Em princípio, na teoria, o poder emana do povo, para o povo. A lei da ficha limpa é um exemplo vitorioso da iniciativa popular, que vem de ser ampliada pelo Congresso, e, demonstra que, quando a sociedade organizada se mobiliza unida e livremente, em torno de temas e ideais de importância e relevância para a cidadania, vence. Mas vale perguntar. Funciona mesmo? Deveria, mas sem acompanhamento, cobrança e fiscalização, do eleitor, vai tudo para o lixo. Cai no esquecimento; não interessa aos políticos. Ouvem a demanda do povo, atendem o pleito, mas depois fazem vista grossa, cozinham em banho maria. Legislam em causa própria, mas nunca se colocam contra seus pares, por corporativismo. Sabem que o efeito pode se generalizar e se estender a outros também. Portanto, se puderem, se o povo deixar, vai tudo para a vala comum, ou seja, nada acontece. Como explicar que parlamentares, com condenação, continuem no exercício da função pública, como é o caso do Renan Calheiros, José Genoíno, João Paulo Cunha, e alguns outros. Esqueceram-se deles? Pior ainda, exercem cargos que exigem exatamente FICHA LIMPA. E agora? Quer-se uma sociedade transparente, em que o transgressor da norma moral vá para a cadeia, inclusive, e, também os do colarinho branco e de outros matizes, políticos, e, quem tiver culpa no cartório; para os criminosos de qualquer natureza, para que sejam retirados do convívio social. E o julgamento dos mensaleiros, como fica, foi para as calendas gregas?
Posted on: Fri, 12 Jul 2013 14:15:37 +0000
Trending Topics
Recently Viewed Topics
© 2015