Felizmente para Marilena Chauí, marxistas como ela não precisam - TopicsExpress



          

Felizmente para Marilena Chauí, marxistas como ela não precisam do governo do PT — a sociedade capitalista os financia fartamente. Seu “Convite à Filosofia” é publicado por uma das maiores editoras didáticas do País, a Editora Ática, que integra o Grupo Abril, amaldiçoado pela esquerda por publicar a revista “Veja”, e suas palestras são regiamente financiadas pela direita, que gosta de pagar para apanhar. Em 13 de março deste ano, Chauí esteve em Goiânia, no “Café de Ideais” do Centro Cultural Oscar Niemeyer, órgão do governo de Goiás, proferindo a palestra “Democracia e Sociedade Autoritária”. Como sempre, ela atacou a democracia liberal e o capitalismo — e foi paga para isso (provavelmente de modo régio) por um governo capitalista, ainda por cima do PSDB, partido que ela costuma incluir, raivosamente, na “direita”. Pela lista de patrocinadores do evento, percebe-se que ela cuspiu no prato de um dos melhores restaurantes da cidade, onde deve ter comido, e se hospedou no mesmo hotel cinco-estrelas onde o músico Paul McCartney também ficou quando cantou em Goiânia. Além disso, teve o apoio da “mídia burguesa” (e põe burguesa nisso), representada pelo Grupo Jaime Câmara. A palestra de Marilena Chauí na capital de Goiás ilustra o universo paralelo em que vivem os intelectuais de esquerda. Mesmo sendo financiada pela “burguesia” do Estado e falando para uma plateia de classe média (“desgraça” de seu imaginário), a filósofa não se mostrou capaz de compreender a essência da democracia, que ela reduz a um sistema de criação de “direitos” de mão única, sem se dar conta da contrapartida dos deveres. Bastava Chauí ter atentado para o nome do centro cultural em que pronunciou sua palestra — Oscar Niemeyer, típico representante da “esquerda caviar”, que morreu defendendo o comunismo à revelia de seus mais de 100 milhões de cadáveres. Se até um governo tucano, ao construir seu mais ambicioso centro cultural, rende culto a um comunista impenitente, e nele proliferam palestrantes de esquerda, com as bênçãos de dois intelectuais conceituados (os professores Nars Chaul e Lisandro Nogueira, da UFG), como é que Chauí ousa se encolerizar com o suposto poder hegemônico da direita, desmentido pela aceitação que ela e sua obra desfrutam? É óbvio que Marilena Chauí tenta enganar seu leitor. Para não saber que os manifestantes iriam usar as redes sociais só se ela fosse uma pessoa autista (sem querer ofender os autistas). Seu fingido espanto é de conveniência. Ela não quer admitir que os gatos pingados do Passe Livre, insignificantes até dentro da USP, só foram ouvidos pelo País afora e pela presidente da República porque contaram com total apoio da imprensa, que, de forma ingênua, irresponsável e suicida, deu vida cívica aos devaneios virtuais de seus integrantes. O próprio fato de se ter a elitista USP servindo de criadouro para esse tipo de movimento radical é uma prova de que Marilena Chauí vive num universo paralelo, povoado pelas figuras fantasmagóricas de ricos burgueses pançudos e fumarentos, cujo esporte predileto é violentar os pobres e censurar seus críticos. Nem era necessário que vivêssemos sob a opressão da elite burguesa que Chauí enxerga (repetindo Lula) para que esses grupos radicais não existissem na USP. Bastava um regime verdadeiramente democrático, não refém da chantagem das minorias, para vermos os membros do Passe Livre e seus congêneres sumariamente expulsos da USP e das universidades públicas que, criminosamente, os homiziam. nte, afrontando os fatos: “Na USP, quando há manifestações, a primeira atitude do reitor é chamar a polícia”. Ora, o que se costuma ver na USP, bem como nas demais universidades públicas do País, é a covardia de reitores e professores, para não dizer cumplicidade, diante dos profissionais de passeata travestidos de alunos. Esses militantes de partidos de esquerda buscam a reprovação voluntária para continuarem infernizando a vida da universidade, mesmo não passando de meia dúzia de “gatos pingados”, para usar a expressão da própria