Goiás elabora plano de controle da Helicoverpa Dentro de 60 dias - TopicsExpress



          

Goiás elabora plano de controle da Helicoverpa Dentro de 60 dias deve ser apresentado o Plano de Ações de Controle da Praga Helicoverpa armigera em cultivos agrícolas no Estado de Goiás. O prazo foi definido na primeira reunião do Grupo de Trabalho formado para discutir a elaboração de mecanismos de controle da doença, que já motivou emergencia fitossanitária nas regiões produtivas do Estado. A decisão vai ao encontro do que preconiza a portaria 041/2013, do governo estadual. Participam 16 entidades, dentre elas a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). A próxima reunião do grupo está marcada para o dia 30, adianta o superintendente de Política Agrícola e Agronegócios da Seagro, João Pedro Fiorini. Dada a forte incidência em Goiás, por meio da Portaria nº 42 foi declarada emergência fitossanitária para algodão e soja, como atesta a pesquisadora Rossana Serrato Silva, da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), uma das palestrantes de seminário realizado durante todo o dia de ontem (quinta-feira, 18), na Seagro. Dados apresentados ao público, por ocasião do 1º Seminário Helicoverpa armigera, que reuniu no auditório da Seagro produtores rurais, agrônomos e estudantes de agronomia, biólogos e também representantes de instituições públicas e privadas, dentre outros. O objetivo é ampliar o debate em torno da doença, focando nas ações de combate. Durante a abertura, no início da manhã, o secretário Antônio Flávio Camilo de Lima (Seagro) referendou apoio às medidas. "O governo do Estado tem as suas responsabilidades, mas precisamos agir em conjunto, com várias entidades e técnicos, pois se trata de um problema novo, preocupante e parece que veio para ficar. Antes, tínhamos um vazio sanitário, agora temos praticamente uma segunda safra, no lugar da safrinha, e isso abre espaço para pragas, doenças e temos que aprender a lidar com isso”, alerta. Presentes o diretor da Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás (UFG), Robson Maia, o chefe-geral substituto da Embrapa Arroz e Feijão, Luis Fernando Estone, além do superintendente Federal da Agricultura em Goiás, Francisco Carlos de Assis. Presidentes da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, e da Agrodefesa, Antenor Nogueira, entre os convidados. Schreiner diz que esse é mais um desafio a ser superado pelo segmento, que é tido como o setor mais competitivo do Brasil. “Nós tivemos prejuízos com a helicoverpa em Goiás, mas o que me alegra é a união de forças para superar essas barreiras. O Brasil tem a agricultura mais moderna do mundo. Hoje [o seminário] é um pontapé muito forte para buscar a solução para esse problema. Mais de 70% da economia goiana é agropecuária e nós temos orgulho disso”, frisa. A professora da UFG Cecilia Czepak, entomologista, abriu o ciclo de palestras. Fez histórico do aparecimento da lagarta no Brasil, falou da provável origem na região do Mediterrâneo e das possíveis hipóteses de vinda para o Brasil, que podem ter sido via Argentina ou África, segundo especialistas. As formas de ataque da Helicoverpa, reprodução, identificação e quais são as pesquisas em andamento para controlar a praga em Goiás foram destacadas durante a apresentação.
Posted on: Mon, 22 Jul 2013 12:15:57 +0000

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