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FAZER VOTO A Biblia no novo testamento pouco cita a respeito de fazer votos. o voto é um comprometimento com Deus. É uma obrigação contraída moralmente por promessa feita a Deus. Lembrando que outras religiões não cristãs também tem seus votos a suas divindades. Em Atos, entretanto, veremos que o voto não era algo incomum pois até Paulo fazia votos a Deus. No antigo testamento, vemos muitas vezes servos de Deus fazendo votos. Atos 18:18 E Paulo, ficando ainda ali muitos dias, despediu-se dos irmãos, e dali navegou para a Síria, e com ele Priscila e Áqüila, tendo rapado a cabeça em Cencréia, porque tinha voto. Veja um exemplo do antigo testamento: “Fez também Jacó um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada que empreendo, e me der pão para comer e roupa que me vista, de maneira que eu volte em paz para a casa de meu pai, então, o SENHOR será o meu Deus; e a pedra, que erigi por coluna, será a Casa de Deus; e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo.”Gênesis 28:20-22 Aqui Jacó claramente fazia um pacto com Deus. Seu anseio era de uma bênção e como resultado disso na sua vida ele não se esqueceria de também fazer o que ele sentia como gratidão. Se observarmos as entre linhas perceberemos de maneira sutil que ele não estava aqui propondo uma troca. Vou esclarecer. Quando Deus te abençoa o resultado é o que na sua vida? O louvor e a gratidão a Deus não é? Ou seja, toda vez que somos abençoados damos glória a Deus. Jacó seria abençoado e daria glória a Deus a seu modo. Entregando os dízimos a Ele. No livro de Números encontramos as ordenanças a respeito do voto a Deus ligado ao nazireado: 5 Todos os dias do voto do seu nazireado sobre a sua cabeça não passará navalha; até que se cumpram os dias, que se separou ao SENHOR, santo será, deixando crescer livremente o cabelo da sua cabeça. No capítulo 30 de Números vamos ver várias orientações escritas por Moisés com respeito ao cumprimento de votos feitos a Deus. A pessoa deveria pensar bem antes de fazer um voto, analisando se conseguiria ou não cumpri-lo: “Quando fizeres algum voto ao SENHOR, teu Deus, não tardarás em cumpri-lo; porque o SENHOR, teu Deus, certamente, o requererá de ti, e em ti haverá pecado. Porém, abstendo-te de fazer o voto, não haverá pecado em ti.” Deuteronômio 23:21 e 22. “Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. Cumpre o voto que fazes. Melhor é que não votes do que votes e não cumpras.” Eclesiastes 5: 4 e 5. Pelos exemplos bíblicos, notaremos que o voto tomou características de consagração a Deus. Principalmente, no nazireado. Então fazer um voto é fazer um compromisso para com Deus. É se comprometer com Deus. Ora, o grande perigo aqui é pensar que pode-se fazer uma troca. Achar que Deus tem obrigação de responder a nós por que fizemos algo que achamos que Ele agradaria. Fazer voto é tornar-se agradável a Deus. O fruto do voto primariamente ou primeiramente deve ser sempre o fruto espiritual. Jejuando, orações específicas, podem tomar características de voto. Em Mateus 6 Jesus disse que primeiro o reino de Deus e as demais coisas em segundo plano. O Pai sabe o que nos é necessário. Vejamos mais: “Também ouvistes que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás rigorosamente para com o Senhor os teus juramentos. Eu, porém, vos digo: de modo algum jureis; nem pelo céu, por ser o trono de Deus; nem pela terra, por ser estrado de seus pés; nem por Jerusalém, por ser cidade do grande Rei; nem jures pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto.” Mateus 5:33-36. E orienta que a nossa palavra seja sim, sim; não, não (verso 37). Devemos lembrar que hoje vivemos pelas palavras de Jesus. Viva o novo. Vivemos pela nova aliança e ela é estabelecida pela fé e graça. Mas, com isso não queremos dizer que estamos aqui invalidando ou condenando como errados aqueles que fazem votos a Deus. Observe o que Jesus diz: Mateus 16:19 E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus. Ora, se eu me comprometo por voto a Deus em sinceridade e com objetivos de consagração não posso duvidar ou colocar dúvidas de que Deus pode sim abençoar. Muitos já tiveram muitas experiências. Mas nem por isso deve transformar o fazer votos em doutrina. Aliás experiências não devem serem transformadas em doutrinas. As doutrinas verdadeiras geram experiências. Jesus ensinou sobre o batismo com o Espirito Santo e o resultado é a experiência que a igreja vive. Jesus ensinou sobre Salvação e o resultado é a experiência da Salvação. Primeiro o ensino depois o resultado do ensino. Bom mas esse é um outro assunto para uma outra hora. Veja, existem igrejas, que não falam de votos abertamente ou dizem não praticar mas fazem dias de jejuns e ou momentos de busca pelas manhãs, vigílias ou cultos extras como forma de alcançarem a bênção de Deus. Ora se propõe que a fidelidade nessas consagrações alcance as bênçãos de Deus. O perigo é a mentalidade da troca que sempre vai rondar aquele votante ou que se consagra. Se você quer se consagrar a Deus e fazer um voto, não o faça com a intenção de troca. Lembre-se de que as bênçãos de Deus, inclusive a salvação, vêm pela graça e não por nossos méritos próprios: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” Efésios 2:8-9. Hebreus 11;6 Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam. Pastor David Cristiano
Posted on: Wed, 30 Oct 2013 18:31:37 +0000

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