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Escrevi esse texto já faz algum tempo e acredito ser esse um bom momento para compartilhá-lo com cada brasileiro e brasileira que ainda acredita nesse país ... #vemPRArua #tamojunto #quantoMAISmelhor #compartilha Manifesto pelo pensamento Por Gustavo Pompílio Poxa, mas que chato! Queria mesmo é voltar a ser criança. Ah! Aquilo sim que era vida. O negócio era brincar o dia inteiro, fazer bagunça, jogar bola. Tempo bom que não volta mais. Tempo bom aquele em que eu ainda não conhecia o mundo chato que estava por vir. Pois é, o tão esperado tempo novo chegou, aguardado com ansiedade e cercado de expectativas. Planos mirabolantes que na hora H, pareciam tão defasados (confesso que de certa forma me decepcionei). Mas você deve estar se perguntando: Ué? Mas por que disso? Que tempo bom era aquele? Que tempo novo é esse? O que será que mudou? Mudou tudo. Lembro bem do meu tempo de infância. Tempo este em que não precisava me preocupar com dinheiro, responsabilidades e, principalmente, não precisava olhar pra trás pra ver se meu amigo estava me apunhalando pelas costas. Aquilo sim era vida. A gente nasce, cresce e antes de morrer acaba descobrindo que o ser humano é um bicho medíocre, sem generalizações, é claro, mas a grande maioria não escapa. “Nossa que cara louco!” alguém poderia exclamar. Louco? Que nada. Ainda não sei quase nada da vida, mas pelo pouco que aprendi já descobri uma verdade “o ser humano vale aquilo que traz no bolso”. Se ele tem R$ 1,00 é esculachado. Se tiver R$ 1.000.000,00 é tratado como rei. Não acredita? Experimente então chegar num hospital particular com 1 real em uma das mãos e seu coração na outra pra ver se eles estendem pelo menos um pano para Vossa Senhoria morrer em paz. Garanto que não vão fazer isso. Agora, ao invés disso, apareça numa Ferrari, bolso cheio de verdinhas, na mesma situação. Se os médicos não colocarem de volta seu coração no lugar em 2 minutos, garanto que eles encomendam um pra você novinho em folha. E agora, responda sem pensar, quanto vale uma vida? Quanto vale a sua vida? Mas calma, você não precisa ter dinheiro pra ter um coração (daqui a pouquinho eu explico). E quando a gente dá de cara com o mundo e fala “Agora é minha chance de fazer a diferença”, descobrimos que informações são trocadas por dinheiro, que existe tráfico de influências (duvida? “Ipsa scientia potestas est”, e olha que isso não é linguagem moderna de internauta, já era discutido logo ali, centenas de anos atrás), que jamais você vai saber determinada verdade (já dizia o nazista-mor “Uma mentira repetida diversas vezes acaba por se tornar uma verdade absoluta” ou alguém aqui acredita que Getúlio Vargas suicidou-se, que o helicóptero de Ulisses Guimarães apenas caiu, que Kennedy foi morto por aquele atirador louco em cima de um prédio, que Che Guevara foi morto numa averiguação de rotina do exército inimigo, etc). Tudo isso desanima. Mas a culpa é de quem? A culpa é nossa que nos deixamos levar por uma tal “rotina”. Viramos máquinas. Máquinas que devem seguir aquele caminho pré-programado. Correr, cada dia mais. Ganhar dinheiro, cada dia mais. Pisar nos outros, cada dia mais. Vender informações para manter o status social, cada dia mais. Ter tempo pra pensar, OPA! Agora é cada dia menos. E depois falam que robôs é coisa de filme de ficção científica. O que, não entendeu? É normal, não fomos feitos para pensar e sim para reproduzir. Mas eu explico. Veja você, grande cidadão, que acorda cedo pra trabalhar, corre feito doido, engole o almoço, quando não o vende em troca do jantar, e que, ao final da tarde, não vê a hora de chegar em casa pra tomar uma cervejinha e assistir aquele capítulo imperdível da novela favorita. Parabéns, Vossa Senhoria acaba de ganhar o prêmio de cidadão fantástico, obreiro que deve gozar o merecido descanso no fim do dia. Você é o ser humano perfeito, exemplo para os demais, trabalha, ajuda seu país a crescer, se diverte, blá blá blá blá blá blá blá blá... pois pra mim, você é o perfeito idiota. O nazista ali de cima também falou: “Que sorte para os ditadores que os homens não pensem”. Pare de olhar pro lado, ver a injustiça e ficar quieto. Pare de fingir que não é da sua conta, fingir que não é com você. Pare de fazer o que os outros mandaram você fazer e comece a pensar por si mesmo. Pare e veja que o mundo que você sonhou não é verdade. Pare e perceba que na vida não há faz-de-conta, que a história do mundo perfeito que contaram pra você não é verdade, que o encanto que você tinha quando era criança já se quebrou faz é tempo. Agora é hora de olhar pra frente, alguém já contou pra você que Pedro Álvares Cabral não descobriu o Brasil? Ou será que foi ele mesmo? Isso seria uma mentira repetida várias vezes que virou verdade? Ou aquela história de que outro navegador chegara pelo norte na “terra do samba” anos antes não passa de mais uma “teoria da conspiração”? Aposto que não vai ser a Bebel com toda sua “catiguria” que vai te responder isso. Desligue esse televisor e vá ler um livro, pense, discuta, reflita, vá em busca do conhecimento. Pronto agora chegamos onde deveríamos chegar. Lembra-se do que falei? Como ter um coração sem ter dinheiro? Simples, conhecimento. “O próprio conhecimento é poder”. Conhecimento é antônimo da rotina. Pare, saia da mesmice. Conheça. “Engraçado, escambo de informações não torna o homem medíocre?” perguntaria um desavisado. E a resposta seria afirmativa. Você pode conseguir um coração apenas com o conhecimento, mas só pode pulsá-lo se estiver preparado. Um coração de verdade só bate no peito daquele que sonha, daquele que ama, daquele que não aliena seus princípios, mas que faz deles sua força, daquele que aproveita cada minuto que respira como se fosse o último, daquele que enxerga o ser humano como a criatura mais perfeita do mundo, independentemente de raça, cor e credo, daquele que sabe dar valor às coisas mais simples do universo, daquele que tem a ingenuidade de uma criança, daquele que lê essas singelas frase e se emociona. Nos demais, o coração não pulsa, apenas sobrevive, se arrasta, agoniza. Conhecimento sem valor gera podridão. Gera a lastimável e hodiernamente conhecida exploração do homem pelo próprio homem. O que é que há minha gente? Às vezes me pergunto, onde esse mundo vai parar com tanta falta de honestidade, fraternidade e solidariedade!? Sinceramente eu não sei. Porém, uma coisa é certa, não vou ficar de braços cruzados, pois aqui dentro pulsa um coração que não me deixa abandonar a vida sem antes mudar a história.
Posted on: Thu, 20 Jun 2013 02:33:05 +0000

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