Gente eu achei o FANFIC LOVE WIL REMENBER Capítulo 1 - - TopicsExpress



          

Gente eu achei o FANFIC LOVE WIL REMENBER Capítulo 1 - Capítulo Único 31 de agosto de 2023. - Demetria para de correr – disse tentando manter a pose de durona pra que ela me obedecesse – você me ouviu mocinha? – continuei com a voz firme e ela parou bem na minha frente me encarando com aqueles olhinhos azuis fazendo uma cara que era de dar dó. - Mas eu não fiz nada mamãe, eu só queria brincar – ela disse manhosa e eu me derreti toda. Sou fraca. Me deixo vencer pelos charmes dela. - Tá bom meu amor, mas vai com mais calma pra você não se machucar tudo bem? – disse compreensiva e ela assentiu. Ela era esperta demais pra quem tinha apenas 4 anos. Nunca pensei que minha vida mudaria em tão pouco tempo, em apenas 5 anos. Olhem só, hoje eu estou casada, com uma filha correndo pela casa e Scarlett que ainda está por vir. Demetria foi um presente na minha vida, ela veio justamente quando eu mais precisei. Bom, a nomeei assim em homenagem a minha melhor amiga, Demi Lovato. Na verdade, ex-melhor amiga. Nós não nos falamos há exatamente 5 anos, quando eu decidi me afastar de minha carreira artistica, e me casei. John é um amor, um excelente pai e marido e eu o amo muito. Algo me despertou de meus pensamentos, o plantão do noticiario de repente tomou conta da tela da televisão daquela sala em que eu me encotrava. Ouvi atentamente cada palavra que aquela jornalista narrava: E hoje, 31 de agosto de 2023, completam 5 anos desde que o mundo sofreu uma das maiores perdas de todos os tempos. Justin Bieber sempre será lembrado por todos como a pessoa maravilhosa que foi, e não como a pessoa que nós perdemos para as drogas. Homenagens são prestadas ao redor do mundo todo para ele. Fãs que nunca o deixaram mesmo não estando mais ali, se encontravam em massa em frente ao Madison Square Garden, local que marcou o início da carreira de Bieber, e fez com que ele ficasse conhecido como rei do Garden. Toda Nova Iorque ouvia as fãs, também denomidadas beliebers, cantarem seus singles mais famosos em coro. Uma das músicas que mais repercurtiu foi Believe e haviam pessoas chorando para todos os lados que se olhava. Bieber fez e faz até hoje uma enorme falta para todos, e mesmo não estando mais presente, ainda faz milhares de pessoas acreditarem em seus sonhos. Boa tarde Só quando a programação daquela televisão voltou ao normal, que eu percebi que chorava. Vi também que John estava bem do meu lado me olhando com pena e veio até mim me dar um abraço reconfortante. Ele sempre me entendeu e me abraçou em momentos assim, mesmo que eu o amasse, ele sabia que Justin sempre foi o amor da minha vida, e eu sinto falta dele todos os dias. Há 10 anos, nós terminamos com nosso relacionamento, nós eramos jovens, eu tinha apenas 21 anos e o Justin apenas 19. Ele já tinha começado a se envolver com drogas quando estavamos juntos, mas eu sempre fiz o possível e o impossivel para que isso não se tornasse um vicío. Isso acarretou muitas brigas entre nós. Mas ainda assim, eu consegui impedir enquanto pude. Até que um dia não foi mais possivel. Foi quando ele decidiu terminar. Eu me senti abalada, e ele também, mas a midia e os paparazzis não permitiam que nós tivessemos um relacionamento saudável. Mesmo contra nossas vontades, nós tivemos que seguir em frente, foram precisos alguns meses pra nós nos tocarmos que era realmente impossivel continuar, nós nos encontravamos as encondidas, mas o assunto repercurtia da mesma maneira, então o certo a se fazer foi cortar nossa relação pela raiz. Mas eu continuei o amando, e ele também me amava. Foi quando eu estava longe que ele se entregou ás drogas completamente. E eu não estava por perto pra impedir, eu não