Felicidade Quando me esforço para ser feliz, "eu" digo a mim mesmo o que fazer por "mim". Quando obedeço a "mim" mesmo, faço isso sem questionar, como eu não faria com nenhuma outra pessoa, porque assumo que "eu" sou eu. Mas parece que tenho lucrado pouco com a ditadura do "eu". Parece que eu trabalho por mim mesmo, mas algum outro chefe desfruta dos resultados de meu esforço. Suo para encher um recipiente, mas ele nunca enche. Ou a água está vazando através de um buraco no fundo, ou está sendo desviada para um outro recipiente. Talvez esse eu não seja realmente quem sou. Como ele poderia ser real, tendo uma concepção tão errada de seu lugar no universo? Como percebo meu "eu"? Como compreendo a mim mesmo? Quando penso, "Eu não posso permitir isso", "Eu preciso ter isso", de onde vêm esses pensamentos? Quando um amigo me envia uma mensagem, "Por favor me encontre na pizzaria às sete", sei quem mandou e preparo-me para encontrá-lo. Quando a minha voz interior me diz, "Vai", quem penso que está mandando a mensagem? Talvez a resposta pareça evidente: "Eu mando a mensagem a mim mesmo." Mas seria isso verdade? Saberíamos quem realmente teria mandado essa mensagem? Procuro a coisa precisa à qual o "eu" se refere. Posso bater no meu peito, enquanto digo "eu" mas não aceitaria que esse "eu" se refira ao meu externo. Trechos do livro 'REVOLUÇÃO INTERIOR - VIDA, LIBERDADE E A BUSCA DA FELICIDADE' de Robert Thurman
Posted on: Thu, 18 Jul 2013 08:51:16 +0000
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