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Especialmente neste debate em Salvador, optamos por um pronunciamento escrito por ser o último organizado pela Comissão Eleitoral. Esta opção tem como objetivo o respeito pela comunidade unebiana, tanto às pessoas aqui presentes quanto às que estão nos assistindo através da vídeo-conferência. É uma motivação para que eu e a profa. Carla Liane, nos façamos absolutamente precisos e transparentes. Portanto, é a maneira que escolhemos para que não haja nenhum erro de compreensão em relação às concepções, ideias e propostas que dão sustentação à nossa candidatura e para dar um basta aos boatos, que andam espalhando em profusão por todos os Campi, do que vamos ou não vamos fazer em caso de chegarmos à reitoria. Meu nome completo é José Bites de Carvalho, 57 anos, geólogo, Mestrado em Geologia, Doutorado incompleto. professor da UNEB desde 1990, em Senhor do Bonfim, Diretor do Departamento entre 1994-1997, eleito em 2004, e reeleito em 2006. Em 2009 trabalhei na PROGRAD assessorando a professora Mônica e a professora Norma Neide na reorganização dos Programas Especiais, além de propor e implantar a Unidade Gestora da PROGRAD, na perspectiva da descentralização da execução orçamentária. Na segunda gestão do Professor Valentim, fui convidado para exercer o cargo de Pró-Reitor de Graduação. Como é de conhecimento público, fui sumariamente exonerado pelo fato da possibilidade legítima da minha candidatura ao cargo de Reitor. Isto, sem a menor preocupação com o trabalho que eu vinha desenvolvendo na PROGRAD e muito menos com a possibilidade de continuidade desse trabalho, já que, logo em seguida, toda a Equipe PROGRAD acabou sendo desfeita. O mais curioso e surpreendente dessa exoneração é que, há poucos meses atrás, o próprio Reitor me elogiava publicamente com as seguintes palavras: abre aspas “o melhor Pró-Reitor da gestão”, fecha aspas. Eu só estou destacando porque, de repente e, sem nenhuma explicação, ele mudou de ideia e passou a me ver, incompreensivelmente, como uma espécie de inimigo público número 1 da sua gestão. Ainda que a PRÓ-REITORA de Extensão tenha sido exonerada, o fato de continuar na Vice-Reitoria e indicado a sua substituta na PROEX foi interpretado como uma atitude intencional da Reitoria em prejudicar, única e exclusivamente, a minha candidatura. A prova definitiva é o fato de que o Pró-Reitor da PPG, mesmo sendo candidato, não foi exonerado como eu fui. E se, por acaso, alguém disser que isso não faz diferença eu digo que estão debochando da nossa inteligência. Nem eu nem vocês, temos dúvidas dos benefícios notórios para essas candidaturas, sejam eles simbólicos ou de posição, inclusive, pode ensejar suspeitas de uso da máquina e dos recursos públicos para benefícios individuais. Ainda que eu, pessoalmente, acredite que isso não foi feito por nenhum dos candidatos. Daqueles que fazem o discurso da necessidade de uma UNEB mais humana ou mais justa, o mínimo que a comunidade unebiana poderia esperar era a condenação pública dessa verdadeira desigualdade de tratamento e de oportunidade, ou então um pedido de afastamento ou exoneração dos seus respectivos cargos. Mas, mesmo diante desse quadro, decidimos seguir em frente com a nossa candidatura, convicto de que essa situação desfavorável seria superada na medida em que a comunidade unebiana saberia, como demonstrou saber, separar com muita lucidez, o joio do trigo. A comunidade unebiana sabe perfeitamente a diferença entre quem apresenta um verdadeiro projeto de universidade moderna, inovadora e eficiente cuja meta é elevar a sua qualidade, o seu compromisso com a sociedade e com a democracia, e, do outro lado, aqueles que apresentam um discurso ou continuísta ou personalista, auto-promocional, ambos sem projeto de universidade. Enquanto certa arrogância mal disfarçada alimenta a ingênua esperança de que uma mudança na base legal, somado ao seu vastíssimo currículo pessoal, são suficientes para mudar a UNEB, a representação do poder continuísta pensa que a quantidade de cartazes, banneres, folhetos, fanfarras e fogos de artifício, são capazes de esconder a verdadeira intenção de permanência, como se a UNEB fosse a sua casa e que quer mandar infinitamente, passando por cima dos desejos de mudança da nossa comunidade. A comunidade unebiana cansou dessa história, ela quer transformar esse passado de mandonismo em um futuro de participação. Nesse sentido, honrar os 30 anos de existência da UNEB é destacar os seus aspectos positivos, a sua importância social, suas glórias, suas conquistas e seus desafios vencidos, mas é, sobretudo, enterrar esse passado mandonista e a reprodução de um modus operandi no poder. Todos nós sabemos que estes procedimentos impedem a ampliação da participação da comunidade universitária nas tomadas de decisões e dificultam, propositadamente, o exercício pleno da democracia na nossa instituição. Portanto, chegou a hora de mudar. Façamos, então, a mudança agora! A comunidade unebiana, seus servidores técnico-administrativos, seus estudantes e seus professores clamam por uma vida universitária renovada, pra frente e que se antecipe na realização de um futuro sempre anunciado, mas nunca efetivado. Por isso, um dos propósitos da nossa candidatura e futuro reitorado é criar reais possibilidades para que todos, em um futuro bem próximo, possamos dizer em alto e bom som não apenas que a UNEB é a maior universidade pública do Norte/Nordeste, mas sim que a UNEB é uma das melhores universidades públicas do Brasil. Assim, um dos objetivos da nossa candidatura é transformar a UNEB em um modelo de universidade popular de qualidade, em todas as dimensões da vida universitária, sejam elas acadêmicas ou administrativas. Viva a Uneb! Viva a Uneb democrática e de qualidade!
Posted on: Sat, 05 Oct 2013 22:23:58 +0000

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