Eu não acredito que o Prefeito Geraldo Júlio tenha noção dessa - TopicsExpress



          

Eu não acredito que o Prefeito Geraldo Júlio tenha noção dessa escala. (No lado direito da foto estão marcados os atuais galpões que serão preservados. Eles já são 4 vezes a altura de uma pessoa.) Será que o Recife merece algo assim, prefeito? Todos nós sabemos que podemos gerar empregos com obras ambientalmente mais sustentáveis e integradoras. Tenho certeza que o senhor não quer ficar na história do Recife como o prefeito que implementou isso. O senhor terá o apoio da população e da comunidade técnica se solicitar ao consórcio algo mais adequado ao bairro de São José para não destruir essa paisagem histórica da cidade. Tem outras propostas mais integradoras aplicadas em outras cidades do mundo (archdaily.br/br/01-97309/13-principios-para-converter-uma-orla-em-um-espaco-publico-transitavel-e-culturalmente-ativo/). E até mesmo para o Estelita, feita por estudantes de arquitetura, com uma área construída maior e também maior área de espaço público. Basta, prefeito do Novo destruir o Velho. Em nenhum lugar do mundo se faz isso. O RECIFE MERECE MAIS E MELHOR, PREFEITO!!! Está nas suas mãos!!! Augusto Lucena já fez um grande estrago na nossa querida cidade. Não vamos repetir com outro erro. Finalmente posto novamente o texto da professora e paisagista Lúcia Veras: (direitosurbanos.wordpress/2013/01/29/por-que-a-paisagem-e-importante-por-que-conservar-a-paisagem-historica-do-centro-do-recife/) "Art 89 – Os pontos de contatos visuais entre a cidade e a paisagem distante, os remanescentes da paisagem natural próxima que constituam áreas de interesse ecológico, turístico e outros pontos focais notáveis terão seu descortino assegurado pelos instrumentos definidos neste Código. Parágrafo 1º – Compete a SEPLAM (Secretaria de Planejamento ou similar) julgar os casos e situações existentes, bem como a conveniência de implantação de qualquer obra, equipamento ou atividade que obstrua a visualização da estética e da paisagem urbanas, inclusive as agressões ao vernáculo, a interferência nos monumentos históricos e na qualidade de vida dos cidadãos”. (Prefeitura do Recife, Leinº 16.243/96, grifos nossos). Se São José e Santo Antônio concentram o maior acervo de bens tombados do Recife, por leis municipais, estaduais e federais, fica claro que esta área se caracteriza por guardar “traços típicos da paisagem recifense”. É, portanto, uma paisagem objeto de proteção. O projeto Novo Recife destrói a paisagem do Velho Recife. Encobre a borda com uma muralha que impede o descortino à paisagem, direito de todos, que caracteriza o Sítio Histórico Santo Antônio/São José ao romper com uma “unidade de paisagem” que caracteriza o nascimento da cidade, parte indelével de sua identidade. A Unidade de Paisagem de São José se caracteriza, inclusive, pelo gabarito em média com quatro pavimentos, pelos telhados do casario, pelo perfil de borda que, historicamente, faz referência às águas da cidade, patrimônio natural que caracteriza o Recife anfíbio. O histórico bairro de São José do Recife, mais ainda, guarda o ‘espírito do nosso lugar’, conservando na linha de horizonte um panorama citadino onde, mesmo entre tempos distintos da Paisagem, é mantido o perfil horizontal que foi captado nas gravuras do século XVII deFrans Post. Entre dois terços de céu e um terço de água, a Mauritiopolis pintada por Post ainda pode ser identificada no Recife que se chega pelas águas. Esta é a última paisagem do Recife que,genuinamente,ainda guarda este patrimônio paisagístico."
Posted on: Sun, 06 Oct 2013 22:49:30 +0000

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