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. Ex(a)s Senhore(a)s; noticiasaominuto/pais/88877/grupo-de-trabalho-vai-concretizar-estrat%C3%A9gia-para-valorizar-produ%C3%A7%C3%A3o-agr%C3%ADcola-local#.UgtgsX5dY5s -) Agora que a questão da SUSTENTABILIDADE está cada vez mais presente na Agricultura, e ainda nessa temática, conforme se pode verificar no Link anterior, a Produção Local é essencial para um Planeta Sustentável. A propósito desta problemática ( sentido lato ), eu até já escrevi um email à Sra Primeira-Dama, e que deixarei no fim deste texto … Só que nessa altura ainda nem sabia da existência deste Grupo de Trabalho! -) Convém no entanto ressalvar que, como diria alguém algum dia, a Produção Local é ( como estamos a falar de agricultura ) “uma” faca de dois legumes”, principalmente para um País que tanto necessita de aumentar as exportações agricolas para equilibrar a balança comercial do sector primário/agro-alimentar, como Portugal. Portanto, teremos de ser habeis e tentar de alguma forma conciliar estas 2 questões. -) E eu acho que nem será muito complicado nem “moralmente” incongruente apostar forte nestas 2 vertentes. Nós temos excelentes condições climatéricas para a produção de hortofruticulas e flores ( entre outras fileiras ), portanto podemos produzir sem praticamente consumo de nenhuma energia, enquanto os Países mais frios da Europa para produzirem precisam de potentes sistemas de aquecimento ( agricultura protegida ), o que se traduz em grandes consumos de energia e emissões de CO2 para a atmosfera. Ou seja, em muitos produtos, principalmente no Outono-Inverno e precocemente na Primavera, continua a ser muito mais Sustentável produzir em Portugal e transportar para esses Países do que produzir localmente nessas regiões frias. REALMENTE, É UMA COISA MESMO BASTANTE INTRIGANTE: TODA A GENTE DIZ QUE NÓS TEMOS UM EXCELENTE CLIMA, OS TURISTAS ESTRANGEIROS QUE POR CÁ PASSAM ADORAM O NOSSO SOL, MAS FICA A ESTRANHA SENSAÇÃO DE QUE EXISTE EM PORTUGAL A SURREAL CONVICÇÃO DE QUE AS NOSSAS CONDIÇÕES CLIMATÉRICAS SÃO APENAS BOAS PARA O TURISMO VISTO QUE A PRODUÇÃO AGRICOLA É MUITO BAIXA. PELO AMOR DE ALGUÉM, FIXEM ESTA IDEIA TÃO SIMPLES: PORTUGAL TEM EXCELENTES CONDIÇÕES CLIMATÉRICAS PARA O TURISMO E TAMBÉM PARA A AGRICULTURA, POR ISSO MESMO VAMOS LÁ EQUILIBRAR A BALANÇA COMERCIAL DO SECTOR PRIMÁRIO/AGRO-ALIMENTAR NO PRAZO MÁXIMO DE UMA DÉCADA. SIM, É POSSIVEL CONSEGUIR! -) O que não se entende, e que até acaba por ser completamente PATÉTICO sob todos os pontos de vista, é que um país como Portugal continue a importar produtos agricolas que facilmente podia produzir a nivel local, tal como hortofruticolas e flores ( entre outros ). -) E mais ainda: existem várias Fileiras Agricolas em que conseguirão grandes projectos com um Pay Back Period de 5-6 anos, enquanto no Turismo o normal é ter projectos com Pay Back Period muito maiores, salvo erro, o mais comum são 15-20 anos. Em relação à Produção Local, a minha proposta é muito simples … -) Existem instituições publicas em que se podia impor um valor minimo ( por ex, numa fase inicial, 10% ) de hortofruticolas produzidas localmente nas refeições lá servidas, estou a falar de Hospitais, Escolas, Forças Armadas, etc. -) Existe outra questão importante que pode e deve ser enquadrada/encaixada com a Produção Local, estou a falar em Cultivos RZero … Os Produtos Locais Rzero poderiam/deveriam ser utilizados nas refeições em instituições como escolas primárias e creches! Eu acho que, a nivel dos hortofruticolas mais comuns, se poderiam produzir já alguns deles com um preço apenas 10-20% superior ao convencional. Deixo em seguida mais algumas considerações sobre Produções Rzero. Nota1 – Em relação à Produção Local, quer convencional quer Rzero, eu posso começar a fazê-la já ONTEM nos arredores de Lisboa ( Charneca Ribatejana ). BASTA ALGUÉM ME DAR UM SINAL … «. Produções RZero! Tal como eu ( praticamente ) já tinha de antemão a certeza, para se conseguir criar Protocolos RZero em Portugal terá que se derrotar inapelavelmente os adeptos da Agricultura Biológica e muitos outros poderosos e duvidosos interesses instalados … Então vamos lá começar a