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Eis meu comentário sobre este vídeo: Acompanhei marina na comissão de direitos humanos e votei nela nas eleições. Não analisava sua condição de evangélica, votei pelo diferencial da bandeira ambiental que ela levantava e direitos humanos. Na resposta ao rapaz ela fala um pouco desse tempo. A questão é que, de um tempo desse prá cá, talvez empolgada com o crescimento evangélico, ela começou a, sutilmente, expressar-se em favor destes usando uma linguagem que detecto em todos os seus novos discursos, a emocional. Ela incorporou a questão da perseguição. É óbvio que Feliciano não comete erros por ser evangélico, nem está sendo posto em dúvida sua reputação por ser evangélico, mas por querer que as doutrinas das igrejas se transformem em leis. Todos sabem que as doutrinas são feitas para um povo que aceita determinado credo, para pessoas que se enquadram numa corrente religiosa que não aceita que seus membros cometam atos que fujam das interpretações que cada uma tem do livro que adotam. O estado, afirmo, não pode incorporar leis que diferenciem pessoas umas das outras, que se baseiem em códigos morais religiosos ou culturais que criem privilégios para uns em detrimento de outros. Marina faz um discurso, neste vídeo, com conotação emocional, e tanto, que sua defesa faz as pessoas aplaudirem como se ela tivesse alcançado, finalmente, uma apologética de refutação que confrontasse esta tentativa da população barrar doutrinas especificamente cristãs. Não, marina, não vejo perseguição, vejo, além de falta de preparo dos políticos evangélicos, pois não há tradição deles na defesa dos direitos humanos, o que é estranho, contraditório, ambíguo, a tentativa de tornar o estado uma extensão das igrejas. Esta percepção minha em relação a Marina me fez repensar meu voto nela. Apesar de admirá-la muito. Sonho com um estado laico, sem ismos religiosos ou contrários a eles. Um estado que qualquer um esteja protegido e respeitados pela constituição. O que não é o caso em questão na comissão dos direitos humanos e no país. Se há algum tipo de perseguição deve ser analisada com cuidado, sem emocionalíssimo, pois parece-me que é uma via de mão dupla, ou seja, se há confronto contra religiosos, também há confronto religioso contra minorias não aceitas pelas igrejas. Marina pode perder seu status de laicidade se entrar nessa briga, comigo já perdeu. Suas propostas podem se perderem nesta fumaça, pois um estado religioso não é um estado igualitário. youtube/watch?feature=player_embedded&v=F-Lw9iqwMas
Posted on: Thu, 27 Jun 2013 19:19:15 +0000

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