Faculdade? Lugar onde aprendemos muito e percebemos quão somos - TopicsExpress



          

Faculdade? Lugar onde aprendemos muito e percebemos quão somos ignorantes pois o "achismo" mata qualquer um de vergonha. Por isso que pessoas falam o que querem, praticam coisas absurdas e "lutam" ou acham que lutam por algo que nem eles mesmos sabem o que estão fazendo. Apenas um bando de "formiguinhas" sem ofender as formigas, mas pessoas que apenas seguem a outra sem antes parar para refletir e dizer: Calma aí, deixa eu ver se tem fundamento essa "luta" essa causa. Direito curso de Ética (professor mestre Marco Antonio) para aqueles que tem senso, ideias e claro compreensão da vida. segue a introdução sobre Ética, “Para se compreender uma civilização. É preciso amá-la, e isto só se consegue graças aos valores permanentes, de validez universal, que ela implique. Tais valores costumam coincidir fundamentalmente em todas aquelas culturas que não servem só para o bem-estar físico, mas se preocupam com o homem total, ancorado no eterno. Sem tais valores, a vida não tem sentido.” Titus Burckhardt A perplexidade inerente ao homem moderno, pode-se dizer que tem se manifestado na angustiante realidade que perfaz a sua existência, a qual é a da permanente convivência com a crise. Fenômeno este que assola todos os campos, áreas onde o ser humano atua. Dentre as várias crises que acometem a vida humana, não se pode deixar de mencionar a crise moral. Crise esta que não diz respeito apenas às relações do homem para consigo mesmo, do homem para com seus semelhantes, do homem para com as coisas que o cercam, como também do homem para com o Ser do qual participa. A crise moral então se instala, também, nos estudos que se realizam sobre as disciplinas tão importantes na busca de compreensão, pelo homem, da realidade que o circunda e perfaz. Daí se poder falar que reina no âmbito da vida humana a maior confusão. Segundo o filósofo brasileiro, Mário Ferreira dos Santos (1964, p. 158) A nossa época é uma época de confusão de idéias. E é confusa, porque as idéias, que foram separadas para a análise, que o trabalho crítico realizou para estudá-las em separado, não foram devolvidas de modo hábil à concreção, mas reunidas confusamente, isto é, fundidas com outras, obedecendo a novas hierarquias de valores, que não correspondem ao que melhor devera ser, embora revelem o que se dá na presente fase do processo histórico. Segundo o filósofo, estamos numa época de crise porque vivemos como em nenhum outro momento da história da Civilização Ocidental a crise. E como esta se instala em todos os setores, não poderia deixar de afetar a Ética. E como não haver crise em época onde nós seres humanos nos separamos cada vez mais? Há a ciência, há o crescimento econômico, há a difusão das informações, etc. mas a crise do/no humano é cada vez mais crescente. Este novo milênio, sem dúvida, pode e deve ser caracterizado por um lado, pelo fenômeno da globalização , entendido este em seu sentido mais amplo. Então o conhecimento, as informações estão viajando em milésimos de segundos, por meios de cabos de fibras óticas e chegando a locais inimagináveis, pondo os indivíduos em contato com mundos diferentes, que os inquietam e produzem no mesmo, anseios, desejos, repulsas, enfim, um mundo de sensações, imagens, representações. Por outro, e de certa forma, ligada à anterior a terceira revolução científico-tecnológica, que traz mudanças nas sociedades, por motivo de suas novas descobertas (biotecnologia, nanotecnologia, etc.). E aqui se pode falar no desenvolvimento da informática e suas influências diretas noutras áreas do conhecimento e intimamente na vida dos seres humanos, estejam eles nas grandes metrópoles ou nos recantos do mundo habitado pelo ser humano. Não por acaso, uma das características marcantes da sociedade hodierna que se diz pós-moderna é a desrealização, desestruturação; ou seja, este é o tempo das transformações profundas que afetam diretamente toda a cultura do humano. Como diz Castells (1999, p. 41) em sua obra: A sociedade em rede: “Nossas sociedades estão cada vez mais estruturadas em oposição bipolar entre a Rede e o ser”. Constata-se então, em meio aos burburinhos do tempo que urge e vigora, que o homem “pós-moderno” está no meio de uma esquizofrenia estrutural entre a função e o significado; o ter e o ser. Diante de tal realidade é lícito também perceber que as noções de tempo e espaço são literalmente transformadas e passam a adquirir novos significados. Enquanto o lugar tem como característica própria o ser fixo, ou seja, é específico, delimitado, concreto, conhecido, familiar em que as raízes do homem são aí fixadas.
Posted on: Tue, 30 Jul 2013 11:59:12 +0000

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