peleja: só espero que isto não se venha a transformar numa espécie de discussão sobre arbitragem entre adeptos de futebol, porque eu sei muito bem o que isso é, autênticas indigências e aberrações intelectuais, conversas entre ATRASADOS MENTAIS. babycentre.co.uk/x9151/are-organic-foods-better-for-my-baby -) Tal como eu já antes tinha dito, e conforme se pode verificar no link anterior, ao contrário do que pensa o senso comum, a Agricultura Biológica ( MPB ) não é nenhum mar de rosas. A começar pela designação, nos outros países ( no geral ) chamam-lhe Orgânica, o que me parece mais sensato e correcto. Já sei que me irão apresentar outros links a glorificar as virtudes do MPB: informação existe mais do que muita, o problema é saber filtrá-la e tirar conclusões. -) Qualquer produtor que se preze deve ( ou pelo menos devia ) saber que, no geral, a nutrição ( em sentido lato, incluíndo a água ), a temperatura, a luminosidade e o CO2 são os 4 principais factores que influem sobre o metabolismo das plantas. Numa determinada zona, ao ar livre, a temperatura, a luminosidade e o CO2 são iguais para todos os métodos de produção, portanto para optimizar os cultivos resta-nos jogar com a nutrição. -) Não existe margem para dúvidas: os alimentos mais nutritivos ( frutas e legumes ) são aqueles provenientes das plantas com melhor nutrição, independentemente do método de produção … O resto é conversa de claques de futebol! -) O que eu já disse, volto a dizer, e repetirei sempre que for preciso, é que a utilização de adubos químicos ( principalmente solúveis ) facilita muito a vida aos produtores na missão de fornecer uma equilibrada e correcta nutrição às plantas … É por isso que eu sou e serei um defensor acérrimo da criação de Protocolos RZero em Portugal! Porque se podem obter alimentos saudáveis ( sem Resíduos Químicos ) mais baratos do que em MPB! foxnews/leisure/2012/03/11/10-reasons-organic-food-is-so-expensive/ -) Acho que o link anterior não deixa dúvidas absolutamente nenhumas, pelo menos às pessoas de boa fé, sobre o facto dos alimentos MPB serem mais caros do que os outros ( convencionais ). E uma das razões ( quanto a mim a principal ), como eu já tinha dito anteriormente, tem a ver com o facto dos fertilizantes químicos serem mais baratos e permitirem uma nutrição mais eficaz das plantas, principalmente quando misturados com a água na rega gota-a-gota. E atenção: em Portugal a diferença de preços é muito maior, porque as pessoas/consumidores têm a mania do Status, e os “vendedores” aproveitam-se disso para encarecer ainda bastante mais os produtos MPB. O tal carácter elitista de que eu também já falei anteriormente! -) A outra grande lacuna da Agricultura Biológica tem a ver com a sua baixa produtividade ( ton/ha ). Só para se ter uma ideia: os Holandeses com estufas e tecnologia de vanguarda já conseguem produzir 1000 ton/ha/ano de tomate ( hidroponia em ambiente controlado ). Em MPB, ao ar livre, com as rotações e o pousio, serão precisos ( 10-20 ha ) para se conseguir produzir essas mil toneladas anuais … Aonde se iriam buscar tantos terrenos para se poder produzir só em MPB? » «. Ex(a)s Sr(a)s; Reenvio-lhes um email que antes tinha enviado à Dra Maria Cavaco Silva … Poderão, de alguma forma, dar alguma pequena ajuda para que eu possa levar avante este Projecto de Agricultura Sustentável? Com os melhores cumprimentos Vítor Alexandre Ferreira Monteiro. . . « Exa Sra Dra Maria Cavaco Silva; Venho por este meio pedir-lhe apoio para um Projecto de Agricultura Sustentável … -) Glória do Ribatejo, uma Freguesia do Concelho de Salvaterra de Magos e distrito de Santarém. -) Há umas décadas atrás, nesta Freguesia praticamente toda a gente vivia da Agricultura. Era uma actividade agrícola de subsistência em que principalmente se cultivavam cereais e hortícolas, e se criavam alguns animais para consumo doméstico. A seguir ao 25 de Abril de 1974 as coisas começaram a mudar, algumas pessoas começaram a trabalhar em Fábricas nos arredores de Lisboa. O êxodo a nível profissional foi continuando e as terras foram pouco a pouco sendo abandonadas ou aproveitadas para a monocultura do eucalipto. Nos anos 90 já não eram muitas