de eficiência energética. E estão atentas a oportunidades em cada unidade operacional ou escritório da Companhia para obter resultados. O Plano de Otimização do Aproveitamento de Gás implantado em plataformas da Bacia de Campos contribui para a eficiência energética na Petrobras Geraldo Falcão / Banco de Imagens Petrobras “As comissões elaboram e implantam as metas do Programa de Conservação de Energia no âmbito do órgão ou da unidade do Sistema Petrobras a que estão veiculadas. Analisam o consumo de energia pela Petrobras permanentemente e o correspondente a cada fonte energética específica, além do potencial de redução desse consumo ou das despesas com energia. Propõem medidas e projetos para a melhoria da eficiência energética, como foi o caso da instalação de turboexpansores em unidades de craqueamento catalítico de refinarias da Petrobras, de modo a aproveitar a energia liberada durante a expansão de gases para gerar energia elétrica. Apoiadas pela gerência de Eficiência Energética da área de Gás e Energia da Petrobras, acompanham projetos de eficiência energética implantados e divulgam seus resultados. Contribuem para a elaboração do Programa Anual de Conservação de Energia da Petrobras. Participam dos processos de aquisição de bens e construção de ativos e listam os empreendimentos que envolvem o consumo de energia, de modo a incluí-los no planejamento da Companhia. Além disso, promovem ações de conscientização dos recursos humanos da Petrobras sobre a importância de medidas simples para economizar energia, tais como apagar as luzes e desligar computador e impressoras ao sair”, esclarece o gerente de Eficiência Energética da área de Gás e Energia, Luís Tadeu Furlan. Unidade de processamento de gás natural A colocação em prática do Plano de Otimização do Aproveitamento de Gás (Poag) em 24 plataformas da Bacia de Campos, desde 2001, resultado de um investimento de cerca de US$ 300 milhões até o ano de 2010, é mais uma iniciativa que tem possibilitado à Petrobras aumentar sua eficiência energética. E tem gerado resultados considerados exemplares pela Global Gas Flaring Reduction, iniciativa público-privada capitaneada pelo Banco Mundial. “Nos últimos seis anos, as medidas adotadas melhoraram o aproveitamento de gás associado pela Petrobras e evitaram a queima em tocha de cerca de 3,5 milhões m3/dia, em média. Ao todo, deixaram de ser lançados na atmosfera 21 milhões de toneladas de CO2. Contribuíram para isso, entre outros fatores, melhorias nos sistemas de compressão de plataformas, a capacitação de nossa força de trabalho para aperfeiçoar práticas operacionais, a criação de uma estrutura de armazenamento de gás associado e a construção de novos gasodutos marítimos”, ressalta o gerente de Planejamento da Produção de Gás Natural da área de Exploração e Produção da Petrobras, Mauro Sant’Anna. Até 2010, o quadro ainda vai melhorar. Novos projetos em andamento deverão elevar o aproveitamento de gás, calculado em cerca de 86% hoje, para 92%
Posted on: Sat, 21 Sep 2013 16:15:00 +0000

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