Em comentário recente, observei que devemos avaliar o desempenho - TopicsExpress



          

Em comentário recente, observei que devemos avaliar o desempenho das pessoas e organizações em função de seus resultados. E, especificamente, me referi ao caso de Dona Marina Silva, militante do PT anos a fio e ministra do Meio-Ambiente. Em 2008, rompeu com o Partido dos Trabalhadores, ao constatar que não era ela a mulher cogitada por Lula para sucedê-lo. Depois de sua saída, foi completamente eclipsada por seu substituto, Carlos Minc, este com a sacada de converter os supermercados e outros grandes compradores de carne em aliados no controle do desmatamento. Aos desconfiados, basta olhar o noticiário – e as estatísticas sobre desmatamento – para ver como a situação melhorou, a partir da posse de Minc em maio de 2008. É impossível negar os avanços que ocorreram, após a saída de Dona Marina! Em que pese o apoio do Banco Itaú e da Natura, para só esses financiadores de peso citar, e em que pesem os 20 milhões de votos recebidos em 2010, Dona Marina Silva foi incapaz de conseguir criar seu “não-partido”. Incompetência abissal, pois – ao mesmo tempo em que negou registro à Rede Mariana – o TSE o concedeu ao Solidariedade de Paulinho da Força Sindical e a um tal de PROS – Partido Republicano da Ordem Social, do qual poucos tinham ouvido falar. Lembro que essa história, dita “moderninha”, de ser contra partidos é velha de doer. Por exemplo, Dom Pedro I, legítimo herdeiro da monarquia absolutista, não entendia como pudessem existir “partidos” nas sociedades pós-Revolução Francesa. Ele era o todo, que pairava sobre as classes sociais. Daí porque dissolveu o parlamento e nossa primeira Constituição, em vez de votada, foi outorgada pelo imperador. Passados quase 200 anos, assim parecem pensar os marinistas: eles estariam acima dos partidos, das classes e dos segmentos em que estas se dividem e se opõem. Pelo “direito divino” que lhes assegura a Mãe Natureza, é claro... É de estarrecer que Dona Marina, com seus milhões de votos e apoiadores que odeiam partidos, não tenha conseguido resultado melhor que o PCO, o PSTU e o PSOL, todos eles partidos de extrema esquerda, nanicos, sem empresários a financiá-los, mas devidamente legalizados. Atônito, vejo Dona Marina, com sua ojeriza a partidos, vincular-se ao PSB, do neto de Arraes, quando esse menino parte para uma aventura sem bases sólidas, como outrora o fez certo “caçador de marajás”. Aventura que conta com o apoio da família Bornhausen e do ex-senador Heráclito Fortes, do DEM do Piauí; todos – como se sabe – socialistas desde criancinhas. É com tais arrivistas que Dona Marina quer construir seu partido “não-partido”? É com essa companhia que ela pretende colocar-se como uma “terceira via” tupiniquim? E, particularmente, é com essa incompetência que ela pretende governar o Brasil? Para ilustrar, duas fotos com três socialistas recrutados recentemente: o ex-senador Heráclito Fortes e o ex-senador Bornhausen e seu filho, antes vinculados ao DEM.
Posted on: Mon, 07 Oct 2013 04:15:58 +0000

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