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(Esta poesia eu escrevi em junho/1996, pouco tempo depois da morte de minha filha Raquel, em acidente automobilístico. A saudade e uma grande dor eram fortes demais). A DOR OCULTA - Autor: Fernando Lima. Se a dor que sinto gritasse, quando pela rua ando, Muita gente, com certeza, viria de mim se apiedar, Aos poucos, acabariam com ela se acostumando, Até porque, vendo-me sorrir, não a poderiam julgar. Felizmente, que ainda tenho domínio dos sentimentos, E como água em torneira, liberto-os vagarosamente, Mostrando um bem viver a todos os meus momentos, E dando a falsa impressão de que eu vivo suavemente. Se se pudesse voltar atrás e mudar as nossas vidas, Com certeza que elas seriam bem menos sofridas, E a sua trajetória não seria marcada por fatalidades. Mas, o cruel destino, que a todos enfim arrebata, Nos faz sofrer, chorar e em seu final ele nos mata, E tem razão quem diz que o mundo é de falsidades.
Posted on: Sat, 26 Oct 2013 19:45:01 +0000

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