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Gente criei esse texto e gostaria que vocês lessem para ver se ficou bom... A Guerreira 6 da manhã e lá estava ela, deitada na cama ainda com os olhos inchados, resultado de lágrimas derramadas na noite anterior, até ouvir sua mãe batendo na porta à chamando para se levantar pois já estava na hora de se arrumar para ir pra escola. Ela se levanta desanimada, vai direto pro banheiro, escova os dentes, e vai tomar banho, demora um pouco no banho e só sai quando escuta a mãe à apressando para ir pra escola, ela sai do chuveiro e corre pro quarto, pega uma calça, um uniforme, e uma blusa de frio, passa uma maquiagem para esconder os olhos inchados, pega o material e sai, a mãe estranha a blusa de frio pois estava calor, mais não fala nada. A garota vai andando até a escola, e por andar muito devagar chega um pouco atrasada mais consegue entrar na sala. Ao chegar senta na última carteira da turma, no cantinho da sala, e quieta deita a cabeça na carteira e fica assim até o sinal do final da aula bater, já era 11:15, ela pega seu material se levanta é a última a sair, esperou os colegas sairem primeiro, a professora a observa e chama, Marianna, ela para e olha para a professora. - Por quê a blusa de frio? Esta muito calor. Perguntou a professora Ela fica pensativa por alguns segundos, e então da uma resposta simples. - Estou com frio. -Com esse calor!? Diz a professora -É. A garota diz isso e sai da sala, sem dar tempo da professora falar mais alguma coisa. Indo embora, toda suada ela resolve tirar a blusa de frio, pois já não aguentava o calor, tira a blusa e olha os pulsos, todos marcados, cicatrizes, machucados, arranhados, cortes, marcas que jamais sumiriam, marcas que não estavam só ali em seu pulso também em suas pernas, marcas que estavam cravadas no seu coração, marcas que ela mesma havia feito, sem piscar fica olhando pra aquilo, até ver que já estava chegando em casa, então ela coloca a blusa de frio novamente e vai andando. Chega em casa sua mãe não estava deixou um bilhete. “Querida fui na casa da sua vó, volto umas 15:00 horas, fiz almoço pra você e deixei no microondas ve se come, não tem se alimentado muito bem ultimamente.” Ela termina de lê olha no relógio já eram 12:03, havia demorado um pouco para chegar em casa, devido estar a pé, e devido a distância, sem contar que estava andando bem devagar, mas enfim. Ela tirou a blusa jogou em cima da mesa com a bolsa, abriu o microondas, pegou a comida, colocou um pouquinho no prato, sentou-se a mesa ligou a tv e colocou um pouco de comida na boca, a comida estava boa, mas ela não estava com fome, para não jogar a comida fora colocou na geladeira, pegou a bolsa e a blusa em cima da mesa e levou para o quarto, jogou tudo em cima da cama e foi para o banheiro tomar um banho, demorou uns 30 minutos no banho, então saiu entro no quarto colocou uma leg, uma blusinha regata e a blusa de frio, após se vestir deitou na cama abraçou um ursinho que tinha em cima dela e apagou. Sua mãe chegou por volta das 15:30, a primeira coisa que fez foi abrir a geladeira para pegar um copo d’água, e viu o prato de comida quase intocado, então foi até a porta do quarto de Marianna e abriu a porta, à viu deitada, dormindo, então resolveu não chama-la, Voltou para a cozinha foi até o ármario abriu uma portinha e pegou uma sacola com alguma linhas de crochê, algumas agulhas e um tapete interminado, ela pegou o tapete e continuou a tecê-lo. Já era 18:00 quando Marianna acordou, foi até a cozinha e viu sua mãe tecendo o tapete, mais não falou nada, sua mãe estava tão vidrada no tapete que nem notou a presença de sua filha, então Marianna pegou um copo d’água e voltou para o quarto, pegou o notbook e começou a mecher na internet, não tinha nada oque fazer então ficou jogando alguns jogos, nem viu as horas passarem já era 22:19, ela desligou o computador, ficou sentada na cama pensativa, até lembrar-se de um trabalho que tinha para fazer de matemática para entregar no outro dia, então pegou seu caderno e começou a fazer seu trabalho , terminou já era de madrugada, pegou seu celular olhou a hora era 02:27, deitou-se em sua cama e sem perceber pegou no sono. Acordou no