Esse livro se Chama "Layla e o Brilho do Escarlate" Leia o - TopicsExpress



          

Esse livro se Chama "Layla e o Brilho do Escarlate" Leia o primeiro capítulo, e adicione Layla a um de seus novos Heróis. Eu não queria ser heroína, simplesmente queria ter uma vida normal, como todos que viviam aqui. Meu nome é Layla e tenho quatorze anos, você deve esta pensando só Layla? Não tem sobrenome? E a resposta é sim, não tive a chance de ser reconhecida pelo meu pai. Mas essa é uma longa historia que talvez eu deva falar ao decorrer do assunto. Minha vida sempre teve muitos altos e baixos, então começarei onde ela começou a decair, quando faltava apenas dois dias para o meu aniversário. Eu morava na cidade principal do império, Raygrou, basicamente eu não morava dentro da cidade. O custo de vida naquela época era muito caro, então eu e minha mãe décimos construir nossa casa na floresta onde não tínhamos vizinhos para nos irritar. Minha casa era feita de madeira, lá dentro o chão era de barro, o foro do teto era de palha, e a casa dava uma impressão de instabilidade, meu quarto era simples, e tinha somente o necessário, uma cama baixa, algumas trocas de roupas, e o mais importante, um arco de madeira que Mathias me deu no ano passado, tinha também o quarto da minha mãe onde tinha uma cama, uma cabeceira onde ela deixava o seu uniforme, algumas roupas, um ferro de passar e um perfume que ela tinha comprado depois de juntar quase quatro meses de economia, tínhamos também um banheiro, vocês devem se perguntar: como elas tinham um banheiro sendo que não tem encanamento? E a resposta e usávamos a água de um poço para nossa higiene, também tinha uma cozinha, com algumas panelas, e talheres, e uma dispensa que raramente ficava cheia. Minha mãe trabalhava no castelo do rei, mas não era assim um emprego dos melhores, ela era arrumadeira, e ganhava muito pouco e mesmo ela tendo um emprego ruim ela nunca reclamou das condições em que vivia, pelo contrario ela agradecia todo dia aos deuses e pedia para que nos abençoássemos, como se eles fossem realmente se importar conosco. E para ajudar nas despesas da casa nós tínhamos uma horta improvisada feita com madeira, que separava os legumes de algumas frutas, e ao lado tinha um poço artesanal que ela pediu para que um amigo viesse fazer, e fez muito mal feito. O dia estava tinha começado bem, Emily já tinha ido trabalhar, e eu estava fazendo meus trabalhos domésticos, eu estava usando um vestido de algodão (que eu mesma fiz), ele tinha enfeites nas mangas, e na gola, ele era bege e que ia ate meus joelhos, não combinava muito com meu cabelo vermelho cor-de-sangue, e nem com meus olhos castanhos, mas era muito confortável, então eu não ligava para aparência, e também estava com uma bota, ela eram botas da sorte por que sempre quando caçava eu conseguia pegar algo. Naquele momento eu havia acabado de arrumar minha cama quando alguém bateu na porta. Era Mathias meu... Não sei se era só amigo, mas era alguém muito importante, pelo menos para mim. Ele era filho do ferreiro da cidade, trabalhava como auxiliar do seu pai e nos tempos livres ele vinha me visitar, às vezes ficávamos conversando horas e horas e mal percebíamos o tempo passar até que alguém viesse chamá-lo, ela era moreno, alto e tinha barcos fortes, devido ao seu trabalho na forja, tinha olhos castanhos escuros, e cabelo cacheado que estava curto, tinha um sorriso que me cativava totalmente, e seus beijos sempre deixava um ar de “quero mais”. Ele vestia uma blusa de linho azul, uma calça de couro, e nas suas costas estava um arco que ele usava para caçar. – Oi Layla, posso entrar? – ele perguntou, me olhando. – Claro que pode Mathias, você não precisa perguntar – respondi, e um sorriso entre sua face se formou. – Já estava com saudades Lay – disse ele entrando. – Eu também – disse, dando um selinho nele em seguida – tem alguma notícia boa? – O alistamento começará daqui a dois dias – disse ele pegando na minha mão – e você sabe o tanto que eu quero entrar no exército do rei. – Mas é perigoso Mathias! Já é o segundo ano que você tenta entrar no exército e não consegue. – Mesmo assim Layla, eu preciso tentar. Se eu conseguir entrar poderei ter uma condição financeira melhor – disse ele beijando meus lábios – e poderemos até casar, se você quiser. – É claro que eu quero – respondi, mesmo sendo nova, eu já tinha passado noites sonhando em me casar com Mathias, ele era o homem perfeito, e se tudo ocorresse do jeito que estávamos planejando em menos de dois anos já estaríamos morando juntos – mas e se não der certo? – Não se preocupe – ele disse – Vai dar certo confie em mim – E me beijou – Outra coisa Lay, eles estão aceitando garotas também. O Exercito estava aceitando garotas? Nunca tinha passado pela minha cabeça de eu entrar para o exército, eu só sabia usar arco e flecha por que Mathias havia me ensinado, e também por que o exercito me aceitaria? Havia dois anos que Mathias estava tentando e não conseguia, por que comigo seria diferente? Perguntas e mais perguntas