Goiás autoriza formação de grupo de trabalho para combater - TopicsExpress



          

Goiás autoriza formação de grupo de trabalho para combater Helicoverpa Diagnóstico de infestação da praga Helicoverpa armigera em Goiás já é elaborado. O objetivo é conhecer amplamente as principais culturas e combater a doença, que ataca do feijão ao tomate. Por consequencia, a Portaria nº 42 declara emergência fitossanitária para algodão e soja, como atesta a pesquisadora Rossana Serrato Silva, uma das palestrantes de seminário realizado durante todo o dia de hoje (quinta-feira, 18), na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seagro). Também foi formado grupo de trabalho, por meio da Portaria 041, na tentativa de esboçar um plano emergencial, que auxilie na reversão dos impactos da praga. O encontro tem como moderador, logo mais, o secretário Antônio Flávio Camilo de Lima (Agricultura), que participa de mesa redonda alusiva ao tema. O 1º Seminário Helicoverpa armigera reúne no auditório da Seagro produtores rurais, agrônomos e estudantes de agronomia, biólogos e representantes de instituições públicas e privadas, dentre outras. O objetivo é ampliar o debate em torno da doença, que se alastra à velocidade de mil quilômetros, em até três dias. Durante a abertura, no início da manhã, Lima referendou apoio às ações de combate. "O governo do Estado tem as suas responsabilidades, mas precisamos agir em conjunto, com várias entidades e técnicos, pois se trata de um problema novo, preocupante e parece que veio para ficar. Antes, tínhamos um vazio sanitário, agora temos praticamente uma segunda safra, no lugar da safrinha, e isso abre espaço para pragas, doenças e temos que aprender a lidar com isso”, alerta. Estiveram presentes durante a abertura do encontro o diretor da Escola da Agronomia da UFG, professor Robson Maia, o chefe-geral substituto da Embrapa Arroz e Feijão, Luis Fernando Estone, além do superintendente Federal da Agricultura em Goiás, Francisco Carlos de Assis. Presidentes da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, e da Agrodefesa, Antenor Nogueira, também na plateia. Schreiner diz que esse é mais um desafio a ser superado pelo segmento, que é tido como o setor mais competitivo do Brasil. “Nós tivemos prejuízos com a helicoverpa em Goiás, mas o que me alegra é a união de forças para superar essas barreiras, o Brasil tem a agricultura mais moderna do mundo. Hoje é um pontapé muito forte para buscar a solução para esse problema. Mais de 70% da economia goiana é agropecuária e nós temos orgulho disso”, frisa. A professora da UFG Cecília Czepack, entomologista, abriu o ciclo de palestras. Ela fez histórico do aparecimento da lagarta no Brasil, falou da provável origem na região do Mediterrâneo e das possíveis hipóteses de vinda para o Brasil, que podem ter sido via Argentina ou África, segundo especialistas. As formas de ataque da Helicoverpa, reprodução, identificação e quais são as pesquisas em andamento para controlar a praga em Goiás foram destaque na fala da professora.
Posted on: Thu, 18 Jul 2013 15:45:35 +0000

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