Hoje caminhando pela mais paulista das avenidas, no parque - TopicsExpress



          

Hoje caminhando pela mais paulista das avenidas, no parque Trianon, representante de um pedaço da mata atlântica em nossa metrópole, escuto um cantor de rua, muito bom, a entoar “um hino” que me remeteu aos anos de pré-adolescência onde imperava a ditadura militar. Aos poucos ouvindo a canção a traçando mentalmente um paralelo com a situação atual de nosso país, lagrimas escorreram pela minha face, porém com orgulho por fazer parte daquela que hoje, é a história da nossa nação. A ditadura militar foi um cancro, porém, acredito que hoje a corrupção, encabeçada pelos mensaleiros e por partidos da aliança governamental, seja ainda pior, pois percentualmente esteja atingindo ainda mais pessoas que nas décadas de 60 e 70 (90 milhões x 200 milhões atuais). Em décadas passadas, lutei silenciosamente, na esperança de ver esta nação progredir e atingir um grau de maturidade política onde os corruptos são punidos com prisões exemplares. Senti-me enganado, quando dei o voto de confiança em um partido que defendia tudo aquilo em que eu acreditava, e fazer tudo aquilo que condeno por princípios de caráter. Sinto asco por políticos que se aproveitam de suas posições para obter favorecimentos, e a minha indignação é ainda maior quanto maior é o cargo. Geraldo Vandré foi um grande compositor que nos faz falta nos dias de hoje. Gostaria imensamente que ele voltasse de sua clausura e nos presenteasse com suas idéias e sabedoria. youtube/watch?v=PDWuwh6edkY Segue a letra do “hino” Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores Geraldo Vandré Caminhando e cantando E seguindo a canção Somos todos iguais Braços dados ou não Nas escolas, nas ruas Campos, construções Caminhando e cantando E seguindo a canção Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer Pelos campos há fome Em grandes plantações Pelas ruas marchando Indecisos cordões Ainda fazem da flor Seu mais forte refrão E acreditam nas flores Vencendo o canhão Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer Há soldados armados Amados ou não Quase todos perdidos De armas na mão Nos quartéis lhes ensinam Uma antiga lição: De morrer pela pátria E viver sem razão Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer Nas escolas, nas ruas Campos, construções Somos todos soldados Armados ou não Caminhando e cantando E seguindo a canção Somos todos iguais Braços dados ou não Os amores na mente As flores no chão A certeza na frente A história na mão Caminhando e cantando E seguindo a canção Aprendendo e ensinando Uma nova lição Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer
Posted on: Sun, 07 Jul 2013 22:45:48 +0000

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