podia fazer nada. O mundo viu ele mudar e eu me senti um lixo por não conseguir ajudar. Há alguns anos, eu conheci John, e ele me fez feliz novamente, ele acobertou a falta que eu sentia do Justin, mas ela continuava ali. Nós estavamos apaixonados, e após algum tempo juntos, ele me pediu em casamento. Impossivel me esquecer da minha noite de noivado, mas não porque foi minha noite de noivado, foi na verdade por um terrivel motivo. Flashback on. Quinta-feira, 13 de agosto de 2018, 20:46. - Atenção – eu pedia a todos ali presentes na sala de estar da casa de meus pais. Poucas pessoas na verdade. Minha familia e a familia de John que somavam pouco mais de 40 pessoas – Todos estão prestando atenção? Obrigada. - Então, eu gostaria de dizer algumas coisas a todos vocês que vieram prestigiar meu noivado e de Selena, nessa linda noite de quinta feira – ele disse todo formal. - LARGA DE SER VIADO – escutei um de seus melhores amigos gritarem do fundo da sala, e fazendo com que todos ali presentes caissem na gargalhada. - Cala a boca seu broxa, me deixa continuar – John disse bravo arrancando mais algumas risadas do pessoal – então, é muito importante a presença de vocês aqui, nós estamos dando um grande passo no nosso relacionamento depois de 5 anos de enrolação, ops, namoro – ele disse se voltado pra mim, segurando minha mão, e dando um beijo nas costas dela – brincadeira amor, não foi enrolação, você não é enrolada. - Continua essa porra John – disse tentando fingir que estava magoada mas logo depois dei uma risada que contagiava o local. - Calma bebe – ele riu – sem TPM hoje – olhei feio pra ele mais uma vez e ele ignorou continuando – Queria brindar com vocês a nossa união. Eu sou muito sortudo por ter essa mulher maravilhosa ao meu lado, e ela é definitivamente a mais sortuda do mundo por ter esse homem gostoso e bom de cama só pra ela – mais uma vez o palhaço fez com que todos rissem, inclusive eu. Após todos brindarem com suas taças cheias de champagne, ele me puxou pra um beijo, e eu pude ouvir gritos de euforia vindo de todos, e alguns de seus amigos gritavam algo como hoje a noite vai ser boa, demos risada durante o beijo, e depois nos afastamos. - Bom – dessa vez eu disse – espero que estejam gostando, e já podem se servir com o jantar logo ali na sala de jantar. Muito obrigada, eu amo muito vocês. As pessoas começaram a aplaudir e eu não entendi bem porque no começo, mas logo entendi. Eles aplaudiam a mim e ao John. Fiquei um pouco envergonhada com aquilo, e logo que as palmas cessaram, as pessoas se dirigiam até a sala de jantar para que pudessem se servir. Eu estava ao lado de John acompanhando sua conversa com seus amigos, eu sempre dava boas risadas com as coisas que eles falavam. Verdadeiros palhaços. Foi então que Taylor veio até mim – sim ela era uma das amizades que eu ainda mantia – com um semblante preocupado e me puxando pra um canto para conversar a sos comigo. - Ei, calma, o que foi? – disse assustada com a maneira que ela estava agindo. - Você não vai acreditar – ela disse e esperou que eu dissesse alguma coisa, eu não disse e então prosseguiu – o Justin... – quando ela disse aquele nome meu coração congelou, senti meus musculos engirecerem, e ela continuou a contar a noticia que arruinou completamente minha noite – o Justin está em coma no hospital, coma por overdose de cocaína – ela disse com a voz tremula. - O-O que? – minha garganta estava seca eu não conseguia pronunciar uma palavra direito – como assim Taylor, quem te disse isso? - Minha empresária acabou de me ligar e me falar isso. - Mas porque sua empresária te diria isso? – perguntei sem entender. - Porque o Scooter estava tentando entrar em contato com você, mas como não conseguiu, ele tentou deixar o recado