as pessoas a cultivar os terrenos, mas mesmo assim, com o aparecimento das fitas para a rega gota-a-gota, ainda houve uma tentativa de introdução de novas culturas como o tomate de indústria. Foram feitos alguns/muitos Furos e várias pessoas compraram pequenos Tractores. Mas os pequenos produtores do tomate de indústria não tinham escala e acabaram todos por desaparecer, hoje em dia já ninguém vive da agricultura na Glória do Ribatejo, existem apenas algumas pequenas hortas, e os terrenos que não estão ocupados por eucaliptos estão em pousio. -) Antes do início da crise muita gente trabalhava na construção civil, com o agravar da crise quase todas essas pessoas ficaram no desemprego. Ou seja, na Glória do Ribatejo, por um lado existe um batalhão de pessoas desempregadas, mas por outro lado existem infra-estruturas como furos, tractores e terrenos que estão desaproveitadas. Como a Agricultura voltou a estar na moda, acho que está na altura de aproveitar as infra-estruturas para criar empregos para as pessoas. Simples e, se for implementado, eficaz! -) Eu e o meu irmão somos Agricultores, a cultura principal é o tomate de indústria produzido nos campos de Vila Franca de Xira. Ultimamente começamos a diversificar as produções. ( Também já temos no PRODER um Projecto par a produção de flores envasadas ( exportação ) em estufa aquecida. ) Na próxima segunda-feira começamos com a apanha da abóbora ( butternut ). Eis a minha ideia … -) Eu vou criar uma Loja Online ( agrovital.pt ) e começo por vender abóboras em cabazes de 10 Kg. Este é o tipo de produto indicado para o início desta actividade porque a abóbora tem uma logística muito simples, é muito resistente e tem um elevadíssimo prazo de validade, aguenta bem 8 ou 9 meses sem se estragar. Se as coisas correrem bem, se houver um bom número de encomendas e a loja ficar minimamente conhecida, então posso partir para a fase mais audaciosa do plano … Não, não vale a pena preocupar-se porque não lhe vou pedir dinheiro, vou pedir-lhe apenas um pequeno gesto de boa vontade, e voilá, tudo poderá ficar resolvido. -) Vou apenas pedir-lhe que faça uma encomenda de um cabaz de abóboras na loja online, para que sirva de exemplo a muitas outras pessoas para fazerem o mesmo. Assim poderão surgir as condições para se passar à fase seguinte do plano! -) E a fase seguinte do plano é tão simples que até enjoa: voltar a cultivar os terrenos ( pequenas parcelas – pequenos produtores ) que agora estão em pousio, fazendo uso das infra-estruturas já existentes como os furos e os tractores, criando-se assim trabalho e rendimento para as pessoas. É verdade … Às vezes as coisas mais simples e pragmáticas são as melhores! Mas para isso precisa-se de escoamento para os produtos agrícolas, e essa questão fundamental ficaria completamente resolvida com a Loja Online em velocidade cruzeiro. -) Como os terrenos já estão em pousio há muito tempo, é garantido o seu bom estado sanitário, o que os torna apelativos para modos de produção com valor acrescentado. Eu estou a pensar em produtos Resíduos Zero, ou seja, não é permitida a utilização de pesticidas que possam deixar resíduos químicos ( perigosos ) nos alimentos. E mais, queria tornar a Freguesia de Glória do Ribatejo como a primeira zona agrícola do país completamente livre de AGROTÓXICOS/PESTICIDAS. -) E este Projecto é ainda Sustentável por outras razões, os produtos vão directamente do produtor ao consumidor final, o circuito de comercialização é curto e eficaz. Como o publico alvo se situa em Lisboa, a distância entre a produção e o consumo é bastante curta ( são quase produtos locais ), o transporte faz-se gastando pouco combustível e com poucas emissões de CO2 para a atmosfera. Por isso, agradecia que fizesse chegar esta missiva ao Sr Presidente da Câmara de Lisboa, talvez também ele possa dar uma pequena mas preciosa ajuda. POR UMA ELEMENTAR QUESTÃO DE SUSTENTABILIDADE! Fico esperando por um sinal seu com a máxima brevidade possível … Desde já o meu muito obrigado! Com os melhores cumprimentos Vítor Alexandre Ferreira Monteiro. » .
Posted on: Wed, 14 Aug 2013 17:42:19 +0000

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