Eleições na câmara de Loulé Finanças preocupam em concelho rico Seruca Emídio está impossibilitado de se recandidatar devido à limitação de mandatos Pedro F. Guerreiro Durante anos considerado o concelho mais rico do Algarve, devido às receitas do setor imobiliário, a Câmara de Loulé lida hoje com problemas económicos considerados "preocupantes" pelos cinco candidatos à presidência da autarquia. O atual presidente, Seruca Emídio, está impossibilitado de se recandidatar devido à lei de limitação dos mandatos. Pelo PSD, avança assim Hélder Martins, ex-presidente do Turismo do Algarve. Seruca Emídio fez três mandatos. Segundo o ex-presidente da câmara e candidato do PS, Vítor Aleixo, a autarquia "teve 1000 milhões de euros em receitas", mas não conseguiu, ainda assim, suprimir "carências muito grandes", pelo que as preocupações de natureza social são prioridade. Pelo mesmo discurso alinha Hélder Martins, o candidato da "continuidade", que aposta numa "relação de proximidade com as pessoas, muitas das quais com carências básicas, e empresas". O candidato do CDS/PP, Horácio Ferreira, também exige mais "condições". Pela CDU, avança Joaquim Nogueira, que diz que "muito mais podia ter sido feito pelo atual executivo", enquanto o BE, terceira força mais votada há quatro anos, resolveu não apresentar candidatura à câmara. Adelino Neto Guerreiro, candidato independente, diz querer "capitalizar o voto dos descontentes e abstencionistas".
Posted on: Wed, 04 Sep 2013 10:50:54 +0000
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