Chauí. Dinheiro público não é capim e se um aluno não retribui o investimento da sociedade em sua formação, preferindo dedicar-se a depredações do patrimônio público, deve é ser expulso não só da escola onde estuda, mas de toda a rede pública, até o ano letivo seguinte. É isso ou a educação no Brasil vai continuar de mal a pior, obstruída pela violência cotidiana e impune dos próprios alunos. Mas Chauí vai mais longe. Sem explicar como é possível impedir que justamente os mais pobres sejam os principais ovos do omelete revolucionário (pois todas as promessas redentoras do gênero resultaram em milhões de cadáveres anônimos), ela deixa claro que o papel do movimento revolucionário é destruir a sociedade vigente para criar outra sociedade. “E isso se faz com violência, não é por meio da conversa e do diálogo”, enfatiza. E, sem querer, revela toda a ética amoral da esquerda, a ética da morte, a ética do mal travestido de bem, que levou o pensador francês Alain Besançon a considerar o comunista até mais perverso do que o nazista. Marilena Chauí prova isso ao discorrer sobre o que entende ser as formas de violência: “Porque a forma fascista é a da eliminação do outro. A violência revolucionária não é isso. Ela leva à guerra civil, à destruição física do outro, mas ela não está lá para fazer isso. Ela está lá para produzir a destruição das formas existentes da propriedade e do poder e criar uma sociedade nova. É isso que ela vai fazer. A violência fascista não é isso. Ela é aquela que promove a exterminação do outro porque ele é o outro”. Notem o valor instrumental que a filósofa da USP confere à vida humana: para ela, a vida humana só tem valor até o momento em que terá de ser sacrificada em prol da revolução. É a mesma ética destruidora do pedagogo Paulo Freire, afirmada no best-seller “A Pedagogia do Oprimido”, manual de autoajuda marxista: “A revolução é biófila, é criadora de vida, ainda que, para criá-la, seja obrigada a deter vidas que proíbem a vida”. Como já expliquei em outros artigos, essa frase de Paulo Freire é sua justificativa para os fuzilamentos sumários praticados pelos carniceiros da Revolução Cubana. Mas como o PT está no poder, não é hora de matar em nome da revolução, como explica sua colega de petismo Marilena Chauí: “Não estamos num processo revolucionário e por isso corremos o risco da violência fascista contra a esquerda (mesmo quando vinda de grupos que se consideram de ‘esquerda)”. Ou seja, se a violência dos manifestantes de junho se limitasse aos Estados governados pela oposição, sua violência seria revolucionária. Como ela atingiu até o cerne do poder federal em Brasília, então passou a ser fascista, na concepção da filósofa. Mas Chauí quer se mostrar sensível e, fingindo não saber que o líder da Revolução Bolchevique foi o criador do terror e dos campos de concentração que inspirariam Hitler, afirma: “Eu me lembro de uma frase lindíssima do Lênin em que ele dizia assim: ‘Há uma coisa que a burguesia deixou e que nós não vamos destruir: o bom gosto e as boas maneiras’”. Ou seja, justamente Chauí, que revira os olhos e espuma a boca ao xingar a classe média de “desgraça”, aprendeu com Lênin que o único valor da burguesia que não pode ser destruído é justamente sua casca. Como bem sabe Lula, bom mesmo é terno de grife e uísque importado. Por isso, o filósofo Alain Besançon, no livro “A Infelicidade do Século”, definiu, de forma lapidar, a essência de esquerdistas como Marilena Chauí: “O comunismo é mais perverso que o nazismo porque ele não pede ao homem que atue conscientemente como um criminoso, mas, ao contrário, se serve do espírito de justiça e de bondade que se estendeu por toda a terra para difundir em toda a terra o mal. Cada experiência comunista é recomeçada na inocência”. E Marilena Chauí, com seu inegável talento, é quem melhor transforma os inocentes em meros utilitários da revolução. midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/14472-marilena-chaui-transforma-inocentes-em-utilitarios-da-revolucao.html+
Posted on: Tue, 03 Sep 2013 04:46:59 +0000

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