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Encontrámo-nos com José María Doria, escritor e fundador da Escuela Española de Desarrollo Transpersonal, uma plataforma didática que forma terapeutas, educadores e consultores de mindfulness, mediante um sistema de ensino personalizado à distância, presente em todo o mundo. Essas formações estão traduzidas para três idiomas. As Edições Mahatma lançam no início de setembro em Lisboa e no Porto, uma das suas obras mais emblemáticas: A Inteligência da Alma. Uma obra reeditada várias vezes em espanhol e que se converteu num livro de cabeceira para muitas pessoas. Hoje temos a oportunidade de entrevistar pessoalmente José María Doria. A que se deve o título do seu livro “A Inteligência da Alma”? Na realidade, inteligência e alma são dois termos relacionados. Entendo que a alma é a expressão mais elevada do Eu, ou seja, a dimensão a partir de onde brota a verdade, a bondade e a beleza do ser humano. E acontece que, quando estamos abertos à sua inspiração e coerência, conforma-se o que podemos denominar como um tipo especial de inteligência. Na atualidade, a neurologia já reconhece mais sete inteligências, como a espacial, a matemática, a interpessoal, a musical, … e sinto que teria que se acrescentar uma inteligência mais profunda, uma “inteligência da alma”, que nasce desde o mais fundo do ser humano e que supõe a expressão mais genuína da “alta cultura”. Porque é que recomendaria este livro? Na verdade, quando ofereci este livro às pessoas que se cruzaram comigo pela vida, o que eu desejava era que a sua leitura fosse leve e não implicasse qualquer esforço pela longitude da sua leitura. É por isso que recomendo sempre a abertura das páginas deste livro ao acaso, e que se encontre o sentido que essa leitura “escolhida” transmita ao leitor, em não mais de uma página e meia. Para além disso, observei que a sensibilidade que está por detrás das mensagens deste livro se vai “colando” na estrutura pessoal desde a ressonância cardíaca, para no final, ser aplicada na vida quotidiana. Em que sentido é que este livro pode ser uma obra de referência? Este livro é a voz do mestre interior que cada um de nós tem na sua própria alma. De certa forma, assinala a inteligência do coração e percorrê-lo abre avenidas neuronais para a dimensão transpessoal do ser humano. A leitura deste livro é uma vivência, é um processo de desenvolvimento pessoal através do qual o leitor descobre as chaves para viver de forma plena uma vida cheia de sentido e de conexão sustentada. Pode “A Inteligência da Alma” transformar a vida do leitor? Todas nós estamos em constante transformação e sabemos que nenhuma partícula do universo é estática. E desde esta perspetiva, entendo que a compreensão de um nível mais profundo do nosso ser tende a envolver mudanças muito profundas na nossa vida. Neste sentido, diferencio entre o que significa “entender”, ou seja, processar inteligentemente uma ideia a partir da nossa parte concetual ou mental (algo que é fácil), e aquilo que é muito distinto que significa “compreender”, e que é um acontecimento de dimensão cósmica que supõe, além do mais, a maneira de nos transformarmos realmente. A “compreensão” da vida e dos seus múltiplos aspetos é um grande “ha-ha” que não pode ser propiciado pela simples vontade do sujeito mas que acontece subitamente, como um presente da Graça, que transforma a nossa existência. Neste sentido, intuo que se este livro for captado e compreendido em profundidade, suporá uma vivência que irá contribuir para essa transformação vital em direção à essência, tal como aconteceu na minha vida ao escrevê-lo e partilhá-lo. Recebeu alguma vez alguma história dos leitores deste livro? Sim. Reconheço que recebi e recebo centenas de mensagens de leitores de todo o mundo, transmitindo-me, em primeiro lugar, o espanto pela sincronia que supôs a sua leitura ao acaso. Na realidade, eram sincronias que encaixavam de forma “mágica” na orientação da pessoa para a superação do obstáculo ou a clarificação da sua própria circunstância. E, em segundo lugar, reconheço com humildade e satisfação, que recebi muita gratidão por ter sido um “meio” da Inteligência da Vida, que tudo mobiliza e que, em mim, me inspirou um dia, para a escrita deste livro simples e direto que, pelo que parece, tende a comover o coração e a abrir horizontes de maior clareza e amplitude. Anseio que cada pessoa que leia este livro se deixe levar pelas 144 avenidas neuronais que, através dos seus capítulos, as irá acompanhar numa viagem de VIDA.
Posted on: Mon, 12 Aug 2013 18:22:34 +0000

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