Entenda um pouco mais de como funciona a L-Carnosina em nosso - TopicsExpress



          

Entenda um pouco mais de como funciona a L-Carnosina em nosso organismo e como ela é importante para diminuir a fadiga muscular do treinamento de musculação. A atividade física é indiscutivelmente indispensável para a boa saúde. Entretanto, quando a prática do exercício é tida como de médio a elevado desempenho, normalmente alguns fatores apresentam-se limitantes para sua continuidade. Entre esses mecanismos, alguns são produtos resultantes de algum processo catabólico (normalmente energético) ou simplesmente por mecanismos fisiológicos naturais de defesa do próprio corpo, a fim de evitar que algum tipo de prejuízo irreversível aconteça. Se tratando do segundo caso, alguns exemplos os quais podem ser citados são: o uso do OTG, o fuso muscular, o limite máximo de contração ou extensão de um determinado músculo entre outros muitos. Normalmente, esses são princípios difíceis de serem quebrados, necessitando de protocolos muitos específicos para sua correção. Porém, se tratando do primeiro caso, onde processos degradativos ou catabólicos acontecem durante o processo do metabolismo energético, a possibilidade de corrigi-los é muito mais fácil. Mas, na prática, a que isso pode ser aplicado? formula quimica carnosina L Carnosina ajuda a reduzir os efeitos da fadiga muscular Conseguindo corrigir alguns desses processos, torna-se possível uma maior intensidade ou extensão na atividade física, tornando-a, de certo modo, mais intensa e fazendo com que o corpo possa então ultrapassar pouco a pouco alguns limites de adaptação e então, cada vez mais alcançar alguma progressão objetivada. Entretanto, cabem ser seguidos alguns protocolos nutricionais, físicos e de descanso adequados a fim de alcançar esse objetivo de atenuação. Entre os muitos estudados e existentes, está a utilização da suplementação com carnosina, ou, mais especificamente com beta-alanina que vem apresentando ótimos resultados em diversas modalidades físicas, em especial, nas modalidades relacionadas com a musculação, ou o exercício resistido com pesos. Entendendo um pouco sobre os processos fisiológicos de catabolismo energético Não nos convém entrar em estreitos fisiológicos nem tampouco bioquímicos. Entretanto, cabe-nos entender brevemente o porque degradamos alguns compostos em nosso corpo de maneira orientada, originando assim alguns fatores que nos são convenientes e, outros, normalmente inevitáveis, porém, que tornam-se um tanto quanto inconvenientes. O corpo humano é regido constantemente por processos anabólicos (de construção) e de catabolismo (degradação) de diversos compostos, substâncias e moléculas. Esses processos são normalmente influenciados diretamente pelo estado fisiológico o qual o corpo se encontra, fazendo-os acontecer com maior tendência a uma via ou outra. Durante a prática, por exemplo, da atividade física com média ou alta intensidade, íons de hidrogênio (H+) são produzidos no meio intramuscular, os quais, influenciam e estão diretamente ligados com o valor do pH (que, na verdade nada mais é do que o potencial hidrogênico medido em grandeza, o qual indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade em uma solução aquosa – e, diga-se de passagem, grande parte do que constitui a célula muscular está, de fato, em meio aquoso-), influenciando assim no desenvolvimento da performance muscular. Após a glicólise (degradação da glicose) como fonte primária de energia utilizada pelo corpo, a produção de ácido lático e, consequentemente H+ faz com que os níveis de acidez do meio intramuscular diminuam, ou seja, fiquem mais ácidos. Esse é um dos motivos (entre outros) pelos quais a fadiga muscular é indicada, ou seja, pelo qual você, por exemplo, perde a capacidade de contração muscular momentânea (ausência energética). Mecanismos ergogênicos de diminuição da fadiga muscular Cada vez mais, mecanismos que possam, de alguma forma, diminuir a fadiga muscular, vem sendo estudados e utilizados na prática, alguns sem êxito no experimento e já outros, como é o caso da beta-alanina, com ÓTIMOS resultados. A suplementação com beta-alanina faz as concentrações de carnosina no músculo aumentarem e esta, por sua vez, faz com que a fadiga muscular seja diminuída. Isso porque, ela atua proporcionando seu efeito tampão, auxiliando assim na regulação do pH local. Mas afinal, o que é a Carnosina e como ela funciona? A Carnosina (resultante de dois aminoácidos ligados, ou, um dipeptídeo chamado B-alanil-L-Histidina) é uma ocorrência natural de histidina presente em alguns tecidos animais, como o muscular. Entre suas funções normais e fisiológicas, esse dipeptídeo combate radicais livres, auxilia em algumas regulações enzimáticas e na regulação de íões de cálcio no retículo sarcoplasmático. A Carnosina é reduzida para carnosinase, normalmente, uma outra fórmula de carnosina. Normalmente presente em fibras do tipo II, a carnosina muito provavelmente se faz em maior concentração nesse tipo de fibra muscular, para auxiliar, após algum gasto energético total por conta de algum movimento de explosão de média ou alta intensidade (por exemplo, o exercício resistido com peso, como característica deste.). Um dos principais fatores que podem alterar as concentrações de Carnosina no músculo é o exercício físico, tanto durante a atividade física quanto nos períodos de descanso. A literatura tem observado que, durante o exercício de máxima intensidade, a carnosina é altamente recrutada e, em atletas devidamente treinados ou com prática frequente de atividade física (esportistas), nos momentos de descanso, esta, tende a estar em maior concentração no tecido muscular. Basicamente, como citado, o principal mecanismo pelo qual a fadiga pode ser diminuída com a carnosina é por seu efeito no sistema tampão. Esse sistema, regulador do pH funciona a um curto e grosso modo da seguinte forma: Quando o pH é diminuído pela presença de compostos como o ácido lático e íons de H+, alguns outros compostos se ligam a estes (como a carnosina faz), tornando-os neutros pelo processo de compartilhamento de elétrons. Além da carnosina, ainda existem outros mecanismos fisiológicos, como o uso do bicarbonato pelo corpo. Porém este, normalmente é utilizado frente a estímulos de exercícios com maior duração. A suplementação é com Beta-Alanina E NÃO com carnosina Normalmente, não suplementamos com carnosina, mas sim, com a beta-alanina um aminoácido que é um dos precursores de carnosina juntamente com a L-Histidina. Isso porque, alguns estudos demonstram que ingerir carnosina, pode fazer com que a mesma seja previamente hidrolisada no sistema gastrointestinal, não chegando em sua forma de carnosina no tecido muscular esquelético. Além disso, nesse processo, cerca de 40% de Beta-Alanina são liberados e, se entrarmos mais a fundo, veremos que este aminoácido é limitante na produção de carnosina, sendo assim, para a efetividade, uma suplementação altíssima de carnosina. Conclusão Talvez o funcionamento da carnosina ainda tenha por muito ser entendido, entretanto, sabemos hoje que ela é um importante composto na redução e no controle da fadiga muscular, mostrando a sua real eficiência em esportes, especialmente, relacionados com a força. Dosagens que variam de 3-7g/dia normalmente são utilizadas para a maioria dos atletas e esportivos que suplementam com esse dipeptídeo, fazendo assim com que possam obter tais benefícios citados. Apesar de ser um suplemento relativamente caro no Brasil, este é um pelo qual vale o investimento e a valorização. Uma boa dica é usar fórmulas manipuladas, normalmente prescritas por um nutricionista ou médico. Portanto, a busca por eles também torna-se conveniente nesse aspecto.
Posted on: Fri, 15 Nov 2013 18:51:45 +0000

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