HELENA DE CONSTANTINOPLA (Mãe de Constantino Magno) Flavia - TopicsExpress



          

HELENA DE CONSTANTINOPLA (Mãe de Constantino Magno) Flavia Lulia Helena (Flávia Júlia Helena), conhecida pelos católicos romanos, como Santa Helena e, na História Geral, como Helena Augusta ou Helena de Constantinopla, nasceu em Drepanom (Bitínia) no ano de 250 d.C, falecendo em Constantinopla em 330 d.C. Era de família modesta para os padrões romanos, em Drepanon, pequena cidade da província de Bitínia, Ásia Menor, atual Turquia, vindo a conhecer Constâncio Cloro, de quem era sua serva, e ele jovem militar, e ainda não era o César de todo o Império Romano, não recebeu, em tal razão, nenhuma oposição familiar e política contrária ao casamento de ambos. Dizem alguns historiadores que Helena nunca foi casada com Constâncio, e jamais chegara a ser chamada de “Imperatriz de Roma”; que tal casamento apenas tivera um “reconhecimento”, porém, superficial por parte dos nobres e mesmo da população em si, porém, dessa união nascera Constantino que viria a ser o Grande Imperador, que seria conhecido como Magno (o Grande). Por motivos políticos, forçado pelos nobres da Corte, Constâncio viu-se obrigado a divorciar-se de Helena, casando-se com Flávia Maximiniana Thedora, filha natural do Imperador Maximiniano, embora haja historiadores a afirmar que era filha adotiva. Constâncio Cloro, a vista dessa união, foi nomeado como corregente do Império. Aconteceu que em 305 d.C. Seu filho Constantino, então casado com Flávia Maxima Fausta, assume o poder do Império Romano, com sede em Constantinopla, retirando a mãe do ostracismo em que vivia há treze anos, desde o divórcio, levando-a para a Corte, e dando-lhe, em 324, o título de “Augusta” o mesmo dado à sua nora. Constantino, o filho, deu-lhe tanto ou mais poder do que à própria Imperatriz, que ela promoveu e dirigiu a construção da nova Constantinopla, dotando-a dos mais elevados padrões e modernidade da época. Nesse período Helena converteu-se ao cristianismo, abandonando os cultos dos deuses romanos, a ponto de influenciar o filho, levando-o a publicar o “Edito de Milão” que concedia a todos a liberdade de culto (Muitos historiadores afirma que Constantino aceitou o culto cristão, mas a ele não se converteu, mesmo porque, à véspera de sua morte, se tem que, na condição de “Pontífice máximo”, ofereceu incenso aos deuses romanos. Muito próxima do Bispo Eusébio, Helena apoiou o “arianismo”, utilizando-se, inclusive, de finanças que repassou ao Bispo Eusébio para difundir a doutrina ariana. Constantino nomeia seu filho Crispus, de sua união com Minervina, união antes de seu casamento com Fausta, Governador da Gália no que recebeu todo o apoio da sua Mãe, a Augusta Helena, portando avó de Crispus. Veio acontecer, entretanto, que Constantino anos depois (326) o destituiu, mandando executá-lo, alegando que o jovem Governador (com 20 anos), tentara seduzir sua madrasta Fausta. Alguns historiadores afirmam que Helena vingou a morte do neto Crispus, mandando matar Fausta, mas, não há uma única prova cabal da veracidade desse fato. A verdade é que Fausta faleceu quando Helena tinha oitenta anos, e se encontrava com pleno vigor físico e intelectual, partindo para uma peregrinação à Palestina ainda sob o domínio romano. Sua preocupação foi buscar e identificar os locais onde teriam passados os principais acontecimentos na vida de Jesus Cristo, ordenando e dirigindo construções de Igrejas com a da Natividade em Belém, do Santo Sepulcro em Jerusalém, de depois regressou a Constantinopla, onde veio falecer (330). Seu filho levou seus despojos para serem sepultados em Roma, depositando-os, num belo “sarcófago” que hoje encontra-se no Museu do Vaticano. Considerada Santa pela Igreja Católica Apostólica Romana, sua data é comemorada amanhã.
Posted on: Sun, 18 Aug 2013 16:56:52 +0000

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