#Empreendedorismo & #RedesSociaia - Negócio de menor porte atrai - TopicsExpress



          

#Empreendedorismo & #RedesSociaia - Negócio de menor porte atrai rede social A aderência do brasileiro às redes sociais atraiu investimentos locais por parte das líderes do setor, que agora miram o segmento de pequenas e médias empresas. O Facebook, presente no país desde 2011, acaba de contratar um novo diretor de negócios para PME e pretende dobrar sua equipe dedicado ao segmento até o fim do ano. O Twitter montou seu time de vendas especializado há dois meses, mais voltado às empresas médias, enquanto o Google investe em ações como a campanha Digital Pai, Digital Filho, composta por uma série de treinamentos para os filhos ajudarem os pais a empreender na internet. O interesse tem base no comportamento local. O Brasil é um dos três países que mais cresce em número de usuários no Facebook ao redor do mundo. "Além de ser um povo naturalmente sociável, o usuário brasileiro passa mais tempo no site do que qualquer outro país no mundo", diz o recém-chegado diretor de negócios para PME Patrick Hruby. São 12 horas mensais em média, ante 6h36 da média mundial, segundo dados da ComScore. No total, o número de usuários ativos mensais supera 76 milhões e 47 milhões de usuários se conectam ao site diariamente - uma audiência superior a alguns dos principais programas de mídia tradicionais, destaca o executivo. "A área de PMEs é uma das que mais cresce para o Facebook no Brasil", afirma. O Brasil também se destaca no Linkedin e no Twitter. No primeiro, o número de usuários saltou de 6 milhões para 13 milhões do fim de 2011 para cá. "São 100 mil novos usuários por semana e o país só fica atrás dos Estados Unidos e da Índia em número de usuários", contabiliza o diretor de vendas Milton Bleck. Já o diretor de vendas para PMEs do Twitter, Matt Drinkwater, observa que os brasileiros são 50% mais seguidores de marcas que a população de outros países. Também tuitam (40%) e retuitam (50%) acima dos demais. "O usuário no Brasil é muito engajado", diz. Com metas mais focadas em resultados de vendas do que as grandes, conta, as PMEs serão orientadas a entender melhor como usar a plataforma organicamente ou aproveitá-la para escutar o que acontece com seus mercados. Outra questão relevante é apresentar a capacidade de segmentação para promover o engajamento entre a marca e público de mesmo interesse. Por enquanto não há previsão da chegada da solução self service destinada às PMEs lançada recentemente nos Estados Unidos, mas serão oferecidos produtos para promover tuítes e aumentar a base de seguidores, remunerados por sistema de leilão - a empresa só paga quando a pessoa segue a marca. O Google, por sua vez, quer estimular a adoção do Google+, camada social responsável por incluir componentes sociais em todos seus produtos e melhorar produtos como a pesquisa na ferramenta de busca, além do YouTube, Gmail e Android, "fazendo com que as ferramentas trabalhem em conjunto", descreve o gerente de soluções de publicidade do Google Brasil, Michel Sciama. Segundo ele, o Google+ se tornou uma plataforma de conexão entre as marcas e seus clientes com ferramentas como Hangout, de transmissão ao vivo, e Sign-In, para compartilhamento de conteúdo. "Usuários logados no Google+ têm sido mais propensos a fechar compras", diz Sciama. Já o YouTube oferece a chance de sair do anonimato a empresas de qualquer porte. A escola infantil de inglês Red Balloon, controlada pela Abril Educação, utilizou as redes sociais como ferramenta pedagógica e de marketing em ação criada pela Ogilvy em que alunos corrigiam tuítes de celebridades como Charlie Sheen e Lady Gaga, postando as correções no site social de dentro da sala de aula. A experiência gerou um vídeo veiculado no YouTube que rendeu cobertura de mídia até no Canadá e nos Estados Unidos, com 4,8 mil visualizações no canal da escola, 13 mil no da agência e mais de 63 mil no canal francês Lll. "Sem investimento em mídia, o número de seguidores diretos no Twitter passou de 350 para 2,5 mil", comemora o gerente de marketing Rodrigo Facchinetti. O clube de gastronomia Chefsclub, que oferece descontos de até 50% em quase 400 restaurantes de todo o país, é outro exemplo bem sucedido. "O serviço é basicamente pela internet, é importante trabalhar as mídias sociais", justifica a gerente de design Mariana Rodrigues. Investimentos em propaganda foram direcionados principalmente ao Facebook, onde são 105 mil fãs, abrangendo ainda YouTube, Instagram, Twitter, Google+ e Linkedin. No YouTube, a veiculação no formato True View - que permite ao usuário "pular" o comercial depois de cinco segundos - rendeu cerca de 25 mil visualizações de um vídeo institucional estrelado por um dos sócios e investidores da empresa. "Os investimentos na empresa chegaram a R$ 1,8 milhão, principalmente de anjos", diz o sócio Guilherme Mynssen. Segundo ele, o faturamento chega a R$ 500 mil este ano e dobra em 2014. O Descomplica, site voltado à preparação de alunos para o Enem por meio de aulas em vídeo que atraiu investidores como Valar Ventures e Valor Capital, busca a mídia social para acompanhar seus alunos. "A regra da internet é estar onde eles estão", diz o fundador e professor de física Marco Fishben. No Facebook, já são quase 600 mil fãs, atraídos por estratégias que somam memes, infográficos e muita imagem. O Twitter sustenta dicas e chamadas para aulas ao vivo. No YouTube, o canal do portal conta 80 mil assinantes. Por Martha Funke | Para o Valor, de São Paulo
Posted on: Mon, 02 Sep 2013 14:58:29 +0000

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