Guarda compartilhada Quando é melhor e por que optar pela guarda que dá poderes iguais para pai e mãe sobre os filhos, após a separação Em um passado não muito distante, durante o processo de divórcio de um casal, a definição de quem ficava com as crianças era bem previsível. Salvo raras exceções, os juízes determinavam que os filhos passassem a viver com a mãe, que obtinha a guarda unilateral, restando ao pai a convivência com eles nos finais de semana – geralmente alternados - e um poder menor de decisão sobre como deveriam ser educados. Toda essa história vem mudando aos olhos da Justiça e, principalmente, dos ex-casais que buscam um melhor equilíbrio na divisão de deveres e direitos em relação aos filhos. Assim, a opção pela guarda compartilhada se tornou uma tendência crescente. “Hoje, o homem quer participar ativamente da educação do filho e a guarda compartilhada é um instrumento bom para que isso ocorra. Ela é sensata, beneficia mais a criança e a decisão sobre tudo é dividida entre os genitores”, afirma Ronaldo Gotlib, advogado especialista em direito de família. No regime de guarda conjunta, pai e mãe têm o mesmo poder na criação dos filhos, bem como o direito de conviver com eles igualitariamente. A guarda compartilhada parece ser o modelo ideal para a família moderna. Se de um lado os homens desejam estar mais presentes na vida dos filhos, de outro, as mulheres, que hoje estão amplamente inseridas no mercado de trabalho, também necessitam partilhar as obrigações e responsabilidades referentes à prole. Entretanto, há casos em que a guarda unilateral ainda é a melhor alternativa.
Posted on: Sat, 22 Jun 2013 20:46:59 +0000
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