GRAÇA, APENAS GRAÇA, NADA MAIS DO QUE A GRAÇA. Os gregos - TopicsExpress



          

GRAÇA, APENAS GRAÇA, NADA MAIS DO QUE A GRAÇA. Os gregos usavam a palavra graça para descrever algumas situações do seu cotidiano. O significado original da palavra grega graça era "KARIS", da qual vem o vocábulo carisma, carismático. Para os gregos significava pelo mesmo três coisas: o máximo em beleza, um favor fruto de uma boa vontade e de um amor incondicional sem nada pedir em troca, e uma obra extraordinária, digna de elogios e que excedessem o senso do comum. Assim o gregos, principalmente no período clássico de sua historia, habitando numa linda terra cercada por rios, montanhas e um lindo litoral com saída para Mar Egeu, desfrutavam desta "graça" (beleza) através da filosofia, dos esportes, da poesia, da arquitetura. Diziam eles que estavam cheios de graça. Assim, graça era um favor, uma beleza encantadora ou aquilo que torna algo lindo, indizível ou extraordinário. Foi neste conceito que a palavra ganha um sentido transcendental no Novo Testamento e nas palavras de Cristo e dos Apóstolos tirando os nossos olhos daquilo que encanta o ser humano, mas que é finito, efêmero e passageiro para algo que infinito, grandioso e eterno: A graça de Deus revelado em Cristo Jesus nosso Senhor. Porem, por vezes fazemos uma aplicação rasa e superficial deste conceito, pois ao dar um sentido espiritual do favor imerecido de Deus para com o homem, perdemos a essência dos desdobramentos que esta graça produz em nossas vidas. Desta forma, graça é sim "favor imerecido" através do qual recebemos o incondicional perdão dos nossos pecados e as muitas benção a salvação em Cristo Jesus, mas esta mesma graça produz em nos uma alegria indizível, uma linda e maravilhosa esperança que nos faz encantar com os céus sem deixar de viver na terra, mas dando a cada momento da nossa vida seu real valor e significado. Dai percebo que muitas vezes respondemos a esta graça de três diferentes formas, e cada uma delas refletem na nossa vida com Deus, na postura que temos diante do mundo e nas reações que temos diante das circunstancias da vida. a) Empobrecendo ou banalizando a graça. Isto ocorre quando usamos da graça para dar ocasião a carne e ao pecado. Não é porque Deus me perdoa que eu vou pecar deliberadamente, mas creio e confio que se eu pecar, em Cristo ele me perdoa e joga os meus pecados no mar do esquecimento. Assim Paulo ensina ensina com amor: Que diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente? De maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele? Portanto, não permitam que o pecado continue dominando os seus corpos mortais, fazendo que vocês obedeçam aos seus desejos. Não ofereçam os membros dos seus corpos ao pecado, como instrumentos de injustiça; antes ofereçam-se a Deus como quem voltou da morte para a vida; e ofereçam os membros dos seus corpos a ele, como instrumentos de justiça. Pois o pecado não os dominará, porque vocês não estão debaixo da lei, mas debaixo da graça. (Romanos 6:1,2, 12,13,14 NVI) E mais diz o escritor de aos Hebreus: "Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor. Porei as minhas leis em seus corações e as escreverei em suas mentes"; e acrescenta: Dos seus pecados e iniqüidades não me lembrarei mais. Onde essas coisas foram perdoadas, não há mais necessidade de sacrifício pelo pecado". (Hebreus 10:16-18NVI) b) Encarecendo ou dificultando a graça. Este fato, entendimento ou postura ocorre quando acrescentamos `a graça de Deus recebida por meio da fé em Cristo, méritos humanos, fazendo da salvação, do perdão, da vida eterna e bençãos recebidas um fruto de acoes meritórias, nas quais o ser humano participa delas com "seus" méritos, justiça e dignidade, produzindo uma especie de mercado e comercio da fé, no qual tem mais de Deus quem dá mais, faz mais, se entrega mais, contrariando o que a Bíblia diz que quem mais agrada a Deus é quem crer mais, pois "sem fé é impossível agradar a Deus" (Hebreus 11:6) Ocorre isto, quando criamos a cultura do medo e do esforço sobre-humano para se alcançar o céu. Vejo que boa parte do mundo evangélico pregam a salvação pela fé, mas erram quando ensinam que a permanência deste estado depende das nossas obras, ou seja, sou salvo pela fé, mas permaneço salvo pela obras. Isto é um erro inominável, cruel e grotesco, pois cria-se uma especie de "catolicismo evangélico", no qual estas "obras" são julgadas aprovados ou reprovadas por lideres ou uma certa cultura local e denominacional, criando a "cultura do medo", mas que não leva ao temor de Deus, produzindo pessoas doentes da alma, depressivas, desequilibradas e imaturas espiritualmente. Me lembro de uma expressão que ouvia muito na minha infância quando um membro saia de certa denominação e os "santos" que ficavam diziam: "ela caiu da graça". Mas hoje piorou, não obstante falarmos em liberdade e democracia, precisa-se apenas pensar diferente, ser diferente em aspectos indumentários, secundários, litúrgicos e organizacional, que já achamos que nada tem de Deus e que em certos lugares as pessoas não serão salvas, como se fosse o lugar, a denominação ou a religião que salvasse alguém. Vejamos o que diz a Bíblia: "Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie. Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que nós as praticássemos." (Efésios 2:8-10NVI) Ou seja, não faco boas obras para ser salvo, mas porque sou salvo, e porque Deus preparou de antemão, assim nem aqui ha méritos humanos, apenas graça. c) Enriquecendo a graça. Enriquecemos a graça quando damos a ela se devido valor, sentido e significado em nossa vidas, através de uma vivencia pelo evangelho de forma a buscar a plenitude do conhecimento de Deus em Cristo e assim revelar e este mundo "sem graça" que em Cristo ha algo lindo, maravilhoso e transformador. Ou seja, viver a missão integral da igreja e pregar um evangelho integral que vê o ser humano na sua humanidade e não apenas na sua espiritualidade, mas como ser social, emocional, psicológico etc. O testemunho de João Batista deixa-nos claro o proposito revelador da graça: "Nele estava a vida, e esta era a luz dos homens. A luz brilha nas trevas, e as trevas não a derrotaram. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus. Todos recebemos da sua plenitude, graça sobre graça. Pois a Lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por intermédio de Jesus Cristo". (João 1: 4,5,11,12,13,16,17 NVI) A igreja brasileira vive dois extremos quando se fala de evangelho. Num extremo, vive o evangelho na perspectiva do desfrute, do prazer daquilo que de bom pode fazer para minha vida. No outro, vive o evangelho tentando viver e experiencia da negação, não do eu, do pecado e do mal, mas a negação do próprio ser humano. Mas a proposta do evangelho não é desfrute e nem negação, mas transformação. Transformação esta em que não ha méritos humanos, apenas graça, nada mais que a graça de Deus revela em Cristo Jesus.
Posted on: Tue, 11 Jun 2013 18:25:10 +0000

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