Folhas amarelas Sentei-me no banco do jardim puxei as folhas caídas e sem as macular virei-me para o pensamento e dei comigo a divagar sobre o nada com medo de pagar imposto. Ao meu lado a depressão espalhada em gente nos bancos ocupados por desempregados cheios dos dias vazios e nem a sueca os anima, os aquece do despontar do inverno que por cá surge mais cedo, ande por onde andar o verão. Levantei-me e num dia ferial entre-cruzado de promessas de políticos convencidos. A revolta soava ao meu redor. As facilidades tornam-se agora em tortura, Mesmo para quem nada negociou para além das suas posses. E agora o Governo rouba, e rouba, e a corda aperta e a gente asfixia-se lentamente... Num ápice adormeci para esquecer o esconde esconde dos governantes e a tentativa de quererem mostrar bondade quando quem esgana, continua a esganar mais... E restou-me lançar-me ao dia e renovar a esperança e continuar a lutar para vencer os medos, que tolhem a vida e encurtam os sonhos.
Posted on: Tue, 29 Oct 2013 22:22:49 +0000