apareciam em minha mente querendo uma resposta, minha cabeça já estava começando a ficar confusa, como se estivesse lendo meus pensamentos ele disse: – O trabalho para mulheres e diferente dos homens – disse ele olhando a minha cara de confusa – suas missões são mais para levar alimento em regiões com falta, ou em batalhar em locais com menos risco de morte. – Mas... Você realmente me vê como uma guerreira? – disse e ele riu baixinho. – Claro! E pensa bem Lay, você até pode ajudar sua mãe financeiramente ou ir juntando dinheiro para conseguimos casar mais cedo. – É verdade, não pensei nisso – respondi – E, quando que eles começam a alistar? – Amanham de manhã. – Então amanham você passa aqui? – disse beijando ele. – Não vai dar, amanham estarei cheio de serviço, irei me alistar ao tardar, você não precisa esperar por mim. – O.k então. Você vai fazer algo agora? – perguntei. – Não Lay, por quê? – É que eu estava pensando em caçar – disse – você quer vir comigo? – Mas é claro que vou – disse ele me beijando. E juntos entramos na floresta, e eu mal esperava que minhas escolhas me traria tantas surpresas. *** A brisa estava suave, a floresta estava quieta, como se estivessem vigiando nossos menores movimentos, eu e Mathias estávamos escondidos atrás de uma pedra observando os passos de um grupo de veados, ele acenou com a mão como se estivesse dizendo para que esperasse um pouco mais, mas eu já estava ficando impaciente. Ele sempre foi um bom caçador então não tinha o porquê de questionar seus comandos. Ficamos parados por alguns minutos até que todos os animais estavam reunidos, pastando, e foi quando ele deu a ordem. Rapidamente pegamos as flechas e começamos a atirar, mas mesmo com uma saraiva de flechas os sentidos daqueles animais permitiam que eles se esquivassem com precisão, estávamos perdendo feio para eles, e eu não estava acreditando que iria voltar para minha casa de mãos vazias, até que eu peguei a minha ultima flecha. O veado já estava distante, quase saindo de vista, então eu respirei fundo, fechei os olhos, e implorei para que eu estivesse com sorte e atirei a flecha. Ela se alojou bem no meio da cabeça do animal, eu estava tão feliz por ter conseguido que quase nem notei a cara de surpresa do Mathias. – Como... Você... – ele disse ainda surpreso. – Eu simplesmente atirei Má – respondi. – Mas o veado estava muito longe Lay – disse ele olhando para mim – E a força com que você atirou foi muito maior do que esse arco agüentaria. – Como assim Má? Não estou entendendo. – O que eu quero dizer é que, ou você teve muita sorte com o vento, ou você é uma super mulher. – Como você é bobo – disse dando um selinho nele – Você não sabe o meu segredo? – Que segredo? – disse ele levantando a sobrancelha. – Mina botas da sorte – falei apontando para elas – sempre quando eu caço com ela eu pego algo. – Espero que seja – disse ele tentado comprimir uma risada. – Vamos lá pegar o veado – disse – antes que apareça um animal maior e leve meu premio. – O.k – ele respondeu me dando um beijo. Entrando inda mais dentro de floresta, eu pude ver o tão bela que ela era, algumas árvores eram tão grandes que parecia que iriam tocar no céu, em cima delas os pássaros faziam seus ninhos, esperando os novos membros de sua família nascer. Em baixo o chão estava cercado por uma mata baixa e úmida, e varias flores de cores diferentes começavam a brotar do solo. O animal estava perto de um leito de um riacho, ao seu lado estava uma macieira, onde caia as velhas folhas dentro início ao novo ciclo de vida. Nós estávamos tão maravilhados com a magnitude da floresta que quase esquecemos o motivo de estar ali. Depois de voltarmos ao normal, Mathias pegou o veado, tirou a lança de sua cabeça, e se ajoelhou, imitando uma voz grave ele disse: – Aqui está seu premio brava caçadora! – Oh! Meu fiel ajudante – disse pegando o animal – O que você acha de fazermos o almoço com ele – disse apontando para o veado – Você gostaria de almoçar comigo? – Mas é claro que eu quero! – esse disse me beijando. E juntos voltamos para minha casa. *** Quando chegamos em minha casa Mathias sugeriu que se ele já pudesse ir limpando a comida enquanto eu pegava alguns temperos na horta. Era uma boa idéia então não discuti, sai de casa em fui para a minha horta. O sol já estava alto e o dia já estava ficando cada vez mais quente, em compensação a brisa estava gelada o que mantinha uma estabilidade na temperatura. Quando cheguei, comecei a recolher alguns temperos. Enquanto recolhia, comecei a sentir uma sensação ruim, uma presença de morte, como se ele estivesse vigiando minha casa, esperando o tempo certo para agir, depois que peguei o que precisava, comecei a voltar para minha casa, quando os pelos da minha nuca se ouriçaram, minhas orelhas começaram a ficar geladas, e uma voz sussurrou em meu ouvido: “Se prepare Layla, o grande dia está chegando”. Logo que ouvi cambaleei, e tudo se tornou escuro. (Matheus Viana) Opiniões?
Posted on: Mon, 29 Jul 2013 17:23:23 +0000

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