Fundamentalismo, pluralismo A religião depende de fé, dogma, verdade absoluta, inquestionável, para sobrevivência, por isso, a tendência ao fundamentalismo, enquanto se limita às questões da fé, da Igreja, não é um mal em si. A questão é problemática ao se querer tomar decisões políticas, que afetam a todos, de interesse comum, sobre questões mundanas, em nome de todos, inclusive os de outras religiões, ou mesmo sem religião, a partir dos dogmas, não observando o princípio defendido por Jesus Cristo: Dai a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus. Ou seja, tratai as coisas dos Céus, com a fé, com a Bíblia, tratai as coisas da política, com a Constituição de cada País. Não esperamos de um religioso, de líder religioso uma postura plural, liberal, mas não esperamos de um líder político uma postura sectária, fundamentalista e reacionária. É possível ser ao mesmo tempo líder político e líder religioso ? Os exemplos têm demonstrado que não. Há que se escolher. Afinal, quando há posturas incompatíveis, ou serve-se a um e desagrada ao outro ou não serve a nenhum. Foi isto que Cristo ensinou quando afirmou ser impossível servir a dois senhores.
Posted on: Sun, 28 Jul 2013 15:59:12 +0000
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