Hoje, dia 18-09-2013, vamos pensar que está tudo bem. O tempo vai fazendo calor mesmo com o Outono aí à porta o que já não é mau face ao outro tempo que de dificuldades vai sendo feito. 1- Na política continuam os ataques ao povo nomeadamente aos “estigmatizados” trabalhadores do Estado. Eles são os da mobilidade a que chamam "requalificação" para o caminho do desemprego ou são os reformados que vão levando no corpo através de cortes nas suas pensões que configuram uma inaceitável quebra de contrato protagonizada pelo Estado. O governo fala de convergência entre o setor público e privado mas ao que assistimos é a negação dos direitos que foram adquiridos por largos anos de descontos. A convergência, segundo se sabe, já começou há muito tempo com a introdução de novas regras no setor público para as novas admissões. Quando se pretende retirar direitos aos trabalhadores antigos cujo contrato tinha outras regras, que não as novas, estamos perante uma violação grave dessas regras. Não é honesto da parte do governo ter este comportamento que penaliza, de forma brutal, as famílias dos “grisalhos” que o dissimulado e irrevogável ministro de meia tigela, Paulo Portas, em tempos recentes disse defender com unhas e dentes... 2- No desporto, em que o futebol é rei, através da palermice de alguém que é (!?) agente desportivo, vieram à baila as comparações sobre quem é o melhor futebolista português de sempre entre Eusébio, Figo e Cristiano Ronaldo. A que propósito surgiu na imprensa este despropositado escrutínio? É tão imbecil a comparação como imbecil é quem a lançou para a praça pública! Cada entidade que se destaca dos demais, numa determinada época, seja em que área de atividade for, marca sempre esse tempo, a sua geração… a sua época. Em tempos bem longínquos houve muitos famosos, nomeadamente na música e na pintura, cujo nome e fama perdura e irá perdurar para sempre. Nesse tempo os destaques eram muito mais raros pelo que a sua marca de época ficou gravada bem fundo. Hoje em dia, os virtuosos são muitos, são bons mas muito mais mediáticos e fruto dos tempos em que a fama e celebridade são fugazes. Neste tempo de avanços tecnológicos quase diários, o sucesso também se constrói e desconstrói rapidamente, muito por culpa da tal mediatização a que estamos sujeitos. No caso dos nossos jogadores de futebol, Eusébio e Figo, o seu sucesso e fama foram construídos sobre pilares sólidos que o tempo não irá destruir. Quanto a Ronaldo continuamos a seguir a sua carreira que, por certo, irá ser também de grande solidez e notoriedade. Começou a Liga dos Campeões Europeus sendo que o Benfica já deu o primeiro passo cumprindo o principal objetivo que foi a conquista dos três pontos e um milhão de euros para os cofres do clube. Foi um jogo mais conseguido na primeira parte e mais encolhido na segunda. Para começar não foi mau dado que a vitória foi importante para a dura caminhada que ainda falta percorrer. Hoje, em Viena de Áustria, entra em ação o FC Porto. Apesar de ir ter pela frente um adversário, à priori, mais fraco, não é de fiar em facilidades. É importante ganhar o jogo pelas mesmas razões já atrás apontadas em relação ao Benfica. No campeonato português da primeira liga quero destacar, pelos piores motivos, a entrevista que o presidente do Sporting deu a um jornal desportivo. Numa antevisão ao jogo entre o FC Porto e Sporting a realizar na oitava jornada, Bruno Carvalho disse esperar e desejar um clima hostil em relação à equipa do Sporting. Ora, antecipar cenários de hostilidade quando ainda faltam algumas semanas para o jogo não abona nada de bom para o clima de paz tantas vezes apregoado e desejado para o futebol português. O presidente do Sporting devia, isso sim, pautar a sua ação de agente desportivo com a responsabilidade inerente ao cargo que ocupa. O Sr. Bruno Carvalho pode até ser rei no reino do leão mas, ainda é um presidente sem estatuto senão, não dizia tais bacoradas!... Aquilo que se exige a um presidente de um clube de futebol é algo mais ponderado, ou seja, um discurso com mais elevação. Qualquer clima de hostilidade é aquilo que efetivamente não se deve desejar. O presidente do Sporting anda em estado de graça e permite-se dizer coisas… devia era dizer que espera que seja um grande jogo de futebol onde as hostilidades não devem ter espaço nem lugar. O futebol é apenas um desporto jogado dentro de quatro linhas, não é uma guerra!...
Posted on: Wed, 18 Sep 2013 17:17:37 +0000
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