outro dia 6:11 novamente com sua mãe chamando, tudo se repetia, a mesma rotina. Então chegando na escola entrou na sala e viu que o professor havia faltado então entrou em silêncio e sentou no mesmo lugar, aquele cantinho solitário, lá no final da sala, até que uma das meninas da turma, Camile, chega nela e pergunta: - Eai porque a blusa de frio denovo? Com o calor que tá, você só pode ter algum problema. Marianna fica, quieta, então Camile diz: -Não vai responder né, então por que não tira esta blusa. No mesmo instante Camile puxou a manga da blusa, Marianne so puxou o braço de volta, Camile a puxou a blusa novamente só que desta vez com força, e pediu a ajuda de uma de suas amiguinhas, Brenda, Brenda segurou Marianna e Camile tirou a blusa de frio dela, e perplexa viu seus braços, todos cortados, percebia-se que eram propositais. -Masoquista!? Além de estranha doida, não é que nem nóis, sente prazer em se cortar. Disse Camile com frieza na voz Marianna puxou a blusa da mão de Camile a vestiu rapidamente e saiu da sala, chorando, foi para a orientação e pediu que a libera-se, disse que estava passando mal, com a autorização foi embora. Chegou em casa sua mãe estava trabalhando, então correu e se trancou no quarto e lá ficou, chorando, até não poder mais. Enquanto na sala todos meio perplexos, até que Camile vai na frente da turma e grita para todos ouvirem. -Viram com que tipo de pessoa a gente convive, pessoa louca, não devia estar aqui e sim em um hospício se tratando. Todos riem menos 1, Lucas, então Camile olha pra Lucas e diz: -Não acha Lucas? Lucas só olha pra ela, e sério responde: -Não, não acho isso, ela é igual a nóis, só porque tem algumas marcas no corpo não quer dizer que é diferente. Camile ri. -Então oque você acha então sabichão? Diz Camile ainda rindo. -O que acho? Ano passado, começo do ano, entrou na minha sala uma garota chamada Ketlyn. Como ela era aluna nova, a professora pediu para ela ir lá na frente para se apresentar. Estava calor, mais diferente de Marianna ela estava sem blusa de frio, e deu pra ver que ela tinha vários cortes em seu braço, ela se apresentou, disse nome, idade, então um garoto perguntou oque eram aqueles cortes em seu braço. Um engraçadinho do fundo gritou “Mais uma doente pra escola” e a sala toda riu, juro que achei que ela ia sair correndo dali para se machucar mais, então ela riu também e disse com um sorriso lindo no rosto “eu costumo dizer que essas cicatrizes no meu braço são marcas de guerra, porque eu venci uma luta. Vejo essas cicatrizes como uma vitória, pois eu venci uma doença. Muitas pessoas veem ela como uma fraqueza minha, mas eu vejo como uma vitoria, pois eu sou uma guerreira” . Nesse momento todos da sala aplaudiram inclusive a professora. Por isso a partir desse dia eu me diferenciei da sociedade e parei de julgar as pessoas sem saber oque elas viveram, ou passam, eu passei a tentar entende-las, e me diferenciar da maior parte das pessoas de hoje em dia, que só sabem, rir e julgar o problema dos outros sem se importar com oque está causando. Após Lucas ter dito isso todos se calaram, inclusive Camile, Lucas pegou seu material e saiu da sala, fingiu passar mal para ir embora e foi até a casa de Marianna. Bateu palma e gritou até Marianna abrir a porta e se surpreender com a visita, ela o convidou para entrar, e eles ficaram sentados na área. -Veio na minha casa para poder me julgar? Disse Marianna. -Não, vim pra ver como você está. Respondeu ele Marianna ficou perplexa, e sem palavras, então os dois ficaram conversando por um bom tempo até Lucas olhar no seu relógio de pulso e ver que já eram 10:26, se despediu de Marianna, e foi embora. Daquele dia em diante Lucas passava todo dia na casa de Marianna, para irem para a escola juntos. Marianna não ia mais com blusa de frio para escola, não tinha mais medo doque as pessoas iriam pensar, Lucas havia te dado forças, Marianna e Lucas começaram a namorar depois de um bom tempo, Marianna havia se curado da doença e criado coragem para contar para sua mãe. Daquele tempo em diante, Marianna havia vencido uma guerra, ela era uma guerreira. #Lyh
Posted on: Mon, 16 Sep 2013 03:37:04 +0000

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