através de mim. Ele procurou minha empresária e pediu pra que ela te desse o recado porque nós provavelmente estariamos juntas. - E porque ele queria tanto que eu soubesse disso? – continuei sem entender. Taylor suspirou e esperou antes de prosseguir. - Porque ele precisa de você lá. Ele está desesperado pra que você vá até o hospital. – ela disse por fim com lágrimas nos olhos. - Mas é a noite do meu noivado, eu não posso largar tudo aqui e ir pra lá. - Selena, não minta pra si mesma, você sabe o quanto ainda se importa, e talvez essa possa ser a ultima chance de se despedir. Taylor tinha razão, o que eu sentia pelo Justin nunca acabou, uma chama que nunca se apagou em mim. - Em que hospital ele está? – perguntei aflita. - No central, aqui em Nova Iorque mesmo. Eu tenho que ir agora amiga, me liga com noticias depois ok? – Assenti e ela veio em minha direção para um abraço – eu te amo, e vai tudo ficar bem. - Eu também te amo tay – disse contendo as lágrimas. Ela saiu e eu voltei em direção a rodinha dos amigos de John. - Querido – disse chamando a atenção de todos e fazendo eles se focarem em mim – Eu preciso falar com você. - O que aconteceu meu anjo? – ele perguntou preocupado notando meu estado, enquanto nós fomos pra um lugar silencioso. - É que... eu vou ter que sair agora. - Mas porque? – ele permanecia com o semblante de preocupação. - Eu vou ter que ir ao hospital... É o Justin, ele está em coma. – disse deixando uma lágrima escapar. Fiquei esperando alguma reação de John, mas ele não pareceu triste ou chateado. Antes que ele dissesse alguma coisa me puxou pra um abraço forte. Depois de me soltar ele prosseguiu. – Eu sinto muito princesa, pode ir, eu dou um jeito nas coisas aqui. Me liga se precisar de qualquer coisa. Esse era um dos motivos pelo qual eu o amava tanto, ele não me julgava, muito pelo contrario, ele me entendia, e sabia que o Justin era importante pra mim. O abracei mais uma vez antes de me retirar dali. Fui até o quarto da minha mãe e peguei um casaco dela. Peguei minha bolsa com meu celular e meus documentos. Ao pegar o celular vi 32 chamadas perdidas do Scooter, Kenny, Alfredo até mesmo da Pattie. Eu sentia falta de cada um deles. Não os via desde quando eu e Justin terminamos 5 anos atrás. Peguei a chave do meu carro e sai dali sem ser notada pelos convidados. Fui até a garagem e entrei no carro, dei ré até me posicionar na rua, e sai dali cantando pneu. O hospital não era muito longe dali, 40 minutos no máximo, mas como eu estava em alta velocidade, cheguei lá em apenas 20. Já eram 22 horas e não havia muito transito. Quando eu cheguei no hospital, me dirigi a recepção e perguntei pelo Justin, eles pediram meu nome e liberaram minha entrada até uma sala reservada em que todos os parentes e amigos dele aguardavam. Ao entrar lá, todos olharam pra mim, e em um pulo vieram na minha direção. Scooter foi o primeiro que me acolheu com um abraço, seus olhos estavam inchados e eu percebi que ele havia chorado. Depois dele, Alfredo, Kenny, Jaden, Jeremy até mesmo Ryan e Chaz vieram me cumprimentar com abraços cheios de dor. Todos pareciam ter chorado muito. Após me soltar de todos aqueles abraços, vi Pattie sentada de cabeça baixa em um sofá no canto daquela salinha. Ela estava sendo consolada pela Allison. Quando eu me aproximei, Allison se levantou apenas assentindo com a cabeça, e me deu lugar pra me sentar do lado de Pattie. - Ei – disse passando a mão no ombro dela. Ela ergueu a cabeça e eu pude notar que ela havia chorado mais que todos naquela sala juntos. – Vai ficar tudo bem, nós sabemos o quanto o Justin é forte – tentei reconfortá-la. - Oh Selena, que bom ter você aqui. – ela me abraçou e encostou a cabeça no meu ombro. Senti ela chorando, e comecei a chorar