Hoje é dia do Soldado e para lembra que mesmo sem guerras - TopicsExpress



          

Hoje é dia do Soldado e para lembra que mesmo sem guerras prestamos inestimável serviço a nação brasileiro copio o poema do Cel Fagundes que foi uma resposta a Geraldo Vandré na musica - Para não dizer que não falei de flores - Parafraseando Vandré digo - Para vocês que pensam que me apoiam vaiando eu fiz esse poema....Feliz dia do Soldado Brasileiro1 - Eu sempre gostei de arte música e do violão! Por isso peço atenção Ao pobre e singelo aparte. Que mando cá desta parte Do fundo do coração Ouvindo a tua canção Que fala sobre os soldados E julgas - pelo teu lado "Perdidos de armas na mão..." 2 - E vendo a toada bonita Que deste ao Maracanã Não pude ficar teu fã No meio de tanta grita, Pois eu conheço a desdita Ao longo desta Nação E sei que as armas na mão Não andam sem resultado. Bendigo todo o soldado Que cruza o nosso torrão. 3 - Não vi soldados perdidos Na vastidão deste chão, Se existem armas na mão Também existem bandidos... Gente que perde o sentido Banhada em tola vaidade E muito cedo se invade Por cantilenas descrentes Falando em nomes de gentes Que nunca viu de verdade! 4 - Andei por vales e serras Sertões, caatingas e matas... Não trago o ouro nem prata... Do fundo de tantas terras. Fui muito feliz na guerra E fiz gigantesca obra A qual me deixa de sobra Bom saldo na vida eterna Pois trago a marca na perna De três picadas de cobra... 5 - Vibrei de emoção um dia Ouvindo um primeiro trem E a gente que o viu também Chorava ali de alegria. E em cada apitar sentia O raio de nova aurora Dos novos Brasis que agora, Surgiam naquelas frentes No meio daquela gente Que sofre mais do que chora. 6 - Levei à Amazônia as cores Do nosso verde e amarelo Fiz nosso Brasil mais belo No passo dos meus tratores. Semeei milhares de flores Em terra virgem nativa Que a gente verde oliva Pisava por vez primeira Levando junto à Bandeira Mensagem mais que altiva. 7 - Semeei milhões de dormentes Sulcando brasileira. Fiz coisas que na verdade Nem eram para um tenente! Fiz partos e arranquei dentes... Dei aulas, semente e pão. Do povo - fiz a Nação E agora vem um Vandré Dizendo que é tudo em vão! 8 - Por isso sem ter violão Também fabrico protesto Pois vejo neste teu gesto Pobreza de coração... Que lança só confusão No meio do povo inculto Mas nada constrói de vulto Olhando a tua Nação. Que te dá paz, luz e pão Enquanto bradas estulto. 9 - Que trazes junto contigo Além do violão e o ouro? Cantando com tal desdouro Quem nunca negou-te abrigo Quisera ver-te comigo No fundo lá das fronteiras! Levando a nossa Bandeira A terras de gente nossa E ver se ainda essa bossa Ladrava dessa maneira. 10-Que sabes tu de pobreza? Que sabes tu de Nação? Se os passos que dás no chão Nem sempre vêm com firmeza Jamais sentiste na mesa A falta do vinho e do pão E agora vens ao violão Com ares lá do Calvário Fazer da asneira um hinário Em nome desta Nação... 11-Não temos velhas lições No culto da tradição. Pois ela forja a Nação O povo das multidões Mas tuas fracas canções Não sentem que esse argumento É chama, é calor, é alento É tudo nos bons ideais Dos bons soldados leais Que ofendes neste momento 12-Nação é povo idealista Nação - é feita de ideais Não são cantigas banais Das folhas de uma revista Ninguém de pequena vista Verá fundamento ou graça Nas coisas que dão à raça Sabor de grande Nação São coisas que o teu violão Não troca pela cachaça... 13-Tu nunca viste outra frente Sem ser a do castelinho Por entre copos de vinho Por entre uísque fluente. Mal sabes que toda gente "Perdidas de armas na mão" É que te assegura o pão De filho de papai rico E evitam calar teu bico De arauto da ingratidão. 14-Coitado de ti, meu filho Que enterra nobre alento Com gritos, sem fundamento Que tanto te ofusca o brilho Tu nunca viste em teu brilho O pranto, a tristeza, a dor Rodando em rico motor Com o sol e praia por lema: O sol lá de Ipanema A praia lá do Arpoador... 15-Enquanto aumentas a prata Na pompa dos festivais Há gente boa demais Lutando por entre as matas Levando vidinha ingrata Sem água, sem luz, sem pão Pregando a "velha lição" Que aquilo é terra da gente E alguém precisa ir à frente Porque milhares não vão. 16-Alguém precisa ter raça Porque milhares não têm! Alguém precisa também Zelar por toda esta massa Antes que a voz da desgraça Espalhe cantos bestiais E à sombra dos festivais Cultivem gritos de guerra Fazendo de nossa terra Sepulcro dos bons ideais. 17-Por isso faz heresia Quem julga velha lição Que foi-me posta na mão Nos bancos da Academia E hei de sentir um dia De ver meu Brasil de pé Embora vários Vandrés Se ponham no seu caminho Tentando lançar espinhos Nas flores da nossa fé. 18-As flores que não mataste Quando pisaste sobre elas Pois são mais fortes e belas Que aquelas que lá semeaste As tuas nascem sem haste Sem brilho, sem luz, sem nada As minhas nascem douradas Com muito mais fundamento Deixando as tuas ao vento Na poeira da minha estrada. 19-Desculpa se de meu posto Respondo como soldado, Não pude ficar calado Com tal ofensa no rosto Senti profundo desgosto Nos gritos da multidão E vi que as armas na mão Não podem ficar de lado Bendigo a voz do soldado Que faz de um povo - a Nação! (Itajubá, MG.- 10-11-68- João Batista da Silva Fagundes - Capitão Engenheiro)
Posted on: Sun, 25 Aug 2013 22:53:57 +0000

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