Humberto de Alencar Castello Branco Nasceu em 1897 em Fortaleza. - TopicsExpress



          

Humberto de Alencar Castello Branco Nasceu em 1897 em Fortaleza. Foi o primeiro presidente da República do Regime Militar de 1964. Desde pequeno Castello Branco teve formação militar. Estudou com Arthur da Costa e Silva, a quem, mais tarde, transferiu o poder ao deixar a Presidência da República. Era da ala moderada dos militares e achava que o regime de exceção não deveria se prolongar demasiadamente - durou até 1985. Homem culto, gostava de teatro e literatura. O impasse de um regime militar refletiu na postura de Castello Branco. O primeiro presidente da ditadura a se instalar no poder (64-67), tomou atitudes ásperas, que decorreram em reações de alguns governantes, insatisfeitos com suas ações. Eles nutriam ódio aos militares que tomaram o poder em 1964. O povo, inconformado, era atingido com a dureza de seus atos. O ex- presidente da República Juscelino Kubitschek explicitou seu incalculável desgosto em suas cartas, que foram publicadas no livro "Juscelino Kubitschek - Onde está a verdade?", lançado pela Editora Vozes, de Serafim Jardim. Ele referia-se a Castello Branco como "monstro", "gorila-mor do Palácio do Planalto", "corcunda" e "figura repelente". Trajetória Durante o governo de João Goulart, Castello Branco chegou a general. Foi reformado no posto de marechal, quando Jango caiu, pelo golpe militar. O Congresso elegeu-o presidente, assumindo o cargo no dia 11 de abril de 1964. Apoiado no Ato Institucional nº 1, cassou mandatos e direitos políticos - como os do ex-presidente Juscelino Kubitschek - suspendeu garantias constitucionais, dissolveu os partidos, acabou com as eleições diretas para os cargos executivos e intervém em sindicatos e associações civis. Em 15 de março de 1967 passou o poder ao general Costa e Silva, na época, seu ministro do Exército. Quatro meses depois morreu num desastre aéreo no Ceará. Ao morrer, a 18 de julho de 1967, deixou um acervo de três mil documentos escritos, incluindo cartas pessoais e manuscritos reservados. Ironias do destino Ao sair da casa da escritora Rachel de Queiroz, em Quixadá, no Ceará, custou a aceitar a carona num avião do governo estadual até Fortaleza. "Não sou mais presidente, preferia ir de trem." Perto do pouso, um jato da FAB tocou na asa do aparelho e o desgovernou, causando a queda que matou Castello. O desastre foi atribuído à falha do controle de vôo. Mas há quem diga que foi um atentado...
Posted on: Fri, 20 Sep 2013 15:30:45 +0000

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