junto. Era extremamente doloroso ver todas aquelas pessoas sofrendo daquela maneira. Eu não podia suportar porque eles eram como familia pra mim. Quando finalmente me soltei do abraço de Pattie, me virei pro Scooter e perguntei: - Será que eu posso ver ele? - Claro princesa, o medico não vetou visitas. - Obrigada, onde é o quarto? - Eu te acompanho – ele disse e eu me levantei dali começando a segui-lo. Chegando na porta do quarto, ele passou a mão no meu ombro me deixando sozinha pra que entrasse ali. Ao abrir a porta notei ele ali deitado, com vários fios ao redor do seu corpo, e uma mascara de oxigenio em seu rosto. Ver ele assim, me rasgou por dentro. Eu sentia meu coração sangrando. Fui me aproximando da cama devagar, e comecei a observar cada detalhe dele. 5 anos desde que eu não via aquilo de perto. Agora seu corpo era quase todo preenchido por tatuagens. Seus dois braços fechados de várias figuras, algumas eu não soube decifrar, mas uma em especial me chamou a atenção. SG estava marcado em seu antebraço em um tamanho quase imperceptivel, e um coração de mesmo tamanho do lado. Foi naquele momento que eu soube que ele também não tinha me esquecido, que ele me amava assim como eu amava ele. Lágrimas agora não tinham mais controle ao cair no meu rosto. Voltei a reparar em suas caracteristicas que agora eram tão diferentes do que eu me lembrava. O cabelo era o mesmo, o aquele topete dourado no topo de sua cabeça que já me fez rir demais. Só que agora seu cabelo estava bagunçado, como quando ele acabava de acordar. Pude notar olheiras densas abaixo de seus olhos, e ele estava pálido. Seu corpo, bem, ele não estava tão musculoso como eu esperava encontrar. Apenas um pouco mais do que antes. Ele vestia aquela camisola azul horrivel tipica de hospitais, e o unico barulho que eu ouvia naquele quarto era o da maquina de seus batimentos cardiacos. Puxei uma cadeira e me sentei ao lado da cama, peguei em sua mão, que estava fria, e a apertei. Deitei minha cabeça naquela cama e me entreguei as lágrimas que se certificariam de deixar meus olhos vermelhos e inchados. Após alguns minutos comecei a encará-lo, e a falar como se ele me ouvisse. - Droga Justin, olha a merda que você foi se meter. Eu avisei né? Mas você sempre foi tão teimoso e orgulhoso pra aceitar o que os outros te diziam. Olha só o que isso te trouxe. Porque você fez isso meu amor? Porque deixou a chegar a esse ponto – eu soluçava e apertava sua mão cada vez com mais força – É tudo culpa minha, eu não deveria ter te deixado da maneira que eu deixei, talvez se eu tivesse mais presente na sua vida isso não teria acontecido. Por favor, me perdoa. Não desiste agora, não desiste de lutar, eu vou estar aqui agora e te ajudar. É muito cedo pra você ir Justin, droga, você tem uma vida pela frente, você simplesmente não pode ir agora... Eu não consegui dizer mais nada, eu só chorava mais e mais, me deitei minha cabeça novamente ao lado dele e fiquei ali, segurando sua mão. Duas semanas depois. Eu vinha ao hospital todos os dias, ninguem questionava nada, eles pareciam agradecidos por me ter ali. Com o passar das semanas eu me sentia com menos esperanças. Como se o fim estivesse cada vez mais próximo. Chorar já não era um problema pra mim. John sempre vinha e ficava por um tempo, mas logo ia embora e me deixava lá. Era mais fácil quando ele estava perto, eu me sentia mais segura, e sentia que tudo aquilo terminaria bem. Ele nunca me afrontou por estar sempre ali. Acho que ele sabia como todos os outros que eu não teria muito mais tempo ao lado de Justin. Estava como sempre naquele quarto de hospital ao lado da cama enquanto Justin parecia apenas dormir, um sono profundo. Eu assistia a televisão e passava Two and a Half Men. Era um dos