Eles deixam o conforto de suas casas, passam semanas sem ver - TopicsExpress



          

Eles deixam o conforto de suas casas, passam semanas sem ver familiares e amigos e se arriscam em lugares inóspitos. Tudo para lutar por uma causa. Quem são essas pessoas e o que as motiva a largar tudo por um mundo melhor? É comum que voluntários também sejam engajados em outras atividades em prol da sociedade, segundo Wendell Estol, diretor-geral da organização de proteção da vida marítima ISSB (Instituto Sea Shepherd Brasil), que atua no país com educação ambiental, monitoramento e fiscalização contra a pesca predatória. "A maioria dos nossos voluntários atua, também, na área social e pedagógica", diz. Segundo ele, a maioria das pessoas que atua no ISSB têm nível superior ou são pós-graduados, tem mais de 30 anos e vida financeira estável. As profissões variam e a instituição direciona os profissionais de acordo com suas experiências, mas ninguém fica limitado a apenas uma atividade, se assim desejar. "Nosso diretor regional do Rio de Janeiro é um advogado, mas também faz mergulho, limpeza de fundo marinho, fiscalização. Poder ter experiências fora do que fazemos no dia a dia atrai as pessoas", afirma. Há muitos, que além do trabalho voluntário, exercem uma atividade profissional por obrigação e encaram a organização como parte de uma realização pessoal, segundo Estol, da Sea Shepherd. "O trabalho para essas pessoas é algo necessário para a sobrevivência, mas não é o que gostariam de fazer pelo resto da vida. Elas conseguem contrabalancear desejos e obrigações", afirma. Segundo o diretor da Sea Shepherd, para evitar problemas, é necessário escolher bem quem participará das ações. "Costumo brincar que aqui é um ímã de malucos. Surgem pessoas com perfil mais agressivo e a gente nem coloca na linha de frente", afirma. Segundo ele, hoje, a instituição não abalroa mais navios e não tem o intuito de afundá-los, mas apenas de danificar para que parem de caçar. No caso da Sea Shepherd, o caso mais comum de desistência é justamente quando se desiludem por não estar todo dia dentro de um barco enfrentando uma aventura. "Eles acham que vão ser voluntários e já entrar em embarcações e sair atrás de caçadores de baleia, e desconhecem que existe uma organização por trás disso. Existem diversas tarefas burocráticas que precisamos resolver para nos mantermos", afirma Estol. Segundo ele, independentemente da função que a pessoa ocupe em uma organização, ela pode contribuir para um mundo melhor. "As pessoas tem a capacidade de mudar as coisas em seu redor, basta que tenham iniciativa para fazer isso", afirma.
Posted on: Sat, 27 Jul 2013 15:54:53 +0000

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