HEROIS ANONIMOS A primeira e espetacular vitória acabávamos de - TopicsExpress



          

HEROIS ANONIMOS A primeira e espetacular vitória acabávamos de conquistar: - A energia elétrica chegava em nosso setor, que denominávamos de “Setor Aeroporto”, pela existência de uma pista de aeronaves aqui construída. Não descuidamos de impor respeito de organização urbana no Setor. Sabíamos que a energia elétrica carregava o progresso urbano em seu bojo. Dentro de um semestre o numero de moradores do Setor, elevou-se de 17 iniciantes para mais de 200 moradores, obrigando o poder público colocar uma lente de grau para enxergar melhor o Setor. Com o intuito de manter a organização urbana em nossas portas locamos, em pleno cerradão, paralela à pista de avião, uma faixa de terras, com inicio na morada de Adeuvaldo e término na casa de Jacinto. Denominamo-la de Avenida Palmas, para ser concretizado no futuro pelo poder público, o que, mais tarde, se tornou realidade, para nossa alegria e conforto espiritual. A explosão demográfica do setor veio com a energia elétrica, mas era premente a necessidade dos meios de comunicação por telefonia fixa. Isolados do mundo, com comunicação somente através a palavra escrita. Orelhões somente em Tocantinia e Miracema. Havia ausência inclusive de um posto dos Correios. O cabo de fibra ótima em direção ao Pará, já ultrapassava Porto Nacional. A firma construtora passa um pouco de mel nas nossas bocas informando que podíamos requerer instalação de aparelhos de telefonia fixo e tão logo o cabo chegasse a Lajeado seriam instalados todos os aparelhos. A procura de atendimento para as dezenas de pedidos de telefones para o setor aeroporto levou a Prefeitura a diligenciar no sentido de cumprir todas as exigências da Concessionária de serviços urbanos (telefonia) postando e urbanizando toda a área do setor em questão dotando-o de energia elétrica em todas as suas Avenidas e ruas, inclusive elaborando os respectivos mapas. Mesmo assim a Concessionária não atendeu às reivindicações do Setor. Só instalaria qualquer aparelho na área, com a sua inclusão num plano de expansão da Empresa e, mesmo assim, se houvesse uma contrapartida da Prefeitura. Imediatamente, o Senhor Prefeito providenciou as assinaturas para cumprimento dessas normas (?) sanando mais algumas dificuldades impostas. A novela deveria ter fim exatamente aí ao final do cumprimento de todas as exigências ao poder público, já carente de recursos; tirando de um Município pobre alguns quilos de alimento, vital para a sobrevivência de muitas crianças desassistidas, é uma desumanidade injustificável. Assim, sem ações dignas e honestas, jamais acabaremos com a fome neste País. Desta maneira não haverá distribuição de rendas e sim mais acúmulo porque esse dinheiro pago pelo poder público – um poste que seja – ou uma quantia qualquer paga por um particular, além do estabelecido em contrato de privatização, será somada ao não menos expressivo lucro das concessionárias. Morre de fome uma criança a cada tostão que lhe é negado. Salvo melhor juízo, não haveria necessidade de percorrer caminhos tão cheios de obstáculos. Uma olhadela nos contratos de privatizações nos esclarece quais são as obrigações e os deveres das Concessionárias de serviços públicos e citaremos apenas uma dessas obrigações, que é dotar de orelhão (aparelhos públicos) locais desprovidos de linhas públicas). O cabo ótico chega a Lajeado, instalam poucos telefones fixos na cidade e suspendem os trabalhos sob alegação de não haver, segundo a firma do Senhor Daniel Dantas (lembram-se? - Famoso caso de corrupção através o Banco Oportunity), uma expansão de rede. Conseguimos, com muita luta, dois orelhões aqui para o setor. Várias escaramuças com correspondências, de cunho agressivo entre os moradores do Setor Aeroporto e a Cia de Telefonia ensejaram. Todas em vão, somente acusações e defesas mal construídas.
Posted on: Sun, 15 Sep 2013 10:04:32 +0000

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