seriados que nós mais gostavamos de assistir quando estavamos juntos. O episódio era reprisado e eu me lembro de ver ele com o Justin. Eu ria sozinha quando de repente senti algo se mexendo ao meu lado. Ele havia acordado. Eu não acreditava, ele havia acordado e estava me encarando sem entender muita coisa. - Oi – disse com um sorriso enorme. - Oi, o que eu... o que você tá fazendo aqui? – ele parecia confuso. - Você estava em coma Justin – disse séria. - Coma? Como assim? - Overdose de cocaina. - Ah... Eu, eu sinto muito. - Tudo bem, agora está tudo bem. - Em que mês nós estamos? - Em agosto ainda, você ficou duas semanas em coma. - E você está aqui desde então? - Sim, o Scooter me contatou e eu vim direto pra cá. - Eu sinto sua falta – ele disse e eu senti rancor em seu tom. - Eu também sinto sua falta Justin. Porque você fez isso ein? Porque se meteu nessa encrenca? – Já podia sentir minhas bochechas queimarem, e um nó se formar em minha garganta. - Eu não sei, quando eu vi, já era tarde demais e o vicio tinha tomado controle de mim. - Por favor, para, não faz mais isso, você sabe o quanto isso machuca as pessoas ao seu redor, inclusive eu – eu já chorava – Justin você está morrendo. - Não se preocupe, vaso ruim não quebra – ele disse tentando forçar uma piada, palhaço como sempre. Eu sorri sem vida, e ele secou minhas lágrimas. Depois, pegou em minha mão, e quando viu a aliança seu semblante mudou. - O que é isso? – não havia vida em seu olhar. - Eu vou me casar Justin. - Se casar? Mas tão cedo assim? – ele parecia nervoso. - É, eu tenho certeza da minha decisão. - Eu espero que você seja feliz – disse abaixando o olhar. - Ei, olha pra mim – disse pegando seu queixo e erguendo sua cabeça fazendo com que nossos olhares se encontrassem – eu nunca vou te esquecer ok? Quando eu estiver velha, vou me sentar com minhas netas, e contar pra elas do melhor namorado que eu já tive, que já fechou um estádio só pra assistir titanic comigo – ri fraco, e senti mais lágrimas cairem – eu sempre vou amar você, até a eternidade. Me levantei da cadeira e me sentei ao lado dele na cama, o abraçando. - Você sempre vai ser o amor da minha vida, obrigada por estar aqui comigo agora. – ele disse e eu não respondi, apenas o abracei mais forte. Ficamos naquela posição por alguns minutos até que eu me toquei. - Ah meu Deus Justin, você acordou – disse me soltando rapidamente de seus braços e me levantando dali. - Pelo que eu saiba sim – ele disse rindo e pela primeira vez eu percebi o quanto sentia falta do seu sorriso perfeito. - Não seu idiota, eu tenho que avisar pro seu médico. - Anão! Fica aqui comigo – ele pediu fazendo biquinho. - Espera criancinha – disse sorrindo – eu vou só chamar o médico. - OK – ele disse emburrado cruzando os braços. Ignorei a birra dele e fui direto até a sala do médico avisando que Justin tinha acordado. O médico surtou de felicidade e disse que iria lá em poucos minutos pra checá-lo e fazer alguns exames. Já que o Justin faria exames, eu iria pra casa comer alguma coisa e voltaria pra lá mais tarde. Fui até o quarto pra me despedir. - Hey – disse entrando no quarto – o médico já vem. Ele vai fazer alguns exames em você, então eu vou em casa tomar um banho e me trocar, e mais tarde eu volto. - Nãaaao. Você não precisa se trocar, tá linda assim. - Ah cala a boca, eu estou aqui desde ontem a noite. - Você passou a noite aqui? – ele perguntou surpreso. - Sim, porque a surpresa? - Nada – ele sorria mais intensamente agora, eu gostaria de ficar ali só observando seu sorriso. Me aproximei dele pra lhe dar um beijo da bochecha e me despedir quando ele segurou minha mão e disse: - Promete que vai me convidar pro seu casamento? – o que era pra ser um pedido um tanto carinhoso, soou mais como