Hoje a Igreja celebra para você a memória de Santo Estêvão, rei apostólico da Hungria. Com esse nosso irmão na fé, louvemos o Senhor. O santo de hoje viveu no final do primeiro milênio, época extremamente agitada. Ondas de invasões bárbaras, provenientes da Ásia, ameaçavam com suas expedições predatórias o centro da Europa. Mas, felizmente, foram detidas pelos reis da Alemanha e da França. Eram tribos magíares, que acabavam de se instalar na atual região da Hungria. Aí tiveram contato com o Cristianismo, já trazido um século antes por São Cirilo e São Metódio. Tiveram como organizador e orientador Santo Estêvão. Era ao mesmo tempo guerreiro, político e estadista. Depois de batizado, soube unificar as tribos dispersas em constante conflito. A doutrinação lenta e progressiva do Cristianismo foi a chave para a paz e a justiça. Estevão confiou a Evangelização aos monges beneditinos. Destacou-se, também, pela caridade com os pobres, que ele socorria pessoalmente. Estevão, ao mesmo tempo que estadista, era um homem possuído pela força íntima da fé. Sua profunda religiosidade se manifestou sobretudo na construção de igrejas e mosteiros, no respeito à hierarquia eclesiástica, na divulgação do culto a Virgem Maria e no zelo pela fé cristã. Sua devoção particular a Nossa Senhora e sua humildade o levavam a depor simbolicamente, todos os anos, o seu cargo, aos pés da Virgem Maria, na Igreja de São Martinho. Isso fez com que o povo o venerasse logo depois de sua morte. Seu túmulo foi meta das grandes peregrinações vindas da Hungria e outras nações vizinhas. Até hoje, Santo Estevão continua sendo considerado a esperança do povo húngaro, que o venera com gratidão. É dever de todos nós como Santo Estevão, lutarmos pela unificação e não pela divisão. A generosidade, a humildade e a devoção a Nossa Senhora são a garantia de serviço ao povo e de aceitação por parte de Deus.
Posted on: Fri, 16 Aug 2013 15:29:05 +0000
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