algo doloroso. - Sim claro, que pergunta idiota. - Obrigado. Eu espero mesmo que você nunca se esqueça de mim. Eu te amo, Selena. – ele ainda segurava minha mão, e me puxou pra mais perto de seu rosto. Eu podia sentir sua respiração batendo em meu rosto, eu sabia que ele ia me beijar, e permiti que ele fizesse isso. Ele foi se aproximando cada vez mais do meu rosto até que nossos lábios se encostaram. Eu sentia tanta falta daquilo, daquele beijo. O melhor beijo que eu já havia provado em toda a minha existência. Ele pediu passagem pra lingua e eu liberei. Meu coração estava acelerado como se fosse meu primeiro beijo. Uma de suas mãos estavam em minha cintura enquanto a outra acariciava meu rosto. Ele finalizou um beijo com um selinho e depois me abraçou – você sempre será o amor da minha vida – ele repetiu em um sussuro no meu ouvido. - Eu também te amo Justin Bieber, pra sempre. Me soltei dele e sai dali, logo no corredor me esbarrei com o médico e acenei pra ele que ia em direção ao quarto de Justin rodeado de vários enfermeiros. Não soube explicar, mas aquilo não soou como uma despedida comum. Uma sensação ruim tomou conta de mim, e eu não soube explicar o que era. Liguei pra que John me levasse pra casa, e em 10 minutos ele estava lá. Acho que ele pode perceber minha tristeza, então não perguntou nada. Quando eu cheguei em casa, tomei um banho quente e demorado. Coloquei uma regata e uma calça Jeans, e deixei meu cabelo molhado para que secasse naturalmente. Fui até a cozinha pegar algo pra comer, e fui até a sala. Ouvi meu celular tocando em algum canto daquela casa, e achei ele dentro da bolsa em cima da minha cama. Scooter era o nome que piscava na tela do celular. Eu não queria atender aquela ligação. Algo me diz que eu já sabia o que viria pela frente. - Alô? ... - O que? ... - NÃO É POSSIVEL, EU FALEI COM ELE POUCO MAIS DE UMA HORA ATRÁS. ... -Não pode ser... NÃO PODE SER – eu gritava em prantos. ... - Tudo bem, estou indo pra ai. Finalizei a ligação, e eu não conseguia me mover. A noticia parecia como uma bomba nuclear que tinha acabado de explodir. Eu não chorava. Eu não tinha reação. Ele estava bem ali, sorrindo com seu jeito sapeca menos de duas horas atrás. Não era possivel. Uma dor tomou conta de mim quando eu percebi que a despedida que tinha acontecido seria definitiva. Eu nunca mais falaria com ele. Eu nunca mais veria seus olhos cor de mel. Eu nunca mais ouviria sua risada perfeita, ou seu sorriso mais perfeito ainda. Ele se foi. Se foi pra sempre. Mais uma vez o perdi. Um vazio se formava em meu coração, um vazio que ninguem poderia preencher. 31 de agosto de 2018. O céu ganhou mais uma estrela. Uma estrela que brilhará mais que as outras, assim como sempre brilhou. Flashback off A falta que eu sinto desse imbecil, nada nunca pode curar. O mundo parou ao ouvir aquela noticia. Até mesmo os haters mais escrupulos de Justin pareciam respeitar sua morte. 7 bilhões de pessoas entraram de luto. Nos noticiarios era só disso que falavam. Beliebers se suicidaram. Algumas foram internadas porque entraram em depressão. Eu entendia, eu entendo a dor que elas sentiram. É como se arrancassem um pedaço de você. É como se seu coração sangrasse dentro do seu peito. Eu entendo perfeitamente. Como eu prometi naquela tarde, eu nunca esqueci dele. Todos os dias da minha vida eu me recordava das coisas que nós passamos, e do quanto eu amei ele. Como uma vez foi dito... Não há nada como nós, não há nada como você e eu juntos através da tempestade. E mesmo se nós tentarmos esquecer, o amor vai se lembrar de você, o amor vai se lembrar de mim. Itale † | Nação dos Selenators | Capas & Edições |
Posted on: Thu, 07 Nov 2013 10